O papel de narrativas fantasmáticas na avaliação educacional pernambucana:
da 'falta constitutiva' à transformação neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v31.15267Palavras-chave:
Teoria do Discurso Pós-estruturalista, Política Educacional, Avaliação Educacional, Narrativas Fantasmáticas, IdeologiaResumo
Inserido no campo das políticas educacionais, este artigo objetiva explorar os motivos ideológicos que levam os indivíduos a se envolver com a avaliação educacional pernambucana, tal como se apresenta no Programa de Modernização da Gestão Pública – Metas para a Educação. Sob a ótica da Teoria do Discurso Pós-estruturalista de Laclau e Mouffe, juntamente com as Lógicas de Explicação Crítica de Glynos e Howarth, o estudo discute como a avaliação educacional pernambucana padronizada utiliza narrativas fantasmáticas, prometendo transformação e plenitude para lidar com a 'falta constitutiva’. A Teoria do Discurso permite-nos explicações críticas sobre a ideologia, para além da luta de classes, apresentando também como o conceito do 'exterior constitutivo' está relacionado à construção da identidade. Ao analisarmos essa política, inferimos que as narrativas fantasmáticas modernizantes instigam uma racionalização e um compromisso com a prática padronizadora neoliberal, contudo se apresentam incapazes de conter a imprevisibilidade no processo de identificação dos sujeitos.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
16-02-2024
Como Citar
SILVA, D. O. de M.; CUNHA, K. S. O papel de narrativas fantasmáticas na avaliação educacional pernambucana:: da ’falta constitutiva’ à transformação neoliberal. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 31, p. e15267, 2024. DOI: 10.5335/rep.v31.15267. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/15267. Acesso em: 18 jun. 2025.
Edição
Seção
Artigos de fluxo contínuo
Licença
Copyright (c) 2024 Divane Oliveira de Moura Silva, Kátia Silva Cunha

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à revista o direito de primeira publicação.