https://seer.upf.br/index.php/rep/issue/feedRevista Espaço Pedagógico2023-09-14T20:11:54-03:00Revista Espaço Pedagógicoespacopedagogico@upf.brOpen Journal Systems<p>A Revista Espaço Pedagógico é uma publicação científica do <a title="Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)" href="https://www.upf.br/ppgedu" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)</a>, apresentada em versão online. Publica trabalhos originais e inéditos em português, espanhol e inglês, resultantes de estudos teóricos, pesquisas, reflexões sobre experiências pedagógicas, entrevistas com educadores, traduções e resenhas críticas de obras que abordem temas relevantes na área da educação. Excepcionalmente, publica trabalhos em outras línguas, como italiano, francês e alemão. É uma publicação de acesso livre, classificada no <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf?" target="_blank" rel="noopener">Qualis CAPES</a> (2017-2020) no estrato A3. </p>https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14301O percurso do uso do Lúdico na Educação Formal ao longo da história2023-06-12T19:11:28-03:00Mariane Grando Ferreiramarianedoc22@gmail.comDulce Maria Striederdulce.strieder@unioeste.br<p>Este artigo, de cunho bibliográfico, objetivou discorrer sobre o histórico da inserção e uso do lúdico na educação formal. Também expõe sobre o significado do termo lúdico, ludicidade e atividade lúdica, partindo do pressuposto de certo grau de dubiedade na conceitualização dos termos e de sua aplicabilidade. Como resultados, incute-se que o lúdico é um recurso de manifestação histórica do ser humano, utilizado na educação de diferentes maneiras, desde o início da humanidade. Aborda-se a ludicidade como o sentimento, a emoção positiva que o sujeito tem ao entrar em contato com o recurso lúdico e isso nos permite suscitar que nem toda atividade é lúdica, dependendo da emoção e sentimentos do sujeito. Dessa maneira, considera-se a importância de novos estudos frente aos temas lúdico, ludicidade e atividade lúdica, na perspectiva de atuar intensamente na superação da ideia restritiva desses temas como sinônimos de jogo, brinquedo e brincadeira.</p>2023-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mariane Grando Ferreira, Dulce Maria Striederhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14854A delimitação das categorias teóricas na pesquisa sobre políticas públicas de educação2023-08-02T15:49:44-03:00Alcivam Paulo de Oliveiraalcivampaulodeoliveira@gmail.com<p>O artigo responde ao problema da fundamentação teórica na pesquisa em políticas públicas educacionais. Apresenta incialmente a definição de categorias teóricas e as condições que a demandam, a exemplo da polissemia e das disputas conceituais. Em seguida, realiza um exercício de delimitação da categoria educação pública, tendo como enfoque epistemológico a historicidade das categorias, numa perspectiva dialética, analisando a evolução do conceito de educação e de interesse público, diacrônica e sincronicamente. Derivado de tal enfoque, opta-se pela revisão de literatura integrativa como opção epistemetodológica, baseada em fontes do campo da educação, da história, da filosofia e das ciências políticas. A educação pública é delimitada segundos os aspectos da intencionalidade, da sistematicidade, de seu caráter público e de vinculação ao Estado. Na conclusão, aponta os ganhos com tal procedimento no avanço da pesquisa em política educacional e da autonomia intelectual e potencial crítico do pesquisador</p>2023-10-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Alcivam Paulo de Oliveirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14962Práticas Interdisciplinares em Sala de Aula2023-08-07T15:14:06-03:00Andreia Cristina Rodrigues Trevisanandreiacr@gmail.comAndréia Dalcinandreia.dalcin@ufrgs.br<p>Esta pesquisa buscou compreender como a interdisciplinaridade tem sido vivenciada em práticas de sala de aula por professores de ciências e matemática, formados em uma perspectiva interdisciplinar, egressos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop. Assim, para o desenvolvimento desta pesquisa, foram realizadas entrevistas narrativas com egressos do referido curso. O processo de análise se deu a partir dos procedimentos da Análise Textual Discursiva (ATD). Das análises emergiram as seguintes categorias: 1) interdisciplinaridade como integração de conteúdos isolados; 2) interdisciplinaridade como trabalho coletivo a partir de um projeto; 3) interdisciplinaridade por integração de conteúdos em temáticas; e 4) interdisciplinaridade pela historicidade. A partir dos dados obtidos, pode-se observar, nas narrativas dos professores, que existe uma diversidade de práticas desenvolvidas em sala de aula que mobilizam diferentes perspectivas interdisciplinares.</p>2023-10-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Andreia Cristina Rodrigues Trevisan, Andréia Dalcinhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14209Metodologias ativas no ensino-aprendizagem da composição plástico-formal e estética do edifício: reflexões a partir do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unochapecó2023-05-29T20:26:26-03:00Ana Laura Vianna Vilellaavillela@unochapeco.edu.brPaula Batistellopbarq@unochapeco.edu.br<p>O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da aplicação de duas metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem das teorias de análise edilícia utilizadas na Avaliação 02 do Componente Curricular Composição Plástico-Formal e Estética: das vanguardas à contemporaneidade do primeiro período da matriz por competências do Curso de Arquitetura e Urbanismo ***. O estudo centrou-se na problemática do quanto as metodologias ativas se revelam como facilitadoras da compreensão das teorias de análise edilícias. O corpus desta pesquisa qualitativa, para além das discussões mais teóricas, focou na reflexão da aplicação das metodologias ativas Gamificação e Estudo de caso e na avaliação de sua efetividade no processo de ensino-aprendizagem das teorias de Frank Ching (2013), Roger H. Clark e Michael Pause (1997) e Simon Unwin (2015). Os resultados apontam que o maior desafio, e aprendizado, tanto docente quanto discente, é a transformação do ensino-aprendizagem de transmissão para mediação do conhecimento, processo mais significativo. Nesse contexto captar a mudança socioeducativa necessária para realizar um ensino para desenvolvimento de competências e aplicar isso no dia a dia das aulas não possui etapa fácil e muito menos isso significa que seja possível sem muita dedicação e empenho.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Laura Vianna Vilella, Paula Batistellohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14738Emoções e práticas na docência inclusiva2023-06-11T16:58:19-03:00Paula Maria Ferreira de Fariapaula.pmff@gmail.comAna Carolina Lopes Venâncioanavenancio2704@gmail.comDenise de Camargodenicamargo@gmail.com<p>Este artigo é uma síntese integrativa de dois estudos realizados com professores de classes inclusivas no Brasil e discute a realidade do ensino inclusivo nas escolas brasileiras contemporâneas. O objetivo é fomentar a reflexão sobre emoções e práticas de ensino em contextos inclusivos com base na Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky. Os resultados revelam que as práticas expressam os significados e emoções do professor para o processo inclusivo, afetando os processos de ensino-aprendizagem. Concluímos que a implementação de sistemas inclusivos implica compreender as singularidades de cada sujeito real que faz parte da escola. Portanto, é fundamental reconhecer as emoções e repensar as práticas, construindo novos caminhos que promovam e assegurem a real inclusão.</p>2023-07-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paula Maria Ferreira de Faria, Ana Carolina Lopes Venâncio, Denise de Camargohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14832Base Nacional Comum Curricular2023-06-19T10:58:46-03:00Ana Lara de Goesana.goes@uenp.edu.brDieicon Cristhian da Silvadieicon24@gmail.comDaniel Trevisan Sanzovodsanzovo@uenp.edu.brLucken Bueno Lucasluckenlucas@uenp.edu.br<p>O objetivo deste artigo foi realizar uma reflexão teórica sobre a possível existência de uma aproximação entre os referenciais da Aprendizagem Significativa e das Múltiplas Representações, na perspectiva da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na área de Matemática, no âmbito do Ensino Fundamental. Para isso, foi necessário constituir uma síntese da BNCC, abordando seu contexto histórico, estrutura e objetivos, com a identificação de aproximações entre o documento e algumas das ideias fundamentais da teoria da Aprendizagem Significativa e dos referenciais de Múltiplas Representações relativas ao ensino de Matemática. Observou-se que o conteúdo da BNCC apresenta correlações consideráveis com os referenciais da pesquisa, sobretudo por destacar em diversas unidades temáticas a necessidade da interação do objeto matemático com os conceitos prévios dos alunos e a utilização de diversos modos representacionais identificados em habilidades e competências específicas da área.</p>2023-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Lara de Goes, Dieicon Cristhian da Silva, Daniel Trevisan Sanzovo, Lucken Bueno Lucashttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14849Conselhos de Classe Participativos e as Contribuições da Orientação Educacional2023-06-26T07:45:36-03:00Paola Cazzanellipcazzanelli@live.comHelena Venites Sardagnahelena-sardagna@uergs.edu.br<p>O artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre conselhos de classe participativos e justifica-se pela relevância da prática do Orientador Educacional no ambiente escolar, pautado na comunicação constante e mediação com a comunidade escolar. Tem como objetivo compreender as contribuições da Orientação Educacional aos conselhos de classe participativos na Educação Básica por meio de uma revisão bibliográfica sobre o tema. Foram analisadas quatro dissertações encontradas a partir de descritores. Os resultados apontaram reflexões acerca dos desdobramentos da efetiva participação nos conselhos de classe e o importante papel do Orientador Educacional como agente dinamizador desses espaços.</p>2023-07-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paola Cazzanelli, Helena Venites Sardagnahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14915Formação Emergencial de Professores2023-08-12T12:03:41-03:00Afonso Rangel Luzafonso_rangeluz@outlook.comLeila Pio Mororólpmororo@yahoo.com.br<p>O Parfor foi um programa emergencial e provisório lançado em 2009 pelo Governo Federal, inserido na Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, por meio do Decreto nº 6.755/2009. Na presente pesquisa, foi investigado a implementação do Parfor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A pesquisa tem como método o Materialismo Histórico-Dialético, além disso, foram usados como instrumentos de coleta dos dados, a análise documental, entrevistas semiestruturadas com os coordenadores do Parfor e questionário com os docentes dos cursos desenvolvidos pelo plano. Os resultados apontaram que a implementação do Parfor foi eivada de desafios, seja pela não aceitação do Programa por professores da UFRB do Centro de Formação de Professores (CFP); seja pela fragilidade na efetivação do Regime de Colaboração. Assim, a gestão colegiada entre a equipe do programa, foi vista como uma forma de superar os desafios advindos da implementação do Parfor.</p>2023-10-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Afonso Rangel Luz, Leila Pio Mororóhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14791Análise sobre os avanços e desafios da Educação do Campo2023-06-19T18:40:27-03:00Eliane Aparecida Piza Candidoeliane.piza@unesp.brVitor Machadov.machado@unesp.br<p>Este texto discutiu o contexto de avanços da Educação do Campo no Brasil, mostrando que ainda são muitos os obstáculos para se conseguir uma educação de maior qualidade no meio rural. A Educação do Campo, com sua proposta educativa humanista, voltada aos trabalhadores agrícolas, contrapõe-se a educação rural, institucionalizada no Brasil desde o período colonial, para servir apenas aos interesses da classe dominante. Com a luta dos movimentos sociais a Educação do Campo ganha espaço na sociedade por meio da institucionalização de políticas públicas visando atender as necessidades educacionais da população camponesa. O estudo deixa claro que ainda são muitos os desafios a serem buscados para atender as demandas da Educação do Campo, principalmente, pelo crescente aumento do número de escolas fechadas na zona rural, o que tem prejudicado significativamente os alunos que dela necessitam.</p>2023-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eliane Aparecida Piza Candido, Vitor Machadohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14866Conceitualização do Conteúdo de Matemática de Funções2023-07-06T18:58:30-03:00Ramone Tramontiniramone.tramontini@sou.unijui.edu.brCátia Maria Nehringcatia@unijui.edu.br<p>Neste artigo, será apresentada a importância da percepção de rupturas, filiações e de crenças conceituais na conceitualização do conhecimento específico pelo futuro professor de matemática, por meio das compreensões, de um grupo de licenciandos, acerca das implicações desse processo, compreendendo a seguinte questão: Como licenciandos podem progredir no processo de desenvolvimento da conceitualização durante a formação inicial? Para tanto, foi organizada a categoria de análise <em>estudo do conhecimento específico </em>sob a luz da Teoria dos Registros de Representação Semiótica e da Teoria dos Campos Conceituais. As conclusões apontam que a conceitualização do conteúdo específico é imprescindível ao exercício do futuro professor, fazendo-se necessário, nesse processo, a identificação e enfrentamento de elementos como rupturas conceituais, filiações e possíveis crenças sobre os conceitos, que podem ser obtidos a partir de situações de aprendizagem.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 RAMONE TRAMONTINI, Cátia Maria Nehringhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14978Interação Universidade-Escola2023-09-14T20:11:54-03:00Liliane Silva Antiqueiralilianeantiqueira@furg.brElaine Corrêa Pereiraelainecorrea@furg.brMaria do Carmo Galiazzimariagaliazzi@furg.brCeliane Costa Machadocelianemachado@furg.br<p>Este trabalho tem por objetivo compreender como se constituiu a interação Universidade–Escola, a partir dos registros nos portfólios do subprojeto da Licenciatura em Matemática no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) em uma Instituição de Ensino Superior, no período de 2009 a 2018. Foram produzidos 15 portfólios coletivos, dos quais nove foram analisados, um de cada escola participante. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico-hermenêutico. Para a análise dos registros, utilizou-se a metodologia Análise Textual Discursiva. Apresenta-se a análise de uma das categorias dos registros no portfólio coletivo – Interação Universidade-Escola –, em que se evidenciou a parceria colaborativa. Conclui-se que houve interação entre universidade e escola com aprendizagens colaborativas, não deixando de exigir, entretanto, uma política de enfrentamento dos problemas endêmicos da formação, com reflexos na educação pública.</p>2023-10-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Liliane Silva Antiqueira, Elaine Corrêa Pereira, Maria do Carmo Galiazzi, Celiane Costa Machadohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14837Influências do contexto educativo brasileiro na identidade linguística de alunos imigrantes haitianos2023-08-21T07:00:34-03:00Leandra Ines Seganfredo Santosleandraines@unemat.brKarina Merlino Ávilakavilaunemat@gmail.com<p>O objetivo deste texto é compreender a construção da identidade linguística de crianças haitianas matriculadas no ensino Fundamental I em três escolas municipais de Sinop, Mato Grosso, a partir das vozes da equipe educacional, dos pais e dos alunos. É uma pesquisa qualitativa interpretativista, desenvolvida com 6 (seis) crianças, 8 (oito) professores, 3 coordenadoras pedagógicas e 4 (quatro) pais. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, observação participante e registros em diário reflexivo. Os dados mostram que é necessário muito empenho dos professores para integrar os alunos nas atividades escolares concernentes ao aprendizado da língua portuguesa. Mostram, também, que as crianças apresentam uma pluralidade linguística própria de seu povo que influencia diretamente o processo de construção de sua identidade.</p>2023-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Leandra Ines Seganfredo Santos, Karina Merlino Ávilahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14908Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental2023-08-12T11:40:18-03:00Amanda Bezerra Menezesamanda.menezes@ufrn.brMaria Cristina Leandro de Paivacristina.leandro@ufrn.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo traz resultados de um estudo que teve como objetivo perceber como ocorre o processo de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, na perspectiva das crianças. Trata-se de uma pesquisa de campo realizada em uma escola da rede pública municipal na cidade de Natal/RN, no início do ano letivo. Foram realizadas observações sistemáticas, no período de acolhimento às crianças no 1º ano e duas entrevistas semiestruturadas, individual e coletiva, com 6 (seis) crianças. Autores como Neves (2010), Faria (2012), Martinati (2012), Motta (2013), Ribeiro (2014) e Paulino e Queiroz (2018) tratam sobre esse processo de transição e corroboram com a discussão teórica. Com o estudo percebeu-se os sentimentos de medo e insegurança das crianças, e também de euforia ao ingressar no 1º ano, a ausência que sentem das brincadeiras presentes na educação infantil e o desânimo na realização de atividades repetitivas e sem sentido. </span></p>2023-10-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Amanda Bezerra Menezes, Maria Cristina Leandro de Paivahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14770Impacto do isolamento social no trabalho docente no contexto da COVID-192023-06-19T09:40:31-03:00Elen Villegas Camposelenvillegas@hotmail.comAlexandra Maria Almeida Carvalhoprofalexandraufms@gmail.com<p>O surto de coronavírus (COVID-19) impacta o cotidiano de pessoas e afeta a educação. Como medida, muitos países substituíram o ensino presencial pelo remoto e as aulas passaram a ser ministradas através de várias plataformas de e-learning. Conhecer o impacto do isolamento social no trabalho de docentes universitários é o objetivo principal desse trabalho que traz o resultado de uma revisão integrativa, descritiva e analítica, realizada a partir de artigos científicos publicados no período de março de 2020 a março de 2022. Como resultado ficou evidente a carga intensa de trabalho dos docentes e a dificuldade de acesso à internet e ferramentas necessárias para o aprendizado por parte de alunos da graduação.</p>2023-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Elen Villegas Campos; Alexandra Maria Almeida Carvalhohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14851Promoção da Alimentação Adequada e Saudável no Programa Saúde na Escola pelo olhar dos trabalhadores2023-06-20T12:25:38-03:00Marcia Cristina Dalla Costamarciacdc@uol.com.brRosa Maria Rodriguesrmrodri09@gmail.comClaudia Silveira Vieraclausviera@gmail.com<p>Esse estudo objetivou interpretar a experiência vivenciada pelos trabalhadores de saúde e educação e suas percepções sobre o Programa Saúde na Escola (PSE), e compreender como se dá a intersetorialidade e a integralidade nas ações promotoras de alimentação adequada e saudável (Paas) realizadas. Pesquisa qualitativa-descritiva, que entrevistou profissionais de saúde e educação envolvidos com o PSE, de municípios paranaenses. Utilizou-se análise de conteúdo com gerenciamento dos dados pelo IRaMuTeQ<sup>®</sup> para análise. Os resultados mostraram que o PSE é mais conhecido na saúde, as ações Paas são mais expressivas em municípios menores e na educação, remetendo ao Programa de Alimentação Escolar e à disciplina de ciências. Conclui-se que as ações Paas não são realidade nos serviços de saúde e educação desses municípios, não fazem parte das agendas desses gestores, quando acontecem configuram-se em iniciativas assistenciais, individualizadas e desarticuladas entre as áreas, desconformes com a promoção do cuidado nutricional.</p>2023-08-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 MARCIA CRISTINA DALLA COSTA, ROSA MARIA RODRIGUES, CLAUDIA SILVEIRA VIERAhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14409Ser e fazer-se professor2023-06-13T09:18:17-03:00Jenerton Arlan Schützjenerton.xitz@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Neste texto tematiza-se a noção de anterioridade pedagógica à luz de alguns pensadores contemporâneos, a saber, Arendt (2013), Boufleuer (1991, 2010, 2013), Marques (1988, 1990, 2006), Larrosa (2018), entre outros. O objetivo é produzir elementos que sejam capazes de contribuir para responder a indagação: O que faz um professor ser professor? Nesse sentido, acorda-se que a noção de anterioridade pedagógica é potencialmente sólida para fornecer subsídios que podem dar conta de fundamentar a indagação. A anterioridade pedagógica tem a ver com a constituição do professor e a sua relação íntima com o conhecimento que este irá ministrar às novas gerações. É substancial, nessa direção, que o professor compreenda os motivos de a sua disciplina de estudos estar inserida no currículo escolar, o porquê de sua disciplina de estudos ser digna de ser apresentada para as novas gerações, o significado que cada conteúdo possui para ele próprio, com o intuito de encontrar razões desejáveis para que esse conteúdo seja aprendido pelos alunos em sua aula, mas para isso, precisa se constituir em uma anterioridade pedagógica.</span></p>2023-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jenerton Arlan Schützhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14826Como os professores aprendem via aprendizagem colaborativa?2023-06-21T11:11:53-03:00Thaysa Diovanna Bortoncelloysa2db@gmail.comGraziela Escandiel de Limagraziescandiel@gmail.comDoris Pires Vargas Bolzandbolzan19@gmail.com<p>Este artigo enfoca as principais reflexões de uma pesquisa narrativa sociocultural de cunho qualitativo, cujo objetivo foi compreender os elementos necessários à aprendizagem docente por meio de um trabalho colaborativo. A pesquisa desenvolveu-se em uma escola municipal do interior do Rio Grande do Sul com professoras e gestoras. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram Entrevistas Semiestruturadas e Rodas de Conversa guiadas por tópicos. Dentre as considerações, evidencia-se a importância da relação teoria e prática e a abertura para aprender continuamente, buscando refletir, estudar e (re)criar teorias. Outro elemento importante é o trabalho colaborativo, que oportuniza o compartilhamento de saberes e a construção de novos conhecimentos. Sendo assim, o professor aprende por meio de uma rede de relações, proporcionada no contexto escolar, em que cada elemento é fundamental e contribui para a construção do conhecimento compartilhado.</p>2023-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaysa Diovanna Bortoncello, Graziela Escandiel de Lima, Doris Pires Vargas Bolzanhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/9112Pibid2023-04-14T21:17:03-03:00Carlos Alberto Vasconcelosgeopedagogia@yahoo.com.brErinaldo Ferreira Carmoerinaldocarmo@gmail.com<p>Diante das necessidades dos cursos de formação de professores, o Governo Federal, em 2007, implementou o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) para que os licenciandos tivessem contato sistemático com a educação básica para vivenciar o cotidiano da realidade escolar com vistas à aprendizagem da docência e à constituição da identidade profissional. O presente artigo visa refletir sobre os efeitos do Pibid na formação para a docência, considerando a realidade das licenciaturas e as ações transformadoras dos estudantes e professores participantes, ocorridas nos âmbitos das formações escolar e acadêmica. O estudo permite concluir que o Pibid se tornou uma grande estratégia de formação acadêmica e escolar, contemplando uma vasta quantidade de educandos e educadores nas escolas e nas universidades. O programa beneficiroou diretamente os estudantes das licenciaturas em formação inicial; os estudantes da educação básica, com novas ações de ensino desenvolvidas; os professores das escolas públicas, com a formação continuada; e os professores das licenciaturas, com o conhecimento prático da vivência escolar e a ampliação dos estudos, pesquisas e atividades de extensão.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Carlos Alberto Vasconcelos, Erinaldo Ferreira Carmohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/10858Reinterpretação do pensamento educativo2023-04-19T15:39:18-03:00Maria das Graças Gonçalves Vieira Guerragracinhavieira@yahoo.com.brEmilia Maria da Trindade Prestesprestesemilia@yahoo.com.brCláudia Suely Ferreira Gomescsfg0312@gmail.com<p>Pós-Doutora pela Universidade do Porto - Portugal, sob supervisão da Professora Catedrática Carlinda Leite (2019), Doutora em Educação (UFPB-2007), Mestre em Administração (UFPB-2003), Bacharel em Ciências Contábeis (UFPB-2000) e Licenciada em Pedagogia (UNIGRAN-EaD-2012). Atualmente é Professora Associada IV do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba, Professora dos quadros permanentes dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e em Políticas Públicas, Gestão e Avaliação da Educação Superior (PPGAES) da UFPB. Atualmente, é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Foi membro da Comissão de área da CAPES - Educação (quadrienal 2017-2020). Integrou a Comissão de Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN), Área de Educação-2019, na CAPES, em Brasília/DF. Participou, como membro da comissão do Prêmio Teses/Educação da CAPES, nos anos 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. É filiada à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). É Avaliadora Ad doc de Cursos Superiores na Área de Ciências Contábeis, Gestão Comercial e Pedagogia (BASis/INEP/MEC). 