O papel de narrativas fantasmáticas na avaliação educacional pernambucana:

da 'falta constitutiva' à transformação neoliberal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rep.v31.15267

Palavras-chave:

Teoria do Discurso Pós-estruturalista, Política Educacional, Avaliação Educacional, Narrativas Fantasmáticas, Ideologia

Resumo

Inserido no campo das políticas educacionais, este artigo objetiva explorar os motivos ideológicos que levam os indivíduos a se envolver com a avaliação educacional pernambucana, tal como se apresenta no Programa de Modernização da Gestão Pública – Metas para a Educação. Sob a ótica da Teoria do Discurso Pós-estruturalista de Laclau e Mouffe, juntamente com as Lógicas de Explicação Crítica de Glynos e Howarth, o estudo discute como a avaliação educacional pernambucana padronizada utiliza narrativas fantasmáticas, prometendo transformação e plenitude para lidar com a 'falta constitutiva’. A Teoria do Discurso permite-nos explicações críticas sobre a ideologia, para além da luta de classes, apresentando também como o conceito do 'exterior constitutivo' está relacionado à construção da identidade. Ao analisarmos essa política, inferimos que as narrativas fantasmáticas modernizantes instigam uma racionalização e um compromisso com a prática padronizadora neoliberal, contudo se apresentam incapazes de conter a imprevisibilidade no processo de identificação dos sujeitos.

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Biografia do Autor

Divane Oliveira de Moura Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em Educação Contemporânea pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Educação Contemporânea pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Programação do Ensino da Língua Portuguesa pela Universidade de Pernambuco. Graduada em Letras, com habilitação em Português/Inglês e suas respectivas literaturas, pela Universidade de Pernambuco. É servidora pública na Universidade Federal de Pernambuco e pesquisadora no Laboratório de Pesquisa em Políticas Publicas, Currículo e Docência, da mesma universidade. Atua na linha de pesquisa: Docência, Ensino e Aprendizagem.

Kátia Silva Cunha, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-Doutorado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro/Proped-UERJ. Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduação em Música Sacra pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. É Professora Associada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), atuando como Docente no Programa de Pós-graduação em Educação do Campus Recife, no programa de Pós graduação em Educação Contemporânea do Campus Agreste, e como Docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Educação, Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM). Também é Professora do Núcleo de Formação Docente da UFPE, no Campus do Agreste. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Superior, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem e currículo, formação de professores, avaliação educacional e da aprendizagem. Coordena o grupo de Pesquisa: LAPPUC - Laboratório em pesquisa de políticas públicas, currículo e docência, com parceria com os seguintes Grupos de Pesquisa: Políticas de Currículo e Cultura/UERJ e Práxis Educativa na Formação e no Ensino Bíblico/FABAPAR. É participante da Rede Brasileira em Teoria do Discurso. 

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Publicado

16-02-2024

Como Citar

SILVA, D. O. de M.; CUNHA, K. S. O papel de narrativas fantasmáticas na avaliação educacional pernambucana:: da ’falta constitutiva’ à transformação neoliberal. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 31, p. e15267, 2024. DOI: 10.5335/rep.v31.15267. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/15267. Acesso em: 18 jun. 2025.

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo