Edições anteriores

  • Revista Desenredo - GT Saussure Anpoll
    v. 20 n. 3 (2024)

    Esse número da Revista estará dedicado a publicar os trabalhos apresentados no GT de Estudos Saussurianos da ANPOLL por ocasião do 37º ENANPOLL, ocorrido entre os dias 3 e 5 de outubro na Universidade Federal Fluminense (UFF). Além disso, a Revista acolhe artigos originais que bordem a linguística saussuriana em uma das seguintes perspectivas: Aspectos epistemológicos e conceituais dos estudos saussurianos na atualidade; produção editorial em torno de Saussure no Brasil; A institucionalização dos estudos saussurianos na universidade brasileira.  
  • Revista Desenredo - Dossiê 100 Anos de Fernando Sabino
    v. 19 n. 3 (2023)

    Em 2023 é comemorado o centenário de Fernando Sabino, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Sua produção literária, da crônica ao romance, envolve uma recepção plural, o leitor de narrativas longas, o leitor apressado de jornal, o público jovem, a literatura infantil e juvenil, dentre outros sujeitos leitores em outras circunstâncias. Esse dossiê contempla sua produção, envolvendo ainda as demais artes às quais se dedicou, como o cinema e o jazz. Pelo fato de o autor ter arquivo na UFMG, abre-se espaço para artigos sobre pesquisa em acervo literário. Fernando Sabino é de grande importância para a cidade de Passo Fundo. Entre 9 e 12 de agosto de 1983, no que seria a 1ª Jornada Nacional de Literatura e 2ª Jornada de Literatura Sul-rio-grandense, a cidade recebeu autores de grande envergadura no sistema literário brasileiro. Estava, entre Antonio Callado, Otto Lara Resende, Millôr Fernandes, por convite de Josué Guimarães, coordenador dos debates, o escritor Fernando Sabino, justamente há quarenta anos, no que se relaciona, em 2023, ao ano de seu centenário. A homenagem a Sabino se estabelece, assim, na Desenredo, pelos vínculos seja com a cidade, na transição que aqui ocorre pela leitura, com ingresso da cidade, futura Capital Nacional da Literatura, no mapa de eventos literários nacionais, seja com Josué Guimarães, e que guarda acervo na infraestrutura do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UPF. Os temas desse número, assim, se apresentam na seguinte relação  - A obra de Fernando Sabino, estudos e leituras;  - A crônica e seu lugar na literatura brasileira (o gênero, os principais cronistas);  - O jazz, a música e a literatura;  - O cinema dos escritores (direções, roteiros, traduções);  - O jovem e a leitura (estudos, propostas, mediações);  - Acervos de escritores (pesquisa e experiências).   
  • ARTES DO CORPO E(M) DISCURSO
    v. 18 n. 3 (2022)

    A chamada para o dossiê insere-se no campo das relações entre a arte, corpo e discurso a partir de diferentes perspectivas pelas quais o tema tem sido enfrentado na contemporaneidade, o que se configura como uma possibilidade de olhar para alguns quadros teórico-metodológicos que tem sustentado a(s) análise(s) do funcionamento do discurso nas Artes do Corpo. Estas, compreendidas por um viés amplo que pode abrigar (mas não se reduz a) teatro, performance, dança, circo, audiovisualidades, carnaval, festa e outras formas de expressão e comunicação humanas contemporâneas, tem passado por processos radicais de mudança, ocasionados especialmente pela pandemia global de Covid-19, o que resulta em uma série de discussões a respeito de presença, ausência, tecnologia e virtualidade. Interessam a esta edição as tramas discursivas envolvidas nos processos criativos em Artes do Corpo, tanto no que se refere à discussão das correntes teóricas que tem fomentado a temática quanto no que tange à reflexão sobre procedimentos e formatos experimentais em corpo sejam eles artísticos in situ, ou, advindos de outros campos, mas constituídos de elementos vinculados ao universo expandido das artes. Inserida nos eixos da produção, circulação e recepção do discurso em diferentes esferas, a chamada convida autoras e autores a contribuir com artigos que discutam, a partir de distintas vertentes dos estudos do discurso, fenômenos, estéticas, história e criticas relacionadas às Artes do Corpo considerando a polissemia que o termo carrega e as possibilidades investigativas para as quais aponta. No intuito de atualizar, mapear e contextualizar a problematização e o debate que compõem o escopo presente no título desta chamada – Artes do Corpo e(m) discurso, a Revista Desenredo abre espaço para abordagens que busquem mobilizar as interfaces propostas pelo tema. Contribuições em áreas limítrofes serão avaliadas pelos organizadores. A revista aceita ainda, em caráter de fluxo contínuo, artigos não relacionados à temática da chamada para a inserção na Seção Geral.
  • PRAXIOLOGIAS DECOLONAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS
    v. 18 n. 2 (2022)