2ª Inventora de Patente - Modelo de Utilidade, depositada junto ao INPI, em 15/08/2019, intitulada "Uso de Análise SWOT e do Ciclo PDCA para avaliação de cursos de graduação", status "Publicado o Depósito de Pedido Nacional de Patente", na RPI de 11/05/2021. Líder do Grupo de Pesquisa em Avaliação da Educação Superior- GAES-CNPq - link: <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1080563594434239" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1080563594434239&source=gmail&ust=1682015496811000&usg=AOvVaw2_6bxcY4vrtCnQyXY7x9Ea">dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/<wbr>1080563594434239</a>, que abarca investigações do campo na área de avaliação da educação superior, perpassado pelas políticas públicas, gestão e práticas educativas e participa da comunidade de prática de investigação - Currículo, Avaliação, Formação e Tecnologias educativas (CAFTe) - do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Portugal), sob a liderança da Professora Dra. Carlinda Leite, desde 2018 - link: <a href="https://www.fpce.up.pt/cafte/index.html" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.fpce.up.pt/cafte/index.html&source=gmail&ust=1682015496811000&usg=AOvVaw0MvnNnmKMo5-oD8OOAZl5a">https://www.fpce.up.pt/cafte/<wbr>index.html</a>. Link do CL: <a href="http://lattes.cnpq.br/7195833831322050" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=http://lattes.cnpq.br/7195833831322050&source=gmail&ust=1682015496811000&usg=AOvVaw15Co5P3Cp-LetKn_1Bxrtv">http://lattes.cnpq.br/<wbr>7195833831322050</a></p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria das Graças Gonçalves Vieira Guerra, Emilia Maria da Trindade Prestes, Cláudia Suely Ferreira Gomeshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/9126Transição ensino médio - educação superior2023-04-17T16:52:43-03:00Chaiane de Medeiros Rosachaianemr@hotmail.comPatrícia Rodrigues Luiz Peixotopatricia-rlp@hotmail.com<p>Esta pesquisa buscou compreender as expectativas dos estudantes do terceiro ano do ensino médio, modalidades regular e educação de jovens e adultos (EJA), do Colégio Estadual Normal Professor Cesar Augusto Ceva, situado no município de Ipameri, no Sul do estado de Goiás, em relação à continuidade de seus estudos. Para isso, foi realizada uma pesquisa documental, baseada em registros acadêmicos da instituição de ensino, e também respaldada em dados de instituições de pesquisa de abrangência nacional, como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, foi realizada pesquisa bibliográfica, que subsidiou a análise dos dados documentais e versou sobre temas como: projetos e perspectivas, representação social, perfil educacional e de trabalho, processos de exclusão escolar, e desafios a serem enfrentados pelos jovens estudantes, especialmente os do ensino médio. Como resultado, esta investigação mostrou que, a despeito das diferenças de perfil entre estudantes do ensino regular e da EJA, eles têm em comum o desejo de continuar seus estudos, conciliando com o trabalho, com vistas a conquistar um diploma de nível superior ou técnico/tecnológico, e se apresentar de forma mais qualificada para o mercado de trabalho.</p>2023-04-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Chaiane de Medeiros Rosa, Patrícia Rodrigues Luiz Peixotohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/8991Aspectos do trabalho pedagógico escolar2023-04-17T19:33:52-03:00Marieta Gouvêa de Oliveira Pennamarieta.penna@yahoo.com.br<p>Este artigo apresenta resultado de pesquisa que tem por objetivo investigar a organização do trabalho pedagógico em uma escola da rede pública municipal da Grande São Paulo, a fim de compreender possibilidades e dificuldades para a realização de um trabalho coletivo, analisando aspectos das relações estabelecidas entre professores e equipe de gestão. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com a diretora, com a coordenadora pedagógica e com duas professoras (uma antiga na casa e uma iniciante), em uma escola escolhida por ser reconhecida como boa, a partir de seu desempenho no IDEB. O trabalho docente é compreendido a partir de Contreras, e a organização do trabalho pedagógico na escola é analisada a partir de Ball. Com as análises, foi possível identiificar que o trabalho pedagógico na escola pesquisada era pautado por interações que favoreciam o individualismo e alianças pontuais, com a equipe de gestão mantendo a organização do trabalho por meio do domínio burocrático.</p>2023-04-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Marieta Gouvêa de Oliveira Pennahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14144Autoestudo de Inglês no Ensino Médio2023-04-17T20:30:38-03:00Samantha Gonçalves Mancini Ramossaramos@uel.brMichelli de Assis Ribeiromichelliassis@yahoo.com.br<p>Durante o Ensino Médio, muitos estudantes brasileiros enfrentam situações que os fazem deixar de frequentar a escola, como é o caso de adolescentes grávidas e alunos afastados para tratamento de saúde. Percebe-se uma lacuna na oferta de materiais que auxiliem esses alunos a prosseguirem com seus estudos quando distanciados da escola. Para este contexto, foi desenvolvido um protótipo de ensino no formato de material de auto estudo disponibilizado no <em>Google Classroom</em> com foco nos conteúdos previstos pela Base Nacional Comum Curricular para s aulas de Língua Inglesa do segundo ano do Ensino Médio. Esta investigação tem como objetivo descrever o processo de elaboração deste protótipo e evidenciar como foram incorporados os seguintes elementos a sua composição: ensino a distância, tecnologias digitais de informação e comunicação, multimodalidade, princípios da andragogia, taxonomia de Bloom e trilhas de aprendizagem. Os resultados apontam para a potencialidade da criação de materiais de auto estudo a partir de ferramentas tecnológicas educacionais disponíveis em ambientes virtuais e reforçam que, sendo a educação um direito de todos e dever do Estado, cabe a comunidade escolar buscar meios de inclusão para os alunos afastados das salas de aula temporariamente.</p>2023-04-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Samantha Gonçalves Mancini Ramos, Michelli de Assis Ribeirohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/13914UNESCO e Educação de Jovens e Adultos frente a crise capitalista2023-04-20T15:28:51-03:00Rubens Luiz Rodriguesrubensluizrodrigues65@gmail.com<p>Considerando a crise capitalista, este artigo analisa as formulações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a educação de jovens e adultos. A análise empreendida parte da seguinte questão: qual o sentido ideopolítico das formulações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a Educação de Jovens e Adultos diante do contexto da intensificação da crise capitalista? Observa as mudanças técnico-científico-informacionais diante da crise estrutural do capitalismo, frisando suas consequências para a condição de vida dos (as) trabalhadores (as). Indica o relatório Jacques Delors como principal orientador das propostas da UNESCO com o conceito de aprendizagem ao longo da vida consolidando-se na educação básica. A V e a VI Conferências Internacionais de Educação de Adultos apropriaram-se desse conceito, reforçando-o como concepção dominante e articulada à lógica mercantil no âmbito da educação de jovens e adultos.</p>2023-04-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rubens Luiz Rodrigueshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14260Metodologias ativas2023-04-25T23:53:01-03:00Rosane Teresinha Fontanarfontana@san.uri.brDaiana Reusedaiana@gmail.comJoão Carlos Krausejoao@gmail.com<p>Este estudo objetivou investigar a utilização de metodologias ativas no processo de ensino e de aprendizagem do curso técnico de enfermagem com elaboração de um caderno de apoio ao professor. Trata-se de uma pesquisa descritiva, aplicada, qualitativa. Foi realizada no segundo semestre de 2020, por meio de um formulário<em>,</em> disponibilizado por meio do <em>google form</em>s a professores/enfermeiros de escolas que oferecem o curso técnico de enfermagem dos municípios situados ao noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados mediante análise de conteúdo temática. Pode-se inferir que, de acordo com os professores, a utilização dessas metodologias facilita maior interação por parte dos discentes, participação, a busca por novos conhecimentos e a dinamicidade. Em contrapartida, surgem dificuldades em romper a barreira da resistência do discente, o qual já está habituado com o método tradicional de ensino. Diante disso, foi produzido um caderno de apoio ao professor que tem como público-alvo professores que atuam junto a cursos técnicos de enfermagem.que teve o intuito de oferecer sugestões de metodologias ativas, ferramentas que auxiliam na utilização dessa prática, bem como exemplos de aplicabilidade</p>2023-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 ROSANE TERESINHA FONTANA, DAIANA REUSE, JOÃO CARLOS KRAUSEhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/9061Formação para a docência na Educação Infantil2023-05-06T01:25:21-03:00Márcia Buss-Simãomarcia.simao@gmail.comKarine Madalena Martinskarinemadalenam@gmail.com<p>O presente artigo, apresenta resultados de uma pesquisa que teve como problemática investigar a configuração curricular do Curso de Pedagogia da Unisul referente a incorporação de conhecimentos para a docência na Educação Infantil, tendo em conta a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia de 2006. Para a realização da pesquisa utilizou-se como procedimentos metodológicos a análise documental do currículo do Curso de Pedagogia da Unisul, bem como, dados de uma entrevista com a coordenação. Para a organização e análises dos dados optou-se pelo Técnica de Análise de Conteúdo. Os dados revelaram a presença de unidades de aprendizagem específicas relativas à infância e às crianças de forma a indicar uma articulação teórico-prática para a docência na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como, a existência de uma disparidade entre carga horária destinada à formação para a docência na Educação Infantil e Ensino Fundamental.</p>2023-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Márcia Buss-Simão, Karine Madalena Martinshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/11512Estudos de revisão em Educação: Estado da Arte e Revisão Sistemática2023-05-02T15:40:58-03:00Fabielle Rocha Cruzfabielle.cruz@gmail.comJacques de Lima Ferreiradrjacqueslima@gmail.com<p>De acordo com as necessidades atuais da pesquisa em educação, os estudos de revisão são vistos como objetos de suma importância para contribuir no desenvolvimento científico e na produção de novas investigações na área da educação. Existem diferentes tipos de estudos de revisão e cada um deles apresenta uma metodologia específica. Este artigo irá concentra-se em dois tipos de estudos de revisão, a Revisão Sistemática e o Estado da Arte. Apresenta uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo bibliográfica realizada em livros, artigos, teses e dissertações que teve o objetivo de descrever e sugerir indicações para a realização de estudos de revisão, com ênfase na Revisão Sistemática e no Estado da Arte. Com base na pesquisa realizada foi possível identificar que esses dois tipos de estudos de revisão são necessários para melhor compreender e analisar as pesquisas da área da educação, de modo que a realização destes estudos contribuem significativamente na formação do pesquisador e desenvolvimento de novos estudos por óticas diferenciadas.</p>2023-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fabielle Rocha Cruz, Jacques de Lima Ferreirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/12402Desafios do ensino remoto na docência universitária2023-05-02T15:42:04-03:00Fabrício Oliveira da Silvafosilva@uefs.brYarelis Karina Araque Vergarasilvafaolis@gmail.com<p>A pandemia da corona vírus configurou radicalmente, no âmbito educacional, as formas de se estabelecer comunicação e os processos de ensino e de aprendizagem. O cenário pandêmico fez emergir uma nova didática, e novas formas de relações pedagógicas, sobretudo em se considerando a relação entre alunos e professores. O presente texto foca na problemática das aulas remotas e visa compreender as limitações e potencialidades deste tipo de aula, bem como analisar as relações comunicativas e interações de professores com seus alunos em tempos de pandemia. Quatro professores que atuam em cursos de pós-graduação <em>stricto sensu</em> de uma universidade pública do estado da Bahia participaram da pesquisa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na abordagem (auto)biográfica, tendo como dispositivo as entrevistas narrativas. Os resultados sugerem que há uma evidente problemática na aula remota que torna grandioso o desafio que professores e estudantes enfrentam para ensinar e aprender. A valorização da profissão docente ficou em evidência, sobretudo pelo reconhecimento de que as tecnologias tornam-se aliadas em situações de aulas remotas, mas não eliminam o protagonismo docente do processo educacional.</p>2023-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fabrício Oliveira da Silva, Yarelis Karina Araque Vergarahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14321A construção de categorias analíticas na pesquisa sobre perfil conceitual de formação contínua de professores2023-05-03T20:59:03-03:00Bruno Augusto Teilorbruno.teilor@gmail.comTania Teresinha Bruns Zimertaniatbz@gmail.com<p>O crescente interesse nas últimas décadas no conceito de Formação Continuada de Professores (FCP) faz despontar nas produções acadêmicas uma heterogeneidade nos modos de pensar este conceito e uma emergente necessidade de sumarização. Este artigo objetiva abordar e discutir parte do percurso metodológico adotado na dissertação de Autor (2019), focando na constituição das categorias analíticas utilizadas para entender esses diferentes modos de pensar a FCP, modelando a polissemia do conceito. Por fundamentar-se na Teoria do Perfil Conceitual (MORTIMER e EL-HANI, 2014), as especificidades deste processo tornam a exposição e discussão um passo substancial para melhor identificar compromissos epistemológicos e ontológicos que delimitem as zonas do conceito de FCP, ou seja, por um olhar retrospectivo e analítico para a pesquisa, se tece apontamentos que possam contribuir para a construção deste modelo. Neste trabalho foi possível constatar a viabilidade das categorias epistemológicas Formação, Continuidade, Mudança e Aprendizagem, pois propiciam o diálogo dos domínios genéticos de investigação, identificando compromissos para diferentes composições destas categorias, ao mesmo tempo que suas limitações indicam a necessidade de reiteração do método para refinamento do modelo.