Hermenêutica e Literatura: a metáfora em Paul Ricoeur como princípio de interpretação da poética em O Guesa, de Sousândrade

Autores

  • Rita de Cássia Oliveira Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Metáfora. Poema. O Guesa. Ricoeur. Sousândrade.

Resumo

É na obra La Métaphore Vive (1975) que Ricoeur trata da poesia como objeto de análise e interpretação. Ele procura instituir e legitimar, no âmbito da inovação semântica, a referencialidade do uso da linguagem poética numa relação de pertencimento: poesia e mundo e mundo e poesia. Isto porque, é suposto que o poema projeta um mundo a uma dimensão ontológica, um ser-como, um ser estruturalmente dialético. O poema tem um poder de referenciação direta que decorre da equivalência subsumida pelo verbo "ser" em posição metafórica entre o ver-como da metáfora e o ser-como da própria realidade. É com esse princípio estético que interpreto o poema O Guesa, de Sousândrade. As metáforas são recorrentes em O Guesa para transportar imagens e ações que numa transgressão das palavras, implode com a linguagem, revelando uma narração autônoma em seus cantos.

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Biografia do Autor

Rita de Cássia Oliveira, Universidade Federal do Maranhão

Departamento de Filosofia e Mestrado Acadêmico em Letras - PG-Letras. Filosofia e Literatura. Hermenêutica e Literatura. Filosofia Francesa Contemporânea.

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Publicado

30-05-2018

Como Citar

Oliveira, R. de C. (2018). Hermenêutica e Literatura: a metáfora em Paul Ricoeur como princípio de interpretação da poética em O Guesa, de Sousândrade. Revista Desenredo, 14(1). Recuperado de https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/6815

Edição

Seção

Artigos