A Imparcialidade Autoavaliada: as arguições de impedimento e suspeição no Supremo Tribunal Federal
DOI:
https://doi.org/10.5335/rjd.v35i2.7862Palavras-chave:
Supremo Tribunal Federal; Suspeição e Impedimento; Imparcialidade Judicial.Resumo
Um dos pontos cegos da tradicional justificativa da autoridade jurisdicional do Supremo Tribunal Federal está na descrição da função e do uso discursivo da sua própria imparcialidade. A partir da aproximação aos dados e discursos relativos à forma como a Corte decide sobre as condições da atuação de seus ministros, este artigo procura preencher essa lacuna ao observar o modo peculiar da articulação paradoxal entre o direito e política refletida no discurso decisório do STF. Para tanto, o trabalho adotou uma abordagem metodológica com enfoque próprio de pesquisa quantitativa. Foram levantadas todas as decisões que encerram os incidentes de suspeição e impedimento no Tribunal, destacando os critérios deliberativos, o poder de agenda da Presidência da Corte e, em especial, a capacidade de reforço da confiança no desempenho imparcial da jurisdição. Por fim, procura-se apresentar um diagnóstico claro do déficit de visibilidade da imparcialidade dos ministros e o seu impacto para a legitimação das respostas da Corte no exercício da jurisdição constitucional.Downloads
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Publicado
31-08-2021
Como Citar
Carvalho, A. D. Z. de. (2021). A Imparcialidade Autoavaliada: as arguições de impedimento e suspeição no Supremo Tribunal Federal. Revista Justiça Do Direito, 35(2), 288-317. https://doi.org/10.5335/rjd.v35i2.7862
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Artigos
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