Conhecimento, currículo e poder: um diálogo com Michel Foucault
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v23i2.6544Palavras-chave:
Conhecimento. Currículo. Poder.Resumo
Este artigo tem o objetivo de demonstrar como o currículo se revela como instrumento de discurso do poder refletido nos comportamentos adotados em instituições educativas. O currículo reflete o conhecimento escolar e torna-se o discurso oficial adotado nas instituições educacionais. Com base nas teorias de Foucault (1986, 2005, 2006, 2007, 2008, 2010), é possível reconhecer currículo e conhecimento como instrumentos de poder presentes em instituições educativas. Portanto, apresentamos as seguintes questões: como o conhecimento é considerado instrumento de poder, segundo Foucault? Como o currículo, definido em Foucault, é revelado? Como o currículo é considerado como instrumento de poder? Percebemos que o poder está imbricado nos discursos e comportamentos daqueles que estão na escola. Bernstein (1996) e Ball (1994) apontam a influência das teorias de Foucault em seus trabalhos. Bernstein afirma que o discurso pedagógico é formado por regras de comunicação. Ball considera os discursos das políticas como sendo as políticas. As considerações finais apresentam um tecido de relações complexas de poder tanto nas relações domésticas como em grandes instituições e pelo Estado. E como instituição educativa, a escola está inserida nesse tecido, representado pelo currículo como forma de poder discursivo.Downloads
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Publicado
21-11-2016
Como Citar
OLIVEIRA, J. C. Conhecimento, currículo e poder: um diálogo com Michel Foucault. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 23, n. 2, 2016. DOI: 10.5335/rep.v23i2.6544. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/6544. Acesso em: 18 set. 2024.
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Artigos
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