</p>2023-05-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Bruno Augusto Teilor, Tania Teresinha Bruns Zimerhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14681Metamorfoses formativas em contextos de pandemia2023-06-12T18:48:00-03:00Elaine Conteelaineconte@yahoo.com.brCatia Piccolo Viero Devechicatiaviero@gmail.comAline Maria de Oliveira Weber Moraesaline.moraes0759@unilasalle.edu.brCarla Dias da Silveiracarla.202213376@unilasalle.edu.br<p>O artigo discute a relação entre educação, controle e tecnologias digitais, a partir das experiências projetadas durante a pandemia. Problematiza os possíveis desdobramentos da ação pedagógica frente às novas funcionalidades da máquina, do controle do trabalho pedagógico que foi normalizado com o ensino remoto emergencial. O debate aponta para (1) o legado da pandemia e a consequente ausência do lugar da autoridade pedagógica decorrente da violência sistêmica e operacional implementada; (2) a perda do poder pedagógico como sintoma da incapacidade de coordenar práticas dialógicas com o outro no sistema operacional digital; e (3) as dificuldades do professor em tornar o seu saber válido e gerar (auto)confiança no contexto caótico, de ressurgimento da barbárie, de urgências e violências externas. Tais metamorfoses são de extrema relevância para dar visibilidade às reconfigurações do campo.</p>2023-06-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Elaine Conte, Catia Piccolo Viero Devechi, Aline Maria de Oliveira Weber Moraes, Carla Dias da Silveirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/13898Educação sexual no ensino de Biologia2023-04-14T21:03:49-03:00Gimena Andressa Venturini Simongicaventurini@gmail.comAntonio Fernando Gouvêa da Silvagouvea@ufscar.br<p>Este trabalho se constitui em uma análise documental do livro didático, coleção disponibilizada para as escolas da rede pública do Estado de São Paulo, elaborado pelos autores Sônia Lopes e Sergio Rosso. O problema da pesquisa preocupa-se em apontar o quanto a centralização do livro didático, como principal meio de ensino, pode limitar o papel transformador do ensino-aprendizagem, anulando as experiências reais de vida das educandas, educandos, educadoras e educadores. A investigação partiu de um ponto de vista qualitativo, em análise do texto e imagens do livro, a partir das discussões sobre as dimensões culturais da educação sexual, articuladas com a concepção de pedagogia crítica de Paulo Freire e o conceito de experiência autêntica de Walter Benjamin. Os resultados evidenciaram uma linguagem embutida de valores morais tendenciados por uma visão biologizante que reforçam os papéis de gênero, sem espaço para problematização de situações reais de preconceito e opressão. Conclui-se, então, a importância de descentralizar o livro didático da prática pedagógica, e buscar construir, com as educandas e educandos, sujeitos do conhecimento, a experiência autêntica de ensino-aprendizagem que busca a superação e transformação da realidade.</p>2023-06-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Gimena Andressa Venturini Simon, Antonio Fernando Gouvêa da Silvahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14778Ensino, Aprendizagem e Cognição em Trabalhos do Ensino de Ciências2023-06-09T18:39:20-03:00Viviane Terezinha Kogavivianekoga@gmail.comAdemir José Rossoajrosso@uepg.br<p>O artigo explicita as relações encontradas entre ensinar, aprender e cognição em trabalhos publicados em cinco edições do ENPEC, que incluem esses termos em seus descritores. Foram localizados 154 trabalhos, analisados com o auxílio dos <em>softwares</em> ALCESTE e Nvivo, coadjuvados pela análise de conteúdo. Entre as características, destaca que a maioria é procedente da região Sudeste, de natureza empírica e têm, nos questionários e nos alunos, respectivamente, os principais instrumentos para a coleta de dados e os sujeitos de pesquisa. O referencial teórico nem sempre é definido de forma clara e aprofundada. O ensino, a aprendizagem e a cognição são expressos em métodos, conteúdos e técnicas didático-pedagógicas, e não nos fundamentos epistemológicos e cognitivos dos quais são decorrentes. Ressalta-se que a complexidade envolvida no ato de ensinar e aprender ciências deveria estar no estudo, na pesquisa e no aprofundamento dos fundamentos pedagógicos, epistemológicos, cognitivos e sociais envolvidos nesses processos</p>2023-08-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Viviane Terezinha Koga, Ademir José Rossohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14906Revisão Bibliográfica acerca do Transtorno do Espectro Autista em uma perspectiva Metacognitiva2023-06-15T13:51:02-03:00Silvio Luiz Rutz da Silvarutz@uepg.brRenato Marcondesrenatomarcondes.renato@gmail.comSani de Carvalho Rutz da Silvasani@utfpr.edu.br<p>Este estudo apresenta como objetivo desenvolver uma revisão bibliográfica acerca de como as competências metacognitivas podem impactar no processo de ensino e aprendizagem de alunos com transtorno do espectro autista. A metodologia adotada foi de uma revisão bibliográfica nas bases de dados OASISBR; SciELO Brasil; Scopus e ERIC. As palavras-chave adotadas foram: “Transtorno do Espectro Autista”; “Autismo”; “Metacognição” e “Aprendizagem”, e suas versões em inglês. Foram selecionados para análise quatro artigos que atendiam aos critérios de inclusão. Os resultados apontam para uma escassez de pesquisas sobre esta temática no Brasil, porém, com um desenvolvimento em países como Estados Unidos e Reino Unido. Observa-se que os sujeitos autistas, apesar de em alguns casos apresentarem maior dificuldade no desenvolvimento de habilidades metacognitivas, estas podem ser desenvolvidas com uso dos recursos corretos, o que leva a uma melhora no seu processo de ensino e aprendizagem, principalmente por promoverem habilidades metacognitivas.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Silvio Luiz Rutz da Silva, Renato Marcondes, Sani de Carvalho Rutz da Silvahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14823O funcionamento metacognitivo docente na adequação de estratégias pedagógicas do modelo presencial para o remoto2023-06-05T16:18:26-03:00Sylvia De Chiarosylvia.chiaro@ufpe.brKátia Calligaris Rodrigueskatia.calligaris@ufpe.brValter César Montanhervcmontanher@ifsp.edu.brPaula Eduarda Nunes da Silvapaula.eduarda@ufpe.br<p><span style="font-weight: 400;">Em função da pandemia da COVID19, o ensino remoto exigiu dos educadores grande capacidade de desenho pedagógico, isto é, capacidade de adaptar estratégias pedagógicas já existentes para novos contextos de ensino-aprendizagem. O processo de adaptação de uma disciplina de Argumentação na Educação, do formato presencial para o remoto, envolveu o exercício dessa capacidade de design de uma professora e suas monitoras. O desafio enfrentado nessa transposição era manter, no formato remoto, a potencialidade argumentativa das estratégias realizadas presencialmente, o que parece exigir um funcionamento metacognitivo contínuo. Diálogos desse grupo foram analisados e a presença de movimentos de monitoramento do pensamento mantenedor, elaborador e reconstrutor, foram uma constante. É possível, pois, admitirmos que a necessidade de adequação das estratégias pedagógicas, do formato presencial para o remoto, exigido por um momento de crise sanitária, propiciou um ambiente autorreflexivo propício tanto ao desenvolvimento metacognitivo como da capacidade de desenho pedagógico argumentativo das educadoras.</span></p>2023-07-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Sylvia De Chiaro, Kátia Calligaris Rodrigues, Valter César Montanher, Paula Eduarda Nunes da Silvahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14922O planejamento como estratégia metacognitiva em atividades de modelagem matemática2023-06-09T19:17:24-03:00Lourdes Maria Werle de Almeidalourdes@uel.brÉlida Maiara Velozo de Castroelidamaiaravc@gmail.com<p>O planejamento é objeto de atenção no presente artigo sob a perspectiva da metacognição. A investigação é orientada pela pergunta: O planejamento em atividades de modelagem matemática é mediado por estratégias metacognitivas? A análise é pautada em uma pesquisa empírica realizada com alunos de um curso de Licenciatura em Matemática, bem como em um quadro teórico relativo à metacognição, modelagem matemática e suas interlocuções já reconhecidas. O processo analítico, alinhado com características da pesquisa qualitativa, permite identificar que o planejamento, estendendo-se pelas diferentes etapas de uma atividade de modelagem, é marcado pelo pensamento antecipatório e inclui o que fazer, como fazer e quando fazer. Os dados obtidos em diálogo com o que se reconhece na literatura permitem caracterizar seis estratégias metacognitivas em que se ancora o planejamento dos alunos em atividades de modelagem matemática.</p>2023-07-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lourdes Maria Werle de Almeida, Élida Maiara Velozo de Castrohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14897Podem as práticas epistêmicas contribuir para o desenvolvimento de competências metacognitivas?2023-06-05T15:33:33-03:00Ana Rita Motaana.mota@fc.up.ptFernando Silvafcsquimico@yahoo.com.brLúcia Helena Sasseronsasseron@usp.br<p>Pesquisas da área de Educação em Ciências e das Ciências Cognitivas têm indicado a necessidade de abordagem de aspectos sociais para a promoção, em sala de aula, dos processos de pensamento dos estudantes sobre aspectos vinculados à construção e à justificação dos entendimentos sobre ciências e sobre fenômenos do mundo natural. No entanto, muitos desses estudos têm abordado somente a cognição, suprimindo a metacognição, isto é, o conhecimento que cada estudante tem dos próprios processos e produtos cognitivos, bem como o monitoramento e avaliação desse sistema cognitivo. O objetivo deste artigo é ponderar sobre o papel das práticas epistêmicas como promotoras de competências metacognitivas, em ações didáticas, no ensino de ciências. A reflexão e discussão desenvolvidas sugere uma relação entre a mobilização de práticas epistêmicas e o desenvolvimento de competências metacognitivas, no que respeita aos elementos metacognitivos que constituem a regulação da cognição (planejamento, monitoramento, avaliação, gestão da informação e depuração). Esta relação consolida a aprendizagem como um processo (meta)cognitivo e social. Como perspectivas para estudos futuros, destaca-se a importância de analisar e refinar as potencialidades da metacognição, aliada às práticas epistêmicas, como orientadoras pedagógicas no campo educacional e como referencial téorico-metodológico.</p>2023-07-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Rita Lopes Mota, Fernando Silva, Lúcia Helena Sasseronhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/15120Entrevista com José Otero2023-08-19T18:59:56-03:00Cleci Teresinha Werner da Rosacwerner@upf.br<p>O presente texto integra o dossiê “Metacognição nos processos de ensino e aprendizagem” e tem por objetivo apresentar um diálogo com o professor e pesquisador da Universidade de Alcalá, Espanha, Dr. José Otero, sobre sua trajetória formativa e profissional, bem como sobre a suas pesquisas na temática “Metacognição”. O professor Dr. José Otero, que gentilmente concedeu a presente entrevista, é pesquisador da área de metacognição associada a compreensão de textos e tem estudado a temática há mais de três décadas. Suas pesquisas tem servido de referência para a área de aprendizagem em Ciências e também para o campo da compreensão de textos. Na conversa com o professor, além de explorarmos os aspectos de sua atuação profissional, particulamente as pesquisas em metacognição, pontuamos outros aspectos como as tendências nas pesquisas em metacognição e sua contribuição à aprendizagem. O diálogo possibilitou comprender como a metacognição tem sido explorada em suas pesquisas. Por respeito ao idioma no qual foi realizada a entrevista, optamos por trazê-la em español, mantendo o idioma de origen do entrevistado.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cleci Teresinha Werner da Rosahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14912A metacognição como metodologia de pesquisa na formação de estudantes e profissionais da educação2023-06-05T15:32:00-03:00Evelise Maria Labatut Portilhoeveliseportilho@gmail.comClaudia Sebastiana Rosa da Silvaclausers@gmail.comGiovani de Paula Batistagiovanip_batista@hotmail.com<p>Este artigo apresenta a metacognição como metodologia de pesquisa na formação de estudantes e profissionais da educação, destacando a maneira peculiar de elaborar e colocar em ação programas de formação com profissionais e estudantes da educação, em uma dinâmica que, ao mesmo tempo em que o participante se constitui, aprimora a formação (inicial ou continuada) e transforma o cotidiano escolar onde está inserido. A metodologia metacognitiva em um programa de formação estimula o aprender a aprender quando solicita a tomada de consciência e a regulação das atividades cognitivas de seus participantes, em direção à transformação da prática. Destaca-se a formação dos pesquisadores como elemento fundamental para o desenvolvimento da pesquisa na perspectiva metacognitiva. A atitude de pensar sobre o próprio pensar, de aprender sobre o próprio aprender em e no grupo, com seus pares, é a oportunidade de os pesquisadores preparem o olhar e a escuta para as realidades a serem descortinadas.