    O sistema-mundo inventado pela modernidade/colonialidade foi e ainda está estruturado de forma binária e hierarquizada, contado por uma metanarrativa, ou “uma história única” universalizante (ADICHIE, 2019), em que os protagonistas, os heróis vencedores, são os narradores, inventores do sistema, com a arrogância do ponto zero (CASTRO-GÓMEZ, 2007). Nessa estrutura moderna colonial, somente um mundo é possível, uma só perspectiva e um só ponto de vista sobre o mundo e sobre a vida são válidos, apenas um tipo de conhecimento é legítimo e somente “as línguas de culturas”, as coloniais e imperiais, são autorizadas a veicular os conhecimentos legítimos. A normatividade do corpo para o mundo, sobretudo para o mundo do trabalho, é o fundamento da realidade. A educação escolar, mais especificamente, a educação linguística pela escola, tem o objetivo de normatizar as práticas sociolinguísticas, as vivências dos corpos e das existências no mundo. A educação linguística totalitarista não admite a existência de nenhuma norma ou prática linguística diferente da norma única legitimada pela herança colonial. No ponto de vista contra-colonial da diversidade (SANTOS, 2015; KRENAK, 2021), no mundo, cabem muitos mundos, quantos existirem, com direito à existência. Todos os conhecimentos e línguas são válidos e legítimos. Legitimar a existência de línguas não hegemônicas e de suas diversas práticas sociolinguísticas para fins de ensino e aprendizagem implica estudá-las numa perspectiva praxiológica, pois, assim, pode-se evidenciar a relação entre suas dimensões teórica e prática. A praxiologia é, portanto, aqui tomada como um referencial teórico que funciona como uma metodologia informada pela perspectiva teórica para refletir sobre práticas docentes na perspectiva decolonial. Conforme Mbembe (2016), a agenda decolonial de pesquisa foi estabelecida com dois objetivos: criticar o modelo acadêmico eurocêntrico dominante e imaginar como um modelo alternativo a esse modelo pode ser. Na perspectiva das praxiologias decoloniais no ensino de línguas, as práticas linguístico-epistêmicas contra-coloniais são legítimas e têm o direito de ser ensinadas na escola tanto quanto as normas válidas das línguas de cultura. Para isso, é fundamental uma formação alternativa de docentes nas universidades e a circulação das línguas contra-coloniais em periódicos acadêmicos. É urgente que pesquisas de intelectuais contra-coloniais e os conhecimentos contra-coloniais também tenham lugar por direito na academia e nos espaços de divulgação e de construção de conhecimento. Em razão disso, os(as) editores(as) deste Dossiê Temático da Revista Desenredo veem como oportuno reunir trabalhos sobre praxiologias decoloniais envolvendo o compartilhamento de conhecimentos sobre o ensino e aprendizagem de línguas, seja na escola como instituição ou fora dela.
  • LITERATURA, FILOSOFIA E PSICANÁLISE
    v. 18 n. 1 (2022)

    A literatura pode ser entendida como um grande palco para a compreensão do humano e para o entendimento daquilo que, em nós, é desejo. Da mesma forma, as complexidades da contemporaneidade não nos permitem mais abordar os fenôme- nos do humano a partir de uma única perspectiva, seja ela filosófica, psicanalítica ou mesmo literária. Assim sendo, a proposta desta edição da Revista Desenredo é congregar contribuições que buscam estabelecer as interfaces, os entrecruzamentos e tensões nos limites entre narrativa literária, psicanálise e a reflexão filosófica.
  • EDIÇÃO ESPECIAL: JOSUÉ GUIMARÃES E OS ARQUIVOS
    v. 17 n. 3 (2021)

