https://seer.upf.br/index.php/rhdt/issue/feedRevista História: Debates e Tendências2024-08-31T23:59:10-03:00Prof. Dr. Alessandro Batistellarevistahdt@upf.brOpen Journal SystemsRevista História Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/15761História social da propriedade urbana2024-08-12T11:56:12-03:00Diego José Baccin51222@upf.br<p><span style="font-weight: 400;">Apresento uma discussão que visa problematizar alguns aspectos sobre a história social da propriedade a partir das condições de acesso e permanência a terra na interface entre o campo e a cidade, na perspectiva de entendimento daquilo que estou a chamar de a “história social da propriedade urbana” ou a “questão agrária da propriedade citadina”. Tendo em vista que discussões recentes têm admitido uma elasticidade conceitual mais abrangente acerca do que hoje passa a ser aceito como problema de pesquisa no campo da História do Mundo Rural. Esta discussão visa explicitar com maior obstinação um lugar epistemológico de pesquisas que tem como foco a propriedade fundiária na consonância temática que envolva realidades citadinas no interior do campo de estudos do Mundo Rural, pensando especialmente as condições de formação e desenvolvimento da propriedade privada em solo citadino.</span></p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/15854Insights da industrialização tardia da periferia capitalista a partir das reflexões de Alice Amsden e Deepak Nayyar2024-07-09T20:32:08-03:00Águida Cristina Santos Almeidaaguida.cristina@professor.ufcg.edu.br<p>A reflexão construída no âmbito do presente trabalho acerca da industrialização tardia da periferia capitalista, com base, sobretudo nas análises de Alice Amsden (2009) e Deepak Nayyar (2014), tem por propósito apontar as diferenças encontradas nas estratégias industrializantes empenhadas pelos países da periferia latino americana e alguns países da periferia asiática, as quais findaram por causar um grande impacto nos resultados alcançados, em termos de permitir ou não a consolidação do esforço à industrialização, representado pelo êxito em alcançar a fronteira tecnológica, rompendo a dependência tecnológica e todas as demais dependências que dela resulta (como a financeira e cultural, por exemplo). Embora não se despreze que a virada neoliberal representou um embargo às estratégias industrializantes da quase totalidade da periferia, dado seu caráter antidesenvolvimentista, a reflexão proposta no presente trabalho busca apontar elementos internos às estratégias empenhadas, os quais contribuíram à sua incapacidade de gerar a conclusão do emparelhamento tecnológico buscado. Contudo, não se pode perder de vista que as ações implementadas foram condicionadas por elementos de ordem histórica, geográfica e estrutural de cada país/território, ou seja, não foram fruto de uma escolha voluntária.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16214Apresentação2024-08-31T17:17:58-03:00Alexandre Saggioratosaggiorato@upf.brFelipe Batistella Alvaresfelipe.alvares@sertao.ifrs.edu.br<p>Portug</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16215Uma história social da música popular gaúcha é possível? 2024-08-31T17:22:50-03:00Clarissa Figueiró Ferreiraclarissaviolino@yahoo.com.br<p>Este artigo visa trazer reflexões sobre como se construiu a historiografia da música no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, a fim de demonstrar como essa produção de conhecimento moldou e restringiu as representações do que hoje se compreende como “música gaúcha”. A investigação pretende mostrar como as narrativas criadas sobre a “sonoridade gaúcha” demonstram vieses excludentes, "produtores de subalternidade" (PLESCH, 2013), quanto a diversos tipos de indivíduos e musicalidades, segregadas por marcadores ideológicos e sociais como raça/etnia e gênero. Sugere-se uma abordagem que questione as narrativas tradicionais e explore os aspectos sociais envolvidos na construção dessa história musical. Deste modo, busca-se neste estudo desenvolver aportes para metodologias de ensino e pesquisa sobre música popular do Rio Grande do Sul com estratégias educativas decoloniais que possam ser usadas por professores e pesquisadores.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16216A ascensão do rock progressivo na Música Popular Brasileira nos anos 1960 e 1970 e a continuidade de sua influência nos anos 1980 2024-08-31T17:26:27-03:00Gérson Luís Werlanggerwer@rocketmail.com<p>Na segunda metade da década de 1960, o surgimento de um novo estilo de rock provocou uma mudança no cenário da música popular contemporânea que logo se estabeleceria como uma das correntes <em>mainstream</em> da época: o rock progressivo. Com a sua propagação no início da década de 1970, o rock progressivo chegaria a lugares que nunca se sonhara antes, principalmente para algo tão elaborado e ambicioso em sua concepção e o Brasil não ficou alheio a essa influência. Este ensaio se propõe a traçar essa influência dentro da Música Popular Brasileira (MPB), tanto em artistas que atestam a influência sofrida, quanto naqueles que não são comumente associados com o estilo. O que se quer é propor um início de discussão que contém, em seu bojo, a ideia de que o rock progressivo teve um lastro de influência muito maior do que se quer usualmente admitir, com frutos que ressoam até o presente na música brasileira.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16217Elementos sócio-históricos da música como economia criativa2024-08-31T17:30:40-03:00Joel Felipe Guindanijoel.guindani@ufsm.br<p>Este texto propõe reflexões teórico-conceituais e de âmbito sócio-histórico com o objetivo de desacomodar o pensar sobre a música como economia criativa. Para tanto, introduz a noção de economia criativa na perspectiva socioeconômica que observa a música em sua amplitude estética. Na sequência, pondera sobre o contemporâneo denominado de capitalismo artista, em que a música é produto/produtora dessa relação entre economia e tecnologias digitais. Por fim, a perspectiva sócio-histórica é acionada para ampliar a noção da música como arte complexa, também para encaminhar o olhar reflexivo da leitora e do leitor para duas miradas finais, da dimensão socioantropológica da música e da música como um recurso criativo e de potente impacto nos âmbitos econômico, social e político.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16218Interações entre performance, composição, arranjo e improvisação2024-08-31T17:34:31-03:00Marcos Kröning Corrêamarcoskc@gmail.com<p>Este artigo diz respeito ao fazer musical dos violonistas<em>-</em>compositores Roland Dyens (1955-2016) e Dusan Bogdanovic (1955), ambos com vários discos gravados com ênfase no repertório próprio. Entre os violonistas-compositores atuais, são reconhecidos pela literatura como referência de performers que compõem, arranjam e improvisam. Esta pesquisa apresenta e analisa, de forma sistemática e inédita, todos discos gravados por Dyens e Bogdanovic, incluindo os discos “fora de catálogo”, através de estudo longitudinal, abarcando um período de trinta e três anos (1979-2011)<strong>,</strong> revelando as características e as relações das variáveis do fazer musical de cada um. Os resultados são apresentados a partir das variáveis do fazer musical estudadas por Elliott (1995) – performance, composição, arranjo e improvisação –, bem como as modalidades reveladas durante a análise.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16219Aproximações entre músico “independente”, cultura digital e empreendedorismo2024-08-31T17:37:45-03:00Luis Fernando Lazzarinfernando.lazza@gmail.com<p>Neste texto, apresentamos alguns resultados obtidos no projeto de pesquisa “Empreendedorismo de si, cultura digital e processos criativos: modos de ser músico profissional a partir da pandemia COVID-19”, no qual analisamos, sob a perspectiva teórico-metodológica dos Estudos Culturais (HALL, 1997), as estratégias operadas por músicos independentes (CERQUEIRA, 2017; GALLETTA, 2018; VICENTE, 2010; NAKANO, 2006) do Rio Grande do Sul para desempenhar suas atividades em diferentes espaços de atuação profissional. Tratamos da produção de modos de ser músico independente na interface de dois imperativos contemporâneos: a cultura do empreendedorismo (CERQUEIRA, 2017; GADELHA COSTA, 2009) e a cultura digital (STALDER, 2021; BORTOLAZZO, 2020; JENKINS, 2009). Além disso, objetivamos analisar como os músicos compreendem a si próprios em suas atividades profissionais e como conduzem suas carreiras. Junto ao autodidatismo, há uma rede significativa de conhecimentos e habilidades, na forma de auxílio mútuo e de permuta de serviços. A atuação dá-se em meio a certa instabilidade e incerteza quanto às atividades profissionais e, ao mesmo tempo, exige que o músico invista, muitas vezes sem uma orientação especializada, na própria formação e na aquisição de habilidades e competências para desempenhar suas atividades, cada vez mais mediadas pelas tecnologias de produção audiovisual e de comunicação digital. Além disso, o músico busca produzir de forma autoral, imprimindo sua marca e uma identidade própria em sua produção musical, mas simultaneamente precisa encarar o dilema de produzir, quase ininterruptamente, conteúdos consumíveis, em função dos interesses concorrenciais do mercado.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16220Investigação artística é criação2024-08-31T17:40:47-03:00Gilvano Dalagnagilvano.d@ua.ptJorge Salgado Correiajcorreia@ua.pt<p>Historicamente a investigação artística enfrenta uma série de questões complexas que moldam o seu desenvolvimento e integração nas instituições de ensino superior em música. A hegemónica tendência logocêntrica nos meios académicos tem favorecido nomeadamente duas abordagens que estabelecem uma relação redutora entre as intervenções artísticas e o discurso académico . Uma destas abordagens promove construções conceptuais e teóricas e a outra promove análises fenomenológicas e descrições auto-etnográficas. Ambas são redutoras já que assentam na separação sujeito-objeto negligenciando, ou mesmo eliminando na totalidade, as dimensões sensorial, empática, tácita e simbólica que são essenciais nas nossas experiências estéticas. O presente artigo identifica um território específico para a investigação artística o que implica, a montante, uma opção epistemológica alternativa, a que chamamos <em>episteme criação</em>. Esta <em>episteme criação</em> não prescinde de um discurso clarificador de apoio à intervenção artística mas num modo de discurso também alternativo, a que chamamos <em>narrativo</em>. Conclui-se este capítulo com uma discussão sobre as escolhas metodológicas no âmbito da investigação artística que são muitas vezes um depauperamento, uma vez que alguns investigadores procuram segurança na validação científica, recorrendo a métodos das ciências sociais, como a análise qualitativa, as auto-etnografias, etc. Estas escolhas são aqui reconhecidas como “desvios comuns” e são discutidas com exemplos.</p>2024-09-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/15750O Modernismo, o Moderno e a Nacional2024-04-09T11:07:33-03:00Carlos Gregório dos Santos Gianelligianelli.historia@gmail.com<p>Este artigo propõe uma breve análise sobre a trajetória e produção musical do maestro Radamés Gnattali, sua relação com os pressupostos estéticos modernistas no campo musical e sua contribuição para a construção de uma nova sonoridade moderna para a música brasileira entre as décadas de 1930 e 1950. Para isso, analisou-se o início de sua produção musical radiofônica na Rádio Nacional, emissora de maior alcance e relevância no Brasil no período supracitado, além do processo de elaboração dos arranjos para a gravação da canção “Aquarela do Brasil”, composta por Ary Barroso, que permanece até os dias atuais como um dos principais símbolos musicais brasileiros mundo afora.</p>2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendênciashttps://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/16213Sumário2024-08-31T17:13:15-03:00Revista História: Debates e Tendências (HDT)revistahdt@upf.br2024-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista História: Debates e Tendências