</p>2023-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Evelise Maria Labatut Portilho, Claudia Sebastiana Rosa da Silva, Giovani de Paula Batistahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14406Proposta de instrumento e análise de ensino de biologia com ativação do pensamento metacognitivo2023-04-24T20:54:39-03:00Erisnaldo Francisco Reiserisnaldo.reis@universo.univates.brAndreia Aparecida Guimarães Strohschoenaaguim@univates.br<p>Neste artigo almeja-se descrever as ideias construídas pelos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, de uma escola estadual do município de Rubim-MG, no estudo de Biologia mediado por conceitos matemáticos no Ensino Médio, para promover desenvolvimento do pesamento metacognitivo. Se trata de um recorte da pesquisa de doutoramento do primeiro autor, junto a um Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas-PPGECE do Rio grande Sul. A pesquisa se constituiu em pesquisa qualitativa com análise na perspectiva de Bardin (2016). Faz-se relatos que dizem respeito a utilização de instrumentos metacognitivos na sala de aula. Os resultados apontam que quando o professor promove situações por meio das quais os estudantes se colocam reflexivos de si e do seu processo de aprender, há possibilidade de melhoria na qualidade da aprendizagem. Ressalta-se que metacognição pode se mostrar complexa de ser mensurada em instrumentos, todavia os instrumentos metacognitivos auxiliam os estudantes a ativar os seus conhecimentos metacognitivos para seguir qualificando as suas práticas de habilidades metacognitivas e, para que o professor reflita a sua práxis.</p>2023-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Erisnaldo Francisco Reishttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14385Metacognición social en las clases de biología2023-04-24T17:34:25-03:00Gastón Pérezgastonperez@ccpems.exactas.uba.ar<p>Tradicionalmente la investigación en metacognición puso el foco en los procesos de reflexión cognitiva individuales. Este foco, si bien es necesario y útil, deja por fuera otros procesos metacognitivos que pueden ocurrir en el contexto de una clase, en particular en situaciones de actividad colectiva. Ampliando entonces el concepto de metacognición, surge así el campo de la metacognición social, que permite enfocarse en dichos procesos. En este artículo caracterizamos algunos de ellos en el marco de secuencias didácticas que apuntan a desarrollar una vigilancia metacognitiva sobre ciertos modos de razonar u obstáculos epistemológicos que atraviesan la enseñanza de la genética o de la biología evolutiva. Se encuentra que los estudiantes monitorean o evalúan la aparición de obstáculos epistemológicos durante la construcción de una explicación colectiva y, además, pueden identificarlos en los discursos de otras personas. En ambos casos, la vigilancia ocurre no sobre la propia cognición sino sobre la de otros.</p>2023-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Gastón Pérezhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14697Analisando o uso de estratégias metacognitivas em alunos com TEA:2023-04-24T17:56:32-03:00Rochelle da Silva Batistarocka.silva@gmail.comJesus Cardoso Brabobrabo@ufpa.br<p>O artigo descreve um estudo de caso sobre eventuais impactos da utilização de certas estratégias de ensino em aulas de ciências para alunos com TEA. Com abordagem qualitativa, do tipo observação participante. Atividades de leitura e compreensão de textos realizadas por três estudantes diagnosticados com TEA, na faixa etária de quatorze a dezessete anos, de um centro de atendimento educacional especializado. Gravações das aulas em vídeo e registros escritos, elaborados pelos alunos, foram submetidos à análise de conteúdo, utilizando a estrutura de codificação de habilidades metacognitivas proposta em pesquisas recentes sobre o assunto. Os resultados sugerem que é viável e promissor fazer uso de estratégias de ensino-aprendizagem de natureza metacognitiva em atividades educativas para alunos com TEA, uma vez que tal prática parece contribuir para o estabelecimento de um ambiente favorável à dialogicidade e motivar os estudantes a adquirir e fazer uso de diferentes habilidades metacognitivas.</p>2023-04-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rochelle da Silva Batista, Jesus Cardoso Brabohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14767Os estudos de John Dewey e o construto da metacognição2023-05-03T20:31:14-03:00Camila Boszkocamila.boszko@gmail.comCleci Teresinha Werner da Rosacwerner@upf.brGabriela Carolina Cattani Delordgcattani1@us.es<p>Por metacognição entendem-se os processos pelos quais os sujeitos regulam e controlam o seu pensamento. Embora se tenha clareza sobre sua origem, associando-a ao psicólogo americano John Flavell na década de 1970, as bases teóricas que sustentam esse entendimento ainda permanecem pouco discutidas na literatura. A partir de um movimento voltado a identificar tais aportes teóricos, estrutura-se o presente texto, de natureza teórica e bibliográfica, tendo como objetivo tecer aproximações entre o entendimento de metacognição, nos termos introduzidos por Flavell e ampliados por Ann Brown, e as discussões sobre reflexão anunciadas por John Dewey. Essa compreensão se revela importante uma vez que os estudos mais recentes no campo educacional têm enfatizado essa natureza reflexiva da metacognição, mostrando sua relevância na formação e atuação de professores, bem como nos processos de aprendizagem dos diferentes componentes curriculares.</p>2023-05-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Camila Boszko, Cleci Teresinha Werner da Rosa, Gabriela Carolina Cattani Delordhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14749A metacognição no processo de formação de professores de Ciências/Química: um olhar para o ensino híbrido2023-05-04T14:39:21-03:00Mônica Pereira Alvesmonica.alves@mail.uft.edu.brWelington Franciscowelington.francisco87@gmail.com<p>O ensino híbrido (EH) é modalidade de ensino que possui uma ampla gama de modelos e podem proporcionar diferentes experiências de aprendizagem com o auxílio das tecnologias. Diante disso, este trabalho objetivou identificar os tipos de conhecimentos, experiências e habilidades metacognitivas dos/as professores/as, de modo a avaliar as potencialidades e limitações de se trabalhar com o ensino híbrido em sala de aula. Usando de uma pesquisa-ação com a realização de um curso de formação que teve a participação de quatorze professores, sendo a coleta de dados feita pela gravação e transcrição dos encontros. A análise dos resultados evidenciou que os professores possuem conhecimentos declarativos e condicionais sobre o ensino híbrido e sobre a relação com as tecnologias digitais, assim como conseguiram pensar e propor atividades que para incorporá-lo em suas práticas pedagógicas incluindo planejamentos e orientações de tarefas requeridas a partir de sentimentos de conhecimento e de familiaridade, embora ainda apresentem limitações conceituais e das características dos modelos de EH atreladas aos sentimentos de dificuldade. Assim, entende-se que esta proposta de formação docente metacognitiva permitiu uma evolução didática consciente, porém, necessitando explorar mais os diálogos de monitoramento para que o ciclo formativo seja mais eficiente.</p>2023-05-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Mônica Pereira Alves, Welington Franciscohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14805Metacognição em simulação clínica2023-06-05T19:08:47-03:00Thais Lazaroto Roberto Cordeirothaislazaroto2014@gmail.comLuciana Rocha dos Santoslurochas@yahoo.com.brMauricio Abreu Pinto Peixotogeac.ufrj@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Aprender a aprender implica em desenvolver habilidades e estratégias para melhorar o próprio processo de aprendizagem. A simulação clínica é uma técnica que consiste em construir ambientes similares aos encontrados na prática assistencial, promovendo o aprendizado, entre outros, do raciocínio clínico, tomada de decisão e a melhoria contínua dos resultados. Desse modo, tomar consciência dos processos cognitivos em simulação é fundamental para obter os melhores resultados na utilização da técnica. O objetivo do estudo foi explorar além do visível durante as práticas simuladas, à luz da teoria metacognitiva. Visa compreender o processo metacognitivo durante todas as etapas, no intuito de conhecer as operações mentais da aprendizagem discente, e propor ações docentes de fomento ao pensamento metacognitivo frente a resolução de problemas. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva de caráter qualitativo. O processo metacognitivo foi explorado em três cenários de simulação, aplicados a uma turma de acadêmicos do curso de medicina. Os resultados evidenciaram a metacognição e suas formas de manifestação ao longo do discurso dos sujeitos, durante todas as etapas. E a partir disso, elencou-se questões orientadoras para despertar a metacognição nas etapas </span><em><span style="font-weight: 400;">briefing</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">debriefing</span></em><span style="font-weight: 400;">, de forma a explorar além dos processos cognitivos e atingir a metacognição.</span></p>2023-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thais Lazaroto Roberto Cordeiro, Luciana Rocha dos Santos, Mauricio Abreu Pinto Peixotohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14816Metacognição no ensino de ciências e na formação do enfermeiro2023-06-06T03:25:37-03:00Fernanda Zerbinato Bispo Velascofe.velasco@hotmail.comKaty Conceição Cataldo Muniz Dominguesgeac.ufrj@gmail.com<div>Trata-se de uma pesquisa exploratória do tipo revisão integrativa de literatura que teve como objetivo analisar a metacognição na formação do profissional de Enfermagem. A partir da seleção de 11 artigos após aplicação dos critérios de inclusão/exclusão, foi possível detectar 03 categorias: Metacognição e o ensino de ciências; Metacognição e o ensino em Enfermagem e metacognição no campo da saúde. O estudo possibilitou vislumbrar a interface da metacognição com o desenvolvimento do ensino-aprendizado na formação dos profissionais de Enfermagem e a necessidade de um olhar mais crítico sobre os processos de aquisição de conhecimento desses futuros profissionais. Espera-se que novos estudos sejam conduzidos para que possamos compreender melhor e relação do ensino de ciências e saúde na formação em Enfermagem como ferramenta capaz de produzir mudanças no atual cenário de oferta de cuidados aos usuários dos serviços de saúde em nosso País</div>2023-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fernanda Zerbinato Bispo Velasco, Katy Conceição Cataldo Muniz Domingueshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14821Desenvolvendo o pensamento metacognitivo no ensino de Filosofia2023-06-05T22:37:25-03:00Camila Ribeiro Menotticamila.menotti@universo.univates.brMarli Teresinha Quartierimtquartieri@univates.br<p>Neste artigo, tem-se o objetivo de investigar e analisar o desenvolvimento do pensamento metacognitivo de estudantes do 2º e 3° ano do Ensino Médio, nas aulas de Filosofia, no decorrer de 2021 e 2022. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico na prática escolar, com 36 alunos de uma escola da rede pública de ensino. Os dados foram obtidos por meio de questões metacognitivas, aplicadas em conjunto com o planejamento das aulas. As questões abrangeram seis elementos metacognitivos: pessoa, tarefa, estratégia, planificação, monitoração e avaliação. Os dados produzidos foram analisados e relacionados com o referencial teórico, de acordo com os seis elementos. Os resultados apresentaram indícios de desenvolvimento do pensamento metacognitivo, à medida que os aprendizes foram capazes de recorrerem aos seus conhecimentos prévios, identificaram a estratégia adequada para executarem as tarefas e demonstraram planejar suas ações, revisando-as quando necessário, a fim de alcançarem os resultados esperados.</p>2023-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Camila Ribeiro Menotti, Marli Teresinha Quartierihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14809Mobilização de saberes e da metacognição por professores da Educação Infantil no Ensino de Ciências2023-06-07T06:20:25-03:00Adriana Bigido Rochaabigido@gmail.comSolange Wagner Locatellisol.locatelli@gmail.com<p>Este artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa realizada com um grupo de quatro professoras unidocentes, em um curso de extensão, oferecido por uma universidade pública brasileira, cujo objetivo foi identificar indícios metacognitivos e saberes docentes mobilizados por professores da Educação Infantil no Ensino de Ciências, considerando o Ensino por Investigação. Para analisar os resultados da pesquisa foi utilizada a análise do conteúdo de Bardin (2011), articulada a uma abordagem qualitativa. Coletados por meio de entrevistas on-line, os dados foram sistematizados e categorizados pelos pesquisadores. Os resultados evidenciaram quatro categorias que emergiram da análise transcrita das falas desses docentes, permitindo evidenciar a compreensão dos professores sobre o Ensino por investigação, sendo elas: (1) percepções e compreensões dos professores acerca do Ensino por Investigação e da metacognição, (2) mobilização de saberes acerca do planejamento do Ensino por investigação, (3) demonstração na evolução na compreensão das etapas de aplicação das sequências didáticas sobre o Ensino por investigação, (4) manifestação de indícios metacognitivos no planejamento de suas aulas considerando o Ensino por investigação.