    A Desenredo nº 1,  v. 17, revista B1 do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo, dedica a presente edição a Josué Guimarães nos 100 anos de seu nascimento.  Josué Guimarães, nascido em 07 de janeiro de 1921, jornalista de profissão, político de ocasião (nem sempre a melhor), escritor consagrado na maturidade da vida, deve ser visto como um dos últimos escritores do século XX com o que poderíamos reconhecer como “biografia”. Diferentemente de toda uma geração posterior de autores, principalmente a partir dos anos 80, Josué teve uma vida cheia de descaminhos. Se os escritores das décadas seguintes tinham a rotina de vidas localizáveis em trabalhos com relativa estabilidades em universidades, jornais, em profissões liberais ou outras formas cotidianas de sobrevivência, Josué Guimarães viveu os tempos em que a história esperava como um “perigo na esquina”. Por força de suas posições, seja na imprensa, seja na atuação partidária, o sujeito que viria a escrever Camilo Mortágua teve uma existência de aventuras, desventuras, fugas e resistências. Seu amigo Lauro Schirmer lhe intitulara, certa vez, de “cavaleiro de notável figura” (Zero Hora, Porto Alegre, 18 março de 2006), pela força de seus ideais quase quixotescos por um mundo mais justo. A beleza de sua figura era o encanto de seus gestos, a luta por um melhor destino à sociedade.  Assim, tratar de Josué significa rever o século XX, o século das catástrofes, também revendo a própria história, à qual a produção literária de Josué comumente recorria em busca dos porquês de tanta dor no agora (e no sempre).  De outra parte, tematizar Josué Guimarães significa também pensar um escritor cujo nome se associou, a partir dos anos 90, à pesquisa em arquivos literários. Inscrito em uma seleta constelação de escritores e autores que passaram a nomear acervos literários no Brasil, Josué Guimarães, como, entre outros,  Erico Verissimo, Reinaldo Moura, Mario Quintana, faz parte de um grande conjunto de projetos, em especial no Rio Grande do Sul, destinado a pesquisar a memória literária do Estado, da mesma forma como se devem considerar os demais projetos de memória literária existentes no Brasil. Com os trabalhos fundadores de Maria da Gloria Bordini e Maria Luiza Remédios, então na PUCRS, o acervo de Josué Guimarães, em particular, conquistou metodologia e classificação quase definitivas, apenas suplantadas em alguns aspectos pelo desenvolvimento das tecnologias de dados. Atualmente na UPF, o ALJOG dialoga com a excelência das pesquisas do passado, propondo inovações. Importa que se perceba em tudo isso o quanto a pesquisa da memória literária é dinâmica. Pesquisar nos arquivos dos escritores é sabê-los moventes, abertos, instáveis como qualquer ato de lembrança, como qualquer movimento do presente. 
  • PRÁTICAS DISCURSIVAS: OS GÊNEROS DO DISCURSO
    v. 17 n. 2 (2021)

    É com alegria que apresentamos esta edição, com o tema “Práticas Discursivas: gêneros do discurso”. Popularizada nas últimas décadas no Brasil, a temática dos gêneros textuais/discursivos produz interesse de pesquisadores de diferentes campos do conhecimento que se ocupam de reflexões sobre as relações entre língua/linguagem e atividade social. Nesse sentido, esta edição agrega trabalhos contendo reflexões teóricas e relatos de práticas aplicadas envolvendo os gêneros textuais/discursivos que podem contribuir para atualizações teórico-conceituais, para compreensão de fenômenos linguísticos da atualidade ou para interlocuções na esfera do ensino.
  • VÁRIOS OLHARES SOBRE LINGUÍSTICA E LITERATURA
    v. 17 n. 1 (2021)

    A presente edição da Revista Desenredo conta com contribuições diversas de pesquisadores a partir de diversos lugares, correntes teóricas e formas de abordagem da linguagem e da literatura. 
  • A LINGUAGEM NAS PRÁTICAS SOCIAIS: PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
    v. 16 n. 3 (2020)

