Política de identidade e de reconhecimento em Taylor e Honneth: fontes normativas no campo educacional
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v29i1.11063Palavras-chave:
Educação. Filosofia da Educação. Teoria do reconhecimento. Inclusão. Diferenças.Resumo
O objetivo deste artigo é analisar as pressuposições filosóficas de caráter normativo, indexadas à moderna teoria do reconhecimento presente nos pensamentos de Charles Taylor e Axel Honneth. Esta reflexão orienta-se a partir da acentuada entrada da teoria do reconhecimento, por intermédio dos círculos de leitura da teoria crítica e da hermenêutica, no campo da filosofia da educação no Brasil. Subdividido em duas partes, a primeira ocupa-se das relações entre a identidade e a política do reconhecimento em Taylor, enquanto a segunda procura reconstituir desde a crítica de Honneth ao déficit sociológico da primeira geração da teoria crítica, passando por Foucault chegando à conceitualização da gramática moral do reconhecimento. Com isso, esperou-se produzir uma reflexão sobre os fundamentos da inclusão social, particularmente, no que se refere ao âmbito escolar e as políticas educacionais. Concluiu-se que, embora haja diferenças de abordagens entre esses filósofos, por um lado, existe um horizonte comum de valorização da intersubjetividade à formação do sujeito, garantindo uma normatividade do reconhecimento como expectativa de respeito próprio e, por outro, a ausência de reconhecimento ou seu falseamento produzirão uma base motivacional, justamente, pela privação e degradação que promovem, para engendrar novas lutas por reconhecimento.Downloads
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Publicado
29-09-2022
Como Citar
ALMEIDA, J. R.; PAGNI, P. Ângelo. Política de identidade e de reconhecimento em Taylor e Honneth: fontes normativas no campo educacional. Revista Espaço Pedagógico, [S. l.], v. 29, n. 1, p. 149-176, 2022. DOI: 10.5335/rep.v29i1.11063. Disponível em: https://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/11063. Acesso em: 8 jul. 2025.
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Artigos
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