Revista História: Debates e Tendências
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Revista História Debates e TendênciasUniversidade de Passo Fundopt-BRRevista História: Debates e Tendências1517-2856<a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/"><img alt="Licença Creative Commons" style="border-width:0" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" /></a><br />Todos os artigos estão licenciados com a licença <a rel="license" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).APRESENTAÇÃO
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Gérson Wasen FragaFernando Gutiérrez Chico
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2024-12-192024-12-19243050910.5335/hdtv.24n.3.16579ASSOCIATIVISMO ESPORTIVO NO RIO GRANDE DO SUL (1867-1918)
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<p>O fenômeno do associativismo esportivo, no Rio Grande do Sul, Brasil, tem, como marco histórico, o ano de 1867, quando foi fundada a primeira sociedade de ginástica em Porto Alegre. Na época, esta associação foi nomeada <em>Turnerbund </em>e oferecia a prática do <em>Turnen</em>, além de outras atividades sociais. A <em>Turnerbund</em> foi uma referência para as demais sociedades de ginástica estabelecidas no Rio Grande do Sul. Até o final do século XIX, constitui-se uma rede das sociedades de ginástica no estado, a qual sofreu forte abalo em consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O objetivo do estudo é investigar as configurações das sociedades de ginástica no Rio Grande do Sul, no período de 1867 até 1918. Com alicerce em preceitos históricos e socioculturais, foram analisados indícios em documentos impressos, de maneira especial no jornal <em>Kolonie</em>.</p>Ester Liberato PereiraJanice Zarpellon MazoTuany Defaveri Begossi
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2024-12-192024-12-19243102610.5335/hdtv.24n.3.16574ENTRE AMADORES E PROFISSIONAIS
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<p>A noção de amadorismo comporta distintos significados. Ao longo da história do esporte olímpico, o amadorismo esteve cercado de controvérsias e experimentou o apogeu e o declínio. Neste artigo, a partir de revisão bibliográfica, analisam-se as raízes históricas e sociais do amadorismo no esporte, destacando o papel do Comitê Olímpico Internacional na definição desse conceito, seu viés de exclusão social e suas implicações morais e éticas. O artigo aborda ainda a transição para o profissionalismo no esporte olímpico, considerando as condições culturais e políticas que permitiram esse processo.</p>Fausto Amaro Ribeiro Picoreli Montanha
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2024-12-192024-12-19243274410.5335/hdtv.24n.3.16086ESPORTE E POLÍTICA EXTERNA EM CUBA NAS DÉCADAS DE 1970 E 1980
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<p>O presente artigo contém uma análise acerca do papel desempenhado pelo esporte na política externa cubana durante as décadas de 1970 e 1980. A reconstrução histórica dos nexos entre esporte e política externa em Cuba foi formulada com base nos resultados de um trabalho de investigação e análise junto aos documentos outrora secretos do governo dos Estados Unidos. Durante o recorte histórico deste artigo, o intercâmbio esportivo cubano incluiu o envio e o recebimento de equipes e delegações esportivas, a formação de especialistas esportivos estrangeiros dentro de Cuba, o aumento da presença de treinadores estrangeiros atuando no esporte cubano, o envio de treinadores cubanos para o exterior, e a construção de infraestrutura esportiva em outros países do Terceiro Mundo.</p>Renato Beschizza Valentin
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2024-12-192024-12-19243456210.5335/hdtv.24n.3.16285EXPERIÊNCIAS DO FUTEBOL NAS FRONTEIRAS MERIDIONAIS NO INÍCIO DO SÉCULO XX
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<p>O presente trabalho visa compreender as experiências de futebol na fronteira do Brasil com o Uruguai, principalmente nas cidades de Santana do Livramento/ Rivera e Quaraí/Artigas no início do século XX. Realizando uma pesquisa a partir de periódicos, atas das ligas fundadas nas cidades uruguaias e da memória local, procura-se estabelecer elementos para a compreensão de experiências atreladas ao desenvolvimento deste esporte em espaços e contextos geralmente negligenciados pela historiografia. A ideia é compreender as diversas formas como os indivíduos manejavam suas práticas e seus interesses em diversas situações na região da fronteira. Os casos dessas cidades nos mostram intercâmbios de experiências de futebol que nos apresentam outras possibilidades para a compreensão das dinâmicas esportivas no país.</p>João Manuel Casquinha Malaia Santos
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2024-12-192024-12-19243638010.5335/hdtv.24n.3.16575“GRE-NAL É GRENAL!”
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<p>O futebol do Rio Grande do Sul reproduzia simbolicamente a “pequena pátria” em um passado idealizado: jogado por homens que tinham uma tradição de enfrentamento com os rigores da natureza e com os antigos inimigos nas guerras platinas. Os jogos de futebol incorporavam aqueles atributos que tinham sido conferidos aos gaúchos do passado, e o esporte no estado tinha características próprias que, se não eram necessariamente opostas àquelas pensadas para o “estilo brasileiro”, não se confundiam com estas. A identidade regional se fazia presente de forma marcante no futebol que passou a merecer o adjetivo de “gaúcho”, uma projeção mitificada do pasado. No Rio Grande do Sul a adesão aos clubes de futebol do estado é maior que aquelas dos demais. Também existe uma acentuada bipolarização, que é assemelhada àquela que ocorre na política, também ela uma semelhança com os vizinhos do Rio da Prata. Assim, a característica principal do futebol “gaúcho” é a própria rivalidade extremada entre os principais clubes. Então Gre-Nal é Grenal!</p>Cesar Augusto Barcellos Guazzelli
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2024-12-192024-12-192438111010.5335/hdtv.24n.3.16576ESPORTE E MODERNIDADE
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<p>Este estudo teve por objetivo analisar comparativamente a relação entre a construção de projetos de modernidade e a conformação do campo esportivo no Rio de Janeiro e em Salvador, no contexto dos governos Pereira Passos (1902-1906) e J. J. Seabra (1912-1916), respectivamente. A investigação justifica-se por se tratar de duas cidades historicamente importantes para o país, bem como pela ausência de estudos correlatos. Assim, a análise comparada é o aspecto mais original deste texto. Como fontes examinamos jornais de circulação diária<em>, </em>como também alguns trabalhos já consolidados e publicados na área. Concluímos que no Rio de Janeiro o campo esportivo desenvolveu-se em ampla relação com o processo de modernização, enquanto na Bahia essa relação foi menos significativa, com menor desenvolvimento esportivo.</p>Coriolano Pereira da Rocha Junior
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2024-12-192024-12-1924311112610.5335/hdtv.24n.3.16207GAZETA MÉDICA DA BAHIA
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<p>Nosso estudo buscou compreender quais as representações de corpo presentes nas edições da <em>Gazeta Médica da Bahia</em>, e as relações entre uma educação do corpo centrada nos ideais modernizadores, procurando localizar o debate acerca da ginástica e de outras práticas corporais em Salvador, inicialmente. A <em>Gazeta</em> foi o periódico científico específico com maior duração e de maior circulação no Brasil, na segunda metade do século XIX. Aqui, delimitamos nosso estudo no primeiro ciclo de produção da <em>GMB</em>: 1866 quando surgiu e 1934, ano em que os direitos da Revista foram passados para Faculdade de Medicina da Bahia (FAMEB). Para tanto, nos embasamos na metodologia da História Cultural, tendo o conceito de Representação como central para nossa análise. Argumentamos, assim, que as representações de corpo da <em>GMB</em> sinalizam um processo de modernização de Salvador e da própria medicina na Bahia e no Brasil.</p>Aline Gomes Machado
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2024-12-192024-12-1924312715010.5335/hdtv.24n.3.16577A CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO GOIANA DE ESPORTES E A INSTITUCIONALIZAÇÃO ESPORTIVA NA NOVA CAPITAL
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<p>O estudo explora o surgimento e ações da Associação Goiana de Esportes (AGE) na cidade de Goiânia, capital de Goiás a partir de 1937. Para isso, é observada a conjuntura política no estado no período de 1939 até 1941, recorte histórico que leva em conta o ano de criação da entidade até o momento em que teve sua denominação alterada para Federação Goiana de Futebol (FGF). Como fontes de pesquisa, além de publicações acadêmicas historiográficas, pesa o aporte da imprensa escrita, em destaque o jornal <em>O popular</em> e o periódico <em>Correio Oficial</em>, este último, veículo de comunicação formal do poder estadual à época. A Associação Goiana de Esportes surgiu da iniciativa de grupos de elites em parceria com o poder público local e almejavam adequar o esporte goiano (principalmente o futebol) aos moldes daquele praticado em maiores centros urbanos do país.</p>Jean Carlo Ribeiro
