Instância autoral morta-viva em Orgulho e Preconceito e Zumbis

Autores

  • Ivoneide Jesus Mestranda em Estudos Literários pela UFMT
  • Vinícius Pereira Professor do Departamento de Letras e do Mestrado em Estudos da Linguagem (UFMT)

Palavras-chave:

Instância autoral, Releitura, Cânone, Orgulho e Preconceito

Resumo

As teorias contemporâneas mudaram certos paradigmas dos estudos literários, entre eles perspectivas acerca do papel do autor na construção e significação da obra. Estudos sobre a instância autoral levaram os teóricos contemporâneos a se desdobrarem no sentido de explicar se o texto é produto de um emissor, de ambos os sujeitos do processo interacional, ou da linguagem per se. Assim, o presente estudo objetiva analisar a instância autoral presente em Orgulho e Preconceito e Zumbis (2010), releitura austeniana, em cuja capa se apresentam como autores Jane Austen e Seth Grahame-Smith. O fato de a capa apresentar os nomes de ambos os autores – a do cânone e o da releitura –, e a diferença de dois séculos entre a escrita das narrativas precisam ser analisados a fim de entender o que possibilitou a construção de uma releitura em coautoria com uma autora morta. Em um livro sobre mortos-vivos, esse jogo se torna ainda mais significativo, representando a relação entre a letra morta e a