</p>2023-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Adriana Bigido Rocha, Solange Wagner Locatellihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14819Atividades experimentais e simulações computacionais e o pensamento metacognitivo como recursos para o ensino de Física2023-06-10T16:28:27-03:00Andréia Spessatto De Mamanandreiah2o@univates.brItalo Gabriel Neideitalo.neide@univates.br<p>Neste artigo é apresentada parte de uma pesquisa de uma tese de doutorado que teve como objetivo analisar indícios de pensamento metacognitivo de alunos de Engenharia, na disciplina de Física I, quando desafiados a solucionarem situações-problema em que podem fazer uso de material experimental ou de simulação computacional. Serão apresentadas as discussões realizadas sobre a utilização dos diferentes recursos para a solução das situações-problema propostas nos roteiros-guia e a evocação do pensamento metacognitivo. Os recursos são: materiais para a experimentação prática, links de acesso aos simuladores, materiais de aula, como anotações e resumos, acesso livre à internet e livros didáticos. A análise foi desenvolvida em cada uma das três intervenções didáticas realizadas. Infere-se que, quanto ao uso do recurso, o fato não está diretamente relacionado à quantidade que o sujeito utiliza ou qual, mas sim como ele se autorregula na busca pela solução da situação-problema. Outro resultado relevante é que a tomada de consciência metacognitiva é individual e pessoal e depende de experiências vividas anteriormente pelo indivíduo e, além da experimentação e da simulação, outros recursos podem ser potencializadores do pensamento metacognitivo, como por exemplo, as discussões em grupo.</p>2023-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Andréia Spessatto De Maman, Italo Gabriel Neidehttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14814Motivação e Metacognição:2023-06-13T09:15:41-03:00Luciana Lima de Albuquerque da Veigalucianalimaveiga@gmail.comMarcia Regina de Assismarcia.assis@ifrj.edu.br<p>O acesso ao Ensino Superior ainda é um desafio para muitos estudantes que concluem o Ensino Médio, mas para a grande maioria que consegue ingressar em uma universidade, o desafio está apenas começando, pois, a abordagem nesse nível de ensino pressupõe que os alunos estão aptos a desenvolver seus estudos de forma mais autônoma, crítica e criativa. Mas infelizmente isso não é uma realidade brasileira. Estudos têm demonstrado que a falta de conhecimento em relação aos seus próprios processos de aprendizagem, assim como a melhor forma de realizar os seus estudos têm levado alunos a baixos desempenhos e desmotivações durante sua vida acadêmica. Por isso, esse artigo discute as potencialidades de ensinar os estudantes a “aprender a aprender” por meio da metacognição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a sala de aula de uma disciplina do tipo “aprenda a aprender” para coleta de dados. Os resultados indicaram a que aos serem estimulados os alunos desenvolvem os processos reflexivos, sobretudo a metacognição, aumentando sua motivação, autoconfiança e autonomia, como também a sua criticidade em relação à sua própria aprendizagem, melhorando-a. Além disso fica evidente o papel desenvolvido pelo professor sendo fundamental na mediação dos processos metacognitivos.</p>2023-06-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Luciana Lima de Albuquerque da Veiga, Marcia Regina de Assishttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14807Indícios de aprendizagens metacognitivas em uma disciplina de pós-graduação2023-06-12T17:52:29-03:00Nancy Nazareth Gatzke Corrêanancyngatzke@gmail.comCaio Juvanellicjuvanelli@gmail.comHemilyn da Silva Meneguetehemilyn_silva@hotmail.com<p>Neste artigo, está apresentada uma análise dos indícios da percepção da aprendizagem metacognitiva de estudantes de pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, buscando evidenciar conexões presentes nas narrativas apresentadas por esses estudantes ao responderem a um questionário autoavaliativo ao final de uma disciplina, com os domínios da metacognição apresentados em pesquisas anteriores. O questionário foi composto por 24 questões, construídas com o propósito de elucidar os indícios da percepção da aprendizagem metacognitiva dos estudantes e organizado para proporcionar condições de reflexão no processo de aprendizagem. Pode-se afirmar, a partir das respostas analisadas, que os domínios da metacognição, assim como as habilidades metacognitivas, foram evidenciados e se complementam por meio da reflexão metacognitiva permitindo que a experiência metacognitiva acione habilidades metacognitivas e assim reorganize o conhecimento metacognitivo, este interage com a experiência metacognitiva influenciando e provocando manifestações em um fluxo reflexivo constante de aprendizagem e autoconhecimento.</p>2023-06-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Nancy Nazareth Gatzke Corrêa, Caio Juvanelli, Hemilyn da Silva Meneguetehttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14746Resenha: Formação humana e sociedade digital2023-06-19T12:18:05-03:00Alex Sander da Silvaalexsanders@unesc.netGustavo Rodrigues Jordãogustavojordao44@gmail.com<p>Esta resenha trata do livro <em>Educação e condição humana na sociedade atual: formação humana, formas de reconhecimento e intersubjetividade de grupo</em>, publicado em 2021 pela editora Appris, do professor Claudio Almir Dalbosco. Fizemos um comentário geral da obra e nos detemos alguns apontamentos do terceiro capitulo. O livro reúne nove ensaios, divididos em capítulos, sobre diferentes temas e filósofos. Tais ensaios são baseados em palestras que o professor realizou na última década. Embora os temas difiram bastante entre si, desde a abordagem até os referenciais que o autor utiliza, há um fio condutor que une todos os ensaios trabalhados: a relação entre educação, sociedade e condição humana.</p>2023-10-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Alex Sander da Silva, Gustavo Rodrigues Jordãohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14408Resenha: A Reforma do Ensino Médio em São Paulo2023-04-04T23:00:53-03:00Marcio Giusti Trevisolmarcio.trevisol@unoesc.edu.brAna Léia Particheliprofeanaefi@gmail.com<p>.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Marcio Giusti Trevisol, Ana Léia Partichelihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14453Resenha: A vez e a voz das crianças2023-05-03T20:31:27-03:00Eunice Andrade de Oliveira Menezeseunicemenezes@ufc.br<p>Trata-se da resenha crítica do livro "A vez e a voz das crianças: escutas antropológicas e poéticas das infâncias", de Adriana Friedmann.</p>2023-05-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eunice Andrade de Oliveira Menezeshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14846Resenha: Reflexões sobre a construção do termo metacognição2023-06-07T14:13:42-03:00Camila Boszkocamila.boszko@gmail.com2023-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Camila Boszkohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14467Entrevista com Monica Ribeiro da Silva2023-06-07T14:20:08-03:00Mônica Ribeiro da Silvamonicars03@gmail.comAltair Alberto Fáveroaltairfavero@gmail.comÉder da Silva Silveiraeders@unisc.br<p>Monica Ribeiro da Silva é professora titular na Universidade Federal do Paraná onde atua desde 1994 nos cursos de formação de professores e no Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado. Na UFPR coordena o Grupo de Pesquisa Observatório do Ensino Médio, atuando também na coordenação da Rede EM-pesquisa – Rede nacional de grupos de pesquisa sobre Ensino Médio. Monica graduou-se em Pedagogia com habilitação em Administração Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP Araraquara (1989). É mestre em Educação: Fundamentos da Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1991) e doutora em Educação: História, Política e Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Realizou estágio pós-doutoral na Faculdade de Educação da UNICAMP (2017) e há três décadas suas pesquisas se concentram no campo da Política Educacional, em especial sobre políticas voltadas ao Ensino Médio. Tornou-se uma referência acadêmica neste tema, tendo coordenado o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. </p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Altair Alberto Fávero, Mônica Ribeiro da Silva, Éder da Silva Silveirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14343Implementação do Novo Ensino Médio no Estado do Acre: a Experiência das Escolas-Piloto2023-04-15T18:45:52-03:00Adriana Martins de Oliveiraadrianamartinsczs2011@gmail.comMonica Ribeiro da Silvamonicars03@gmail.com<p>O artigo analisa os primeiros movimentos da implementação da reforma do ensino médio no estado do Acre, a partir da experiência das escolas-piloto. Trata-se de uma pesquisa de campo, com a realização de questionários e entrevistas com gestores, coordenadores de ensino, coordenadores pedagógicos e professores. Para a interpretação e análise dos dados utilizou-se como referencial teórico as formulações de Basil Bernstein (1996; 2003) no que se refere ao movimento de recontextualização. Por recontextualização, entende-se o processo de apropriação dos documentos oficiais da reforma por meio dos quais os sujeitos escolares descontextualizam e atribuem sentidos adicionais, produzindo novas práticas discursivas e pedagógicas por vezes distintas das originais. As categorias utilizadas para análise dos dados foram flexibilização curricular, protagonismo juvenil, projeto de vida, empreendedorismo e relação público-privada, definidas a priori, com base na leitura dos documentos normativos nacionais da reforma do Ensino Médio. Os resultados revelam a existência de movimentos de recontextualização das proposições presentes nos documentos normativos nacionais da reforma pelos sujeitos das escolas-piloto ao atribuírem significados próprios às finalidades, sentidos, orientações e prescrições dos documentos normativos oficiais. </p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Adriana Martins de Oliveira, Monica Ribeiro da Silvahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14463Novo Plano de Carreira docente2023-04-04T13:59:18-03:00Josilaine Gonçalvesjosyllayne@gmail.comNora Krawczyknorak@unicamp.br<p>Em março de 2022, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo instituiu um novo Plano de Carreira para o Quadro do Magistério que, de alguma forma, configura uma nova etapa da Reforma do Ensino Médio, modificando aquele instituído em dezembro de 1997. O presente trabalho aborda os principais pontos alterados na “nova carreira” e faz uma breve análise das consequências, focando o processo de atribuição de aulas para 2023. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-analítico, com base na técnica de análise documental e entrevistas semiestruturadas. O percurso metodológico está organizado em duas partes:1) análise e comparação entre o Novo Plano de Carreira e o Plano de Carreira anterior; 2) recuperação do processo de atribuição de aulas a partir de entrevistas semiestruturadas com docentes. Para adentrar informações importantes a respeito do novo modelo de carreira, que altera e flexibiliza as relações de trabalho, buscou-se contextualizá-lo no conjunto de medidas da Reforma do Ensino Médio. O resultado do estudo mostra que, sob a fachada de valorização dos salários de professores, escondem-se consequências nefastas na “nova carreira”, detalhadas ao longo do texto.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Nora Krawczyk, Josilaine Gonçalveshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14732Parcerias público-privadas e reforma do ensino médio em Alagoas2023-04-21T01:48:02-03:00Georgia Sobreira dos Santos Cêagecea@uol.com.br<p>A estrutura curricular e a organização do ensino médio foram significativamente alteradas pela Lei n° 13.415/2017. Como resultado da reforma, as finalidades do ensino médio foram submetidas a perspectivas mercadológicas. Pressupõe-se que o enfrentamento às forças de mercado requer a compreensão de como e onde elas atuam por dentro das redes públicas de ensino. Assim, este estudo objetiva identificar a atuação e a divisão de trabalho de entidades privadas na condução da reforma do ensino médio em Alagoas, por meio de parcerias público-privadas. A perspectiva crítico-analítica orienta o escrutínio de documentos de política educacional, identificando agentes privados e suas áreas de atuação na condução da reforma do ensino médio em Alagoas. A principal conclusão aponta para o protagonismo de agentes de mercado na formulação da política do ensino médio, na definição curricular, na produção de materiais didáticos, no provimento de plataformas digitais e na formação de profissionais da educação, com a anuência ativa da gestão estadual.