Instância autoral morta-viva em Orgulho e Preconceito e Zumbis
Palavras-chave:
Instância autoral, Releitura, Cânone, Orgulho e PreconceitoResumo
As teorias contemporâneas mudaram certos paradigmas dos estudos literários, entre eles perspectivas acerca do papel do autor na construção e significação da obra. Estudos sobre a instância autoral levaram os teóricos contemporâneos a se desdobrarem no sentido de explicar se o texto é produto de um emissor, de ambos os sujeitos do processo interacional, ou da linguagem per se. Assim, o presente estudo objetiva analisar a instância autoral presente em Orgulho e Preconceito e Zumbis (2010), releitura austeniana, em cuja capa se apresentam como autores Jane Austen e Seth Grahame-Smith. O fato de a capa apresentar os nomes de ambos os autores – a do cânone e o da releitura –, e a diferença de dois séculos entre a escrita das narrativas precisam ser analisados a fim de entender o que possibilitou a construção de uma releitura em coautoria com uma autora morta. Em um livro sobre mortos-vivos, esse jogo se torna ainda mais significativo, representando a relação entre a letra morta e a vida extraliterária.Downloads
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