Os Tambores Silenciosos: a tríplice mimese, a relação autor/texto/leitor, ficção e a realidade no jogo da intriga literária
Palavras-chave:
Representação, Tríplice mimese, Jogo do texto, Literatura, HistóriaResumo
Desde o tempo de Aristóteles, o homem procura a compreensão dos textos e das obras de arte. Nesse âmbito, observa-se que a temática literária tem gerado interesse de filósofos que se dedicam a desvendar o propósito da literatura no mundo. A partir desse contexto e com o objetivo de demonstrar como a representação mimética, por meio de sua narrativa, promove a convergência da mimese I, da mimese II e da mimese III, analisa-se a obra Os Tambores Silenciosos1. Como marco teórico, procura-se apoio na perspectiva da tríplice mimese de Paul Ricœur (1994) e nos postulados de Wolfgang Iser (2007) que conduzem ao entendimento do texto como um jogo entre o autor e o leitor. O corpus de pesquisa corresponde ao já citado romance Os Tambores Silenciosos, de Josué Guimarães. A análise direciona à percepção da mimese como uma representação da história, ao estabelecer, no jogo da encenação textual literária, “a intriga”2 dentro de uma linha temporal em que se integram a relação autor/texto/leitor, ficção e realidade.Downloads
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