    A contemporaneidade demonstra o poder constitutivo da linguagem nas práticas sociais — sejam elas materiais ou simbólicas. Nesse sentido, cresce o interesse por Teorias da Linguagem em uso. Tais teorias constituem-se como ferramentas fundamentais para se delimitar o papel da linguagem nas práticas sociais e como objeto de ensino, de aprendizagem e de investigação. Considerando o avanço desses estudos nas diferentes áreas e subáreas das Ciências da Linguagem, este dossiê tem como propósito reunir trabalhos inéditos e inovadores, que evidenciem a língua – materna e adicionais - enquanto um exercício da linguagem em diferentes práticas sociais. Esse exercício pode ser expresso em textos/discursos entendidos como articuladores de projetos, propostas pedagógicas e sequências didáticas voltadas ao ensino das línguas (maternas e adicionais) e das literaturas, bem como aqueles que problematizam a formação de professores. Nesse contexto, serão aceitos estudos: a) centrados em práticas de ensino de leitura e de escrita, de letramentos e multiletramentos,  educação nas diferenças, nos contextos de in/exclusão e na escolarização; b) que tragam contribuições e reflexões críticas relacionadas à implantação da BNCC em diferentes espaços escolares; c) que discutam as problemáticas da formação docente na perspectiva das Teorias da Linguagem.
  • LÍNGUA, LITERATURA E SOCIEDADE ATUAL
    v. 16 n. 2 (2020)

    A proposta desta edição da revista Desenredo é discutir questões que se entrelaçam, no âmbito da pesquisa na área das Letras, sobre Língua, Literatura e Sociedade Atual, a partir de objetos e metodologias que se associam ao contemporâneo. Serão acolhidos trabalhos que discutam: a formação do sujeito leitor, abordagens de compreensão e interpretação textual da leitura na era digital, entre outros desdobramentos que contribuam na compreensão de processos relacionados à leitura a temas concernentes às representações sociais e linguísticas.
  • EXPERIÊNCIA POÉTICA E SINGULARIDADE
    v. 16 n. 1 (2020)

    Entre tantas experiências do homem na linguagem, há a que se constitui no poético da língua. Uma experiência singular, marcada pela subjetividade e alteridade, a que se pode chamar, seguindo uma inspiração benvenistiana, “uma poética do discurso”. Nesta poética, os movimentos de construção do sentido se dão através de combinações re-novadas, as quais questionam e afrontam os limites do dizer. A partir desse olhar para a experiência poética, propõe-se a seguinte temática: a escrita da palavra poética como uma experiência singular de linguagem que se marca na língua. Serão recebidos trabalhos advindos de estudos linguísticos e literários que, sob o prisma da singularidade, abordem a experiência poética. A revista também recebe artigos para a seção livre, além de resenhas de livros publicados no máximo há três anos, com temática afeita ao escopo do periódico. Organizadoras Profa. Dra. Márcia Helena Saldanha Barbosa (Universidade de Passo Fundo - UPF) Profa. Dra. Marlete Sandra Diedrich (Universidade de Passo Fundo - UPF)
  • DOSSIÊ INTERFACES ENTRE ESTUDOS DISCURSIVOS E ERGOLÓGICOS
    v. 15 n. 3 (2019)

    Nesta edição da Revista Desenredo, estão convidados, a contribuir com o dossiê temático, autores com textos originais, cuja abordagem promova, especialmente, a interface entre os estudos discursivos e ergológicos. Nesse sentido, entende-se, por um lado, que a linguagem enquanto fenômeno polissêmico e fundante das relações sociolaborais. De outro lado, a ergologia privilegia o ponto de vista da atividade humana enquanto permanente debate de normas sustentado por valores. Acolhem-se investigações que encontrem nestas perspectivas, discursiva e ergológica, possibilidades de análise em diferentes domínios profissionais advindos de campos diversos, como a educação, a saúde, a cultura, a comunicação, entre outros. Espera-se lançar luz sobre produções brasileiras e internacionais que, por meio da linguagem, evidenciam a complexidade do mundo do trabalho na contemporaneidade, além dos desafios que emergem dos novos modos de organização laboral e de estratégias que venham a contribuir com o desenvolvimento humano.A revista também recebe artigos para a seção livre, além de resenhas de livros publicados no máximo há três anos, com temática afeita ao escopo do periódico.
  • Dossiê Língua e Literatura: teoria e ensino - vozes, linguagens, contextos
    v. 15 n. 1 (2019)

    Dossiê Língua e Literatura: teoria e ensino - vozes, linguagens, contextos
  • Dossiê Leituras de Émile Benveniste
    v. 14 n. 3 (2018)

    Dossiê Leituras de Émile Benveniste   Organização Cláudia Stumpf Toldo Oudeste e Valdir do Nascimento Flores 
1-26 de 48