</p>2023-04-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Georgia Sobreira dos Santos Cêahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14412“Cenários” para a educação global2023-04-03T23:03:37-03:00Maria Helena Damiãohdamiao@fpce.uc.ptCátia Delgadocdelga7@gmail.com<p>As mais recentes reformas dos sistemas de ensino públicos, levadas a cabo em vários países, Portugal e Brasil incluídos, decorrem de uma política supranacional com várias décadas. Na elaborada e sedutora “narrativa” em que é veiculada, destaca-se a figura designada por “cenários”, difundida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a partir do seu programa Schooling for Tomorrow (SfT), orientado para a “educação do futuro”, numa abrangência global. No presente trabalho, recuperam-se duas versões dessa figura, uma apresentada no início do século e outra mais atual, fomentada pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e pela crise que a pandemia Covid-19 provocou. O objetivo é, com base neste exercício, aprofundar a compreensão de tais reformas, que se fazem crer globalmente desejáveis, inovadoras, consensuais e urgentes, bem como interrogar a sua orientação, por referência aos desígnios humanistas de matriz clássica, que devem se imputados à educação escolar.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria Helena Damião, Cátia Delgadohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14414A liberdade de escolha no Novo Ensino Médio2023-04-03T23:03:37-03:00Altair Alberto Fáveroaltairfavero@gmail.comJunior Bufon Centenarojunior.centenaro@bol.com.brAntonio Pereira dos Santosantoniops1993@gmail.com<p>A flexibilização curricular associada à liberdade de escolha tem sido uma das grandes promessas da Reforma do Ensino Médio (REM), instituída pela Lei n. 13.415/2017. O processo de implementação da reforma está em curso em todo o país, exigindo-se das escolas a adequação à lei. O presente estudo busca caracterizar a concepção de flexibilização presente nos documentos oficiais da REM, bem como compreender as percepções de flexibilização de gestores de escolas públicas da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, e, por fim, analisar a flexibilização no contexto das reformas educacionais neoliberais. Os resultados apontam que, a flexibilização e a liberdade de escolha, dadas as condições reais da maioria das escolas, associam-se mais a um discurso falacioso claramente alinhado às reformas neoliberais na educação de que a possibilidade dos jovens terem uma educação de qualidade no seu processo formativo.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Altair Alberto Fávero, Junior Bufon Centenaro, Antonio Pereira dos Santoshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14398As concepções dos estudantes em relação ao protagonismo juvenil no Novo Ensino Médio2023-04-19T02:40:29-03:00Carina Tonietotonieto.carina@gmail.comCaroline Simon Bellenzier129812@upf.brChaiane Bukowskichaiane_bukowski@yahoo.com.br<p>Este estudo apresenta as concepções de protagonismo juvenil dos estudantes de dez escolas que fizeram parte do projeto piloto do Rio Grande do Sul e tem como problemática: o que dizem os estudantes gaúchos a respeito do protagonismo juvenil após três anos de experiência nas escolas piloto? Trata-se de um estudo de caso com dez escolas-piloto do Rio Grande do Sul, que teve como sujeitos os estudantes do ensino médio. A pesquisa caracteriza-se como básica, exploratória-descritiva e qualitativa-quantitativa. Os dados coletados foram coletados por meio de um questionário e grupos focais. O referencial teórico adotado é pluralista e discute as concepções de juventudes, os níveis de participação juvenil na escola e a relação entre os documentos normativos e as práticas escolares (COSTA E VIEIRA, 2006; DEMO; SILVA, 2020; WELLER; 2014; CORTI; 2019; MOLL; GARCIA, 2014). Os resultados da pesquisa apontam que, por enquanto, nas escolas pesquisadas, está ocorrendo um pseudoprotagonismo juvenil, por meio de escolhas administradas e direcionadas dos itinerários formativos, as quais não têm contemplado a multiplicidade de interesses dos estudantes desapontando-os. No entanto, há a identificação do processo de escolha como uma novidade que os agrada.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Carina Tonieto, Caroline Simon Bellenzier, Chaiane Bukowskihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14399A educação física escolar na reforma do Ensino Médio2023-04-21T15:46:32-03:00João Luís Coletto da Silvadicoletto@hotmail.comEder da Silva Silveiraeders@unisc.br<p>Neste artigo tem-se o objetivo de identificar e compreender as principais ponderações presentes na bibliografia especializada sobre as implicações do Novo Ensino Médio para a Educação Física escolar à luz da justiça curricular. Realizou-se uma pesquisa qualitativa de cunho teórico-bibliográfico, buscando verificar e analisar a literatura disponível acerca do tema. A análise permite evidenciar que a Reforma do Ensino Médio produz diferentes injustiças curriculares. Compreende-se que a política do Novo Ensino Médio favorece e intensifica as condições de possibilidade para a negação da Educação Física escolar como direito atrelado à educação básica e à formação humana integral, configurando-se em um problema de justiça social e curricular.</p>2023-04-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 João Luís Coletto da Silva, Eder da Silva Silveirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14363Projetos de vida e a fabricação de subjetividades monetizáveis2023-04-22T19:17:21-03:00Roberto Rafael Dias da Silvarobertods@unisinos.brRenata Cecilia Estormovskirenataestormovski@gmail.com<p>Neste artigo, examinamos as racionalidades políticas que atravessam a curricularização dos projetos de vida no Novo Ensino Médio, problematizando esse componente como uma tecnologia de rentabilização de estilos afetivos a partir da fabricação de subjetividades monetizáveis. Inicialmente, contextualizamos os processos que mobilizam a monetização de perfis individuais como imperativo educacional a partir do reposicionamento das lógicas do capital humano, o que é ratificado, contemporaneamente, por meio de reformas como a do Ensino Médio. A lapidação de estilos afetivos específicos por meio de tecnologias pedagógicas que priorizam o desenvolvimento de capacidades pessoais e que enfatizam a dimensão subjetiva é discutida em seguida, com os projetos de vida se mostrando como um recurso curricular para a customização dos percursos individuais dos estudantes. E, na seção seguinte, analisamos as concepções de projetos de vida contidas nos documentos que são referência para o Novo Ensino Médio nos estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Esses referenciais explicitam a hipótese construída ao longo do estudo ao indicar a customização curricular almejada com os projetos de vida como uma ferramenta de constituição de subjetividades monetizáveis.</p>2023-04-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Roberto Rafael Dias da Silva, Renata Cecilia Estormovskihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14374Novos/velhos sentidos para o Ensino Médio2023-04-25T21:20:50-03:00Philipe Braga Andréphilipe.ba@hotmail.com<p>As turbulências e instabilidades políticas que marcaram o Brasil no período compreendido entre 2013 e 2016 culminaram na destituição da presidenta Dilma Rousseff e a posse do seu ex-vice presidente Michel Temer como presidente do país. Esse processo foi marcado pela construção discursiva da existência de uma suposta crise (política, econômica, institucional e moral) no país, cuja resolução passava pela aprovação de uma série de reformas. Assim, a Reforma do Ensino Médio, como outras, foi proposta e aprovada sob o binômio crise/reforma, cuja necessidade/legitimidade se fundava em dois elementos básicos: o suposto distanciamento do Ensino Médio do setor produtivo e a inabilidade de seu modelo de organização curricular em atender os desejos/necessidades de uma diversidade de alunos que frequentavam as escolas brasileiras. Nesse sentido, o presente artigo, derivado da tese de doutorado do autor, objetiva discutir de que forma a construção discursiva sobre legitimidade/necessidade de reforma para o Ensino Médio resultou em uma determinada organização curricular, a saber: em torno de habilidades e competências, fragmentada, modularizada e primando pela customização curricular.</p>2023-04-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Philipe Braga Andréhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14355A reconstituição do processo histórico do Novo Ensino Médio no estado do Rio de Janeiro2023-04-15T15:34:47-03:00Bruno Gawryszewskibrunogawry@gmail.comNatália Silva Pereiraprofnatalia1@outlook.com<p>O artigo tem como objetivo analisar os processos de formulação e implementação do <em>Novo Ensino Médio</em>, particularizando o caso do estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um processo de disputa pela direção e concepção de um projeto de formação escolar travado entre vários sujeitos. Foi realizado um levantamento dos principais instrumentos normativos que sustentam o <em>Novo Ensino Médio</em>, bem como a reconstituição histórica em âmbito federal do confronto pelo protagonismo dessa política educacional. Posteriormente, foi exposta um recorte da trajetória mais recente da rede estadual de educação do Rio de Janeiro, em que foi constatado que já havia ações que muito se aproximavam da perspectiva formativa do atual ensino médio. Nas seções adiante, o texto se deteve em trazer pormenorizadamente o processo específico do estado do Rio de Janeiro, tanto o momento de formulação das bases que consolidaram o <em>Novo Ensino Médio</em> quanto a implementação nas escolas em 2022. Conclui-se que foi um processo de pouca participação da comunidade escolar como um todo e que oferta uma matriz curricular que esvazia de conhecimentos científicos a formação da juventude da classe trabalhadora.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Bruno Gawryszewski, Natália Silva Pereirahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14360Juventude e Projeto de Vida na Reforma do Ensino Médio2023-04-15T15:35:49-03:00Nádia Maciel Falcãonadiafalcao@ufam.edu.brRafaela Silva Marinho Caldasrafaela_marinho_94@hotmail.comEllen Belmonte Barrose.bbarros25@gmail.com<p>O artigo discute o processo de incorporação da categoria projeto de vida na Reforma do Ensino Médio a partir da legislação e da produção científica no campo da educação. No contexto da recente reforma do Ensino Médio, o projeto de vida é eleito princípio específico que deve nortear a formação dos jovens nessa etapa da educação. Com isso, as escolas de Ensino Médio de todas as regiões brasileiras começam a alinhar suas propostas curriculares para atenderem ao preconizado pela Lei 13.415/2017. O aporte teórico privilegia autores que se dedicam à temática das juventudes, escola e projetos de vida em perspectiva crítica (WELLER, 2014; LEÃO; DAYRELL; REIS, 2011; DAYRELL, 2007). A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental, possui uma abordagem qualitativa, constitui-se em um estado do conhecimento, e utiliza técnicas da análise de conteúdo. Os resultados apontam que no campo da educação o tema do projeto de vida é emergente, com produções recentes. A introdução desse tema nas escolas de Ensino Médio será intensificada nos próximos anos com a implementação do Novo Ensino Médio, e isso requer uma atenção do campo científico, no sentido de buscar trazer discussões críticas sobre os significados dessas mudanças para a formação dos jovens.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Nádia Maciel Falcão, Rafaela Silva Marinho Caldas, Ellen Belmonte Barroshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14326Analítica existencial e Projeto de Vida em Santa Catarina2023-04-15T15:38:57-03:00Celso Kraemerkraemer250@gmail.comFábio Richard Oechsleroechsler.adv@gmail.com<p>Este artigo é o resultado da dissertação que foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb/SC). Nesta pesquisa, pressupõe-se que a analítica ontológico-existencial heideggeriana permite a compreensão do ser. As bases desta ontologia podem ser utilizadas como fundamento para a apreensão dos modos-de-ser do componente curricular Projeto de Vida em Santa Catarina, conforme previsto no documento Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense. A pesquisa se justifica porque a inserção do Projeto de Vida nos currículos é novidade e há poucos estudos acerca das suas características. Embora a legislação educacional mencione que este componente curricular deva formar os estudantes integralmente, não se sabe de que forma tal formação ocorre (se em uma acepção existencial ou biopsicossocial). Ao analisar o Projeto de Vida no Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense, percebeu-se que há certo distanciamento do componente curricular com as preocupações ontológico-existenciais, ficando em evidência conceitos próprios da Psicologia, Sociologia, Economia e Antropologia.