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2024-12-192024-12-1924315116610.5335/hdtv.24n.3.16343DA “DISCIPLINA” À “ARTE” DO FOOTBALL MULATO
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<p>A Copa do Mundo é um cenário propício para a disputa de narrativas sobre as nações. Acreditamos que a atração exercida pela Copa do Mundo está baseada justamente na crença de que onze jogadores representariam toda uma nação, metaforizando crenças e imaginários sociais sobre os países. No Brasil, desde 1938 a competição se estabeleceu como um ritual nacional. Neste artigo, analisamos como três jornais brasileiros construíram a narrativa sobre o técnico da seleção em 1938: Adhemar Pimenta. Através da Análise Crítica de Narrativas, analisamos, dentre as 256 reportagens sobre a seleção, as 71 que se referiam ao treinador. Adhemar, inicialmente exaltado por ser o representante tecnocrata e disciplinador, “teria perdido” para os jogadores, metaforizados por Lêonidas, indicando relações sociais, disputas e identidades que a competição suscita.</p>Filipe Fernandes Ribeiro MostaroRonaldo George Helal
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2024-12-192024-12-1924316718310.5335/hdtv.24n.3.16480VIOLÊNCIAS NO FUTEBOL BRASILEIRO
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<p>Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no Observatório Social do Futebol da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O texto registra e analisa casos de violência física relacionados ao futebol masculino profissional, disputado em território brasileiro durante o ano de 2023. Para a análise dos dados, fizemos um levantamento sistemático de matérias jornalísticas. Entre os resultados obtidos, conseguimos identificar um conjunto de padrões, como a prevalência de ocorrências entre torcedores de times diferentes e em regiões distantes dos estádios de futebol. Também registramos casos de vítimas fatais. Esperamos colaborar na formulação de políticas públicas e diagnósticos técnicos no campo da segurança esportiva. Em vista disso, encerramos o artigo com uma lista de sugestões de medidas e pontos de atenção.</p>Nicolás Eduardo Cabrera DuranRaquel de Oliveira Sousa
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2024-12-192024-12-1924318420410.5335/hdtv.24n.3.164027 A 1
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<p>Passados dez anos da derrota da seleção brasileira de futebol diante da Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014 pelo placar de 7 a 1, propõe-se compreender a sociedade brasileira a partir da derrota em um jogo de futebol. Por meio de pesquisa bibliográfica, e utilizando como referência principal a sociologia configuracional de Norbert Elias, buscou-se explorar os motivos pelos quais o futebol tem sido negligenciado pelas ciências humanas, a importância do desporto como forma de excitação na modernidade e a maneira como o futebol moderno se desenvolveu, em um processo contínuo de racionalização. Localizado o elemento de análise e utilizando as ideias presentes na teoria de Max Weber, e no conceito de Homem Cordial de Sérgio Buarque de Holanda, percebe-se que o conceito de racionalidade associado à transformação do futebol em business entra em choque com uma representação social do futebol no Brasil, mais propenso ao individualismo do drible do que à coletividade da assistência. Pode-se concluir ainda que o futebol está em configuração social, ou seja, em posição de interdependência com outras esferas sociais, como a política e a mídia.</p>Geovane Ferreira GomesMarsiel Pacífico
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2024-12-192024-12-1924320522110.5335/hdtv.24n.3.16394SUMÁRIO
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2024-12-192024-12-19243010410.5335/hdtv.24n.3.16578