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Celso Kraemer, Fábio Richard Oechslerhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14143Caminhos desencontrados e dilemas contraditórios2023-04-15T15:40:15-03:00Lucimara Fioreselucimara@universo.univates.brKári Lúcia Forneckkari@univates.br<p>A promulgação da Lei do Novo Ensino Médio tem provocado debates no âmbito da educação. Este ensaio reflexivo visa apresentar diferentes discursos sobre o Novo Ensino Médio, percebendo-os como embates em trincheiras que norteiam pensamentos e opiniões divergentes e convergentes, trazidos por pesquisadores, pelo governo, por autores em educação, pelos professores e pelos alunos. As reflexões se articulam nas oito trincheiras que norteiam os debates: a) o governo <em>versus </em>os educadores; b) o neoliberalismo e o capitalismo <em>versus </em>a formação humanística; c) o aumento da carga horária no Novo Ensino Médio; d) a obrigatoriedade da oferta de determinados componentes curriculares; e) a inserção de profissionais de notório saber; f) a (in)existência do protagonismo juvenil; g) a (falta de) atratividade do Ensino Médio para os jovens; e h) a inserção das tecnologias digitais. Nessas trincheiras, é possível perceber que ainda não há clareza da identidade do Ensino Médio e que, por vezes, não considerar todos os atores envolvidos acaba por fragilizar quaisquer propostas de implementação. Ainda, revela-se que os diferentes pontos de vista sobre as mesmas temáticas fazem parte do processo evolutivo da educação e são importantes para a construção de novas percepções e para a ampliação dos horizontes sobre os paradigmas educacionais.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lucimara Fiorese, Kári Lúcia Forneckhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14352Políticas curriculares no novo Ensino Médio de Pernambucano2023-04-15T16:30:25-03:00Lucinalva Andrade Ataíde de Almeidanina.ataide@gmail.comAlmir Antonio Bezerraalmir.bezerra@ufpe.brCarla Patrícia Acioli Linsaciolilins.carla@gmail.com<p>Este artigo insere-se no debate sobre políticas curriculares e tem como objetivo analisar (re)configurações e sentidos de Itinerários Formativos instituídos em torno de disciplinas eletivas em escolas de Ensino Médio localizadas no agreste de Pernambuco. Enquanto movimento teórico-metodológico, fundamenta-se numa perspectiva discursiva a partir das contribuições de Laclau e Mouffe (2015), pois mobiliza-se referenciais do pós-estruturalismo nas políticas curriculares, como também inscreve-se numa abordagem discursiva de políticas curriculares, que tomou como base os estudos de (DARDOT; LAVAL, 2016), (BROWN, 2019), BALL (2016; 2020); (BALL; MAINARDES, 2011), inscritos no pós-marxismo para explicitar como o neoliberalismo tem afetado os sentidos de currículo, negando as políticas curriculares contextuais. Diante disso, percebeu-se que o neoliberalismo ressoa na educação através de políticas curriculares verticalizadas, que desconsideram as subjetividades contextuais das escolas. Dessa forma, as políticas neoliberais são decisões políticas estabelecidas a partir de um ponto nodal que procura estabilizar discursos, identidades e subjetividades (LOPES, 2018). Assim, este estudo apontou que as eletivas, enquanto Itinerários Formativos, tentam negar as verdades contextuais, pois estão atreladas à BNCC, configurando no eixo do empreendedorismo na perspectiva de desenvolvimento de subjetividade neoliberal a partir de movimentos formativos de jovens empreendedor.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lucinalva Andrade Ataíde de Almeida, Almir Antonio Bezerra, Carla Patrícia Acioli Linshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14324A nova BNCC do Ensino Médio2023-04-15T18:46:54-03:00Lana Cristina Barbosa de Melolana.melo@ifrr.edu.brMaria Almerinda de Souza Matosprofalmerinda@ufam.edu.brNayara Ferreira Costanay.ped@hotmail.com<p>Esta revisão integrativa, realizada a partir da consulta aos termos “BNCC ensino médio” na base de dados do portal de periódicos capes, buscou analisar as discussões empreendidas nos artigos científicos para análise dos impactos da reforma do ensino médio na educação dos filhos da classe trabalhadora, tendo como método o materialismo histórico-dialético. A leitura e síntese analítica realizadas permitem compreender que o currículo do ensino médio, a partir da reforma da BNCC, visa atuar de forma mediata para compor o quadro de formação humana que o capital demanda passando pela minimização curricular, o que agrava as desigualdades educacionais, sociais e regionais já existentes no Brasil, ademais, se configura como um avanço privatista sobre a educação básica.</p> <p><em>Palavras-chave:</em> Reforma educacional. BNCC. Ensino Médio. Classe trabalhadora.</p>2023-04-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lana Cristina Barbosa de Melo, Maria Almerinda de Souza Matos, Nayara Ferreira Costahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14253"O futuro já começou"2023-04-19T02:42:11-03:00Francisco Vieira da Silvafrancisco.vieiras@ufersa.edu.brPatrícia Diógenes de Melo Brunetpatricia.melo@ifpb.edu.brThâmara Soares de Mourathamarasoaresmoura@gmail.com<p>O artigo analisa enunciados extraídos de coleções didáticas do <em>Projeto de Vida</em>, aprovadas pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), edição de 2021, com vistas a examinar como esses materiais balizam a construção do discente como um empreendedor de si, considerando as inflexões da racionalidade neoliberal no campo da educação. Partindo disso, pauta-se em autores como Foucault (2008a), Dardot e Laval (2016), Brown (2019), dentre outros. A metodologia segue uma abordagem descritivo-interpretativa, documental e de natureza qualitativa. O <em>corpus</em> foi formado por quinze enunciados recortados de três coleções didáticas do <em>Projeto de Vida</em>, mais especificamente o #<em>Meu futuro projeto de vida</em>, <em>Caminhar e construir</em>, bem como <em>Planejando a jornada</em>: <em>um guia para seu projeto de vida</em>. As análises possibilitam entrever que a constituição do empreendedor de si passa necessariamente pelo domínio de competências requeridas para a efetivação de um projeto de vida em franca conformidade com o regime neoliberal. Diante disso, podemos ponderar que esses materiais didáticos refletem os interesses mercadológicos subjacentes à Reforma do Ensino Médio, Lei nº 13.415/2017 e à Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC-EM).</p>2023-04-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Francisco Vieira da Silva, Patrícia Diógenes de Melo Brunet, Thâmara Soares de Mourahttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14341O Ensino Médio Integrado nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a formação humana integral2023-04-18T13:37:48-03:00Luciana Dominici Sampaiolucianadominici@ifma.edu.brLiliane Barbosa Amorimliliane.amorim@ifma.edu.br<p>Este artigo propõe refletir sobre os fundamentos históricos e políticos do Ensino Médio Integrado (EMI) e sobre a dualidade estrutural na educação brasileira, tem o objetivo de discutir a relevância da formação humana integral, tendo o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia como eixos estruturantes dessa formação. Tem como paradigma o materialismo histórico-dialético numa perspectiva de emancipação humana da sociedade. Nas análises, vale ressaltar que, por mais que a sociedade capitalista não tenha interesse no EMI, é esse o percurso que devemos percorrer e insistir, em nome de uma educação mais justa, igualitária e para todos e com a clareza que tanto a educação quanto o trabalho enquanto categorias estruturantes da sociedade continuarão sendo objeto de disputas e embates ideológicos. O grande desafio é lutar para garantir que a ampliação e qualificação do EMI continue acontecendo e que se identifique com o dinamismo social da classe trabalhadora.</p>2023-04-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Luciana Dominici Sampaio, Liliane Barbosa Amorimhttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14244Ensino Médio Integrado como alternativa contra-hegemônica às políticas educacionais neoliberais2023-04-20T10:55:22-03:00Maria Raquel Caetanocaetanoraquel2013@gmail.comNei Fonsecaneijunior@ifsul.edu.brLais Bassolaisbassoufpel@gmail.com<p>Este artigo possui como objetivo problematizar as políticas educacionais neoliberais, apresentando a concepção de Ensino Médio Integrado (EMI) como alternativa contra-hegemônica, especialmente no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica e documental, em que foram analisadas produções acadêmico-científicas e legislações vinculadas aos eixos: “Reforma do Ensino Médio, BNCC e EPT” e “Ensino Médio Integrado como alternativa às políticas educacionais neoliberais”. Para fundamentar este trabalho, a pesquisa pautou-se em contribuições de autores como: Acácia Kuenzer, Celso Ferreti, Gaudêncio Frigotto, Jaqueline Moll, José Francisco Puello-Socarrás, José Paulo Netto, Marilena Chauí, Marise Ramos, Ricardo Antunes, Roberto Leher, entre outros. Os principais resultados apontam a última etapa da educação básica como um território de disputas, marcado pela hegemonia da racionalidade instrumental, utilitária e produtivista, que fortalece o dualismo na educação brasileira. A título de considerações finais, o EMI representa uma alternativa às políticas educacionais neoliberais, que tendem a privilegiar interesses políticos e econômicos privados, alinhados aos preceitos da acumulação flexível do capital, em detrimento da formação humana integral e da emancipação da classe trabalhadora.</p>2023-04-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria Raquel Caetano, Nei Fonseca, Lais Bassohttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14378Trabalho e Projeto de Vida no Novo Ensino Médio em Mato Grosso do Sul2023-05-04T15:03:54-03:00Wesley Fernando de Andrade Hilárioweehillario@hotmail.comRosemeire de Lourdes Monteiro Zilianirosemeireziliani@ufgd.edu.br<p>Neste texto, problematiza-se as relações enunciativas entre trabalho e Projeto de Vida, inscrita no programa do Novo Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017), com foco em sua expressão em Mato Grosso do Sul. Argumenta-se que tal discursividade estrutura a regulação de sujeitos que, no contexto de avanço do neoliberalismo no país, são objetivados em termos econômicos, portanto, quando postos a refletirem sobre sua vida individual e coletiva, o trabalho é dotado como elemento central. Utiliza-se como fonte o livro didático distribuído à Rede Estadual de Ensino para uso na disciplina Projeto de Vida, sendo analisado a partir dos princípios da análise discursiva de Michel Foucault. Conclui-se que em Mato Grosso do Sul, frente às práticas curriculares instauradas no e pelo Novo Ensino Médio, os jovens têm sido interpelados por uma moral fundada no trabalho, deixando-se um espaço ínfimo para uma reflexão ética que fuja a esse aspecto. Ao final, interroga-se: haverá lugar para uma escolarização que leve os jovens a elaborarem seus projetos de vida para além do trabalho?</p>2023-05-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Wesley Fernando de Andrade Hilário, Rosemeire de Lourdes Monteiro Zilianihttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14342A Reforma do Ensino Médio e a relação capital-educação2023-05-08T17:22:27-03:00Antonio Carlos Souzaacsouza@uenp.edu.brRafael Barrosrafaeldebarros.tometeixeira@gmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo realizar alguns apontamentos acerca da relação entre capital e educação. Tem como objeto a Reforma do Ensino Médio e suas peças legais, isto é, a Lei 13.514/17 e a Base Nacional Comum Curricular e problematiza os sujeitos envolvidos no direcionamento dos debates e implementação de tais políticas. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental e bibliográfica que parte, para análise do real, do materialismo histórico-dialético. Conclui-se que a reforma do Ensino Médio, levada a efeito por políticas curriculares como a BNCC, expressa a continuidade da atuação do capital privado sobre a educação pública, direcionando a formação a ser oferecida e a organização do ambiente escolar, objetivando a promoção de uma formação alinhada às demandas da economia e desconectadas das necessidades reais de superação das relações de produção exploratórias e espoliadoras da classe trabalhadora.</p>2023-05-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Antonio Carlos Souza, Rafael Barroshttps://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/14281Lei nº 13.415/2017 e as compreensões dos professores do ensino médio2023-06-05T22:21:11-03:00Lia Machado Fiuza Fialholia_fialho@yahoo.com.brFrancisca Genifer Andrade de Sousageniferandrade@yahoo.com.br<p>O ensino médio vem sendo objeto de inúmeras discussões no século XXI, o que culminou em uma reforma legalmente instituída, no ano de 2017, a qual ainda não foi suficientemente compreendida pela sociedade, tampouco pelos professores que são personagens centrais em sua execução. Objetiva-se compreender como a Lei nº 13.415/2017 é entendida pelos professores do ensino médio. Por intermédio de pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, utilizou-se a metodologia da História Oral Temática para coletar as narrativas de professores de Fortaleza-Ceará, que foram interpretadas mediante análise de conteúdo. Nos resultados, emergiram três categorias: conhecimentos acerca da Lei nº 13.415/2017, compreensões sobre a reforma do ensino médio e valorização docente. Discute-se que os professores possuíam conhecimentos prévios sobre a lei e a maioria a considerava impositiva e com muitos aspectos negativos: empobrecer o currículo, sobrepor áreas do conhecimento, desvalorizar os professores, invisibilizar as precárias condições de trabalho, desconsiderar os anseios juvenis e a realidade do estudante trabalhador e favorecer as necessidades do mercado produtivo em detrimento da formação crítica.</p>2023-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lia Machado Fiuza Fialho, Francisca Genifer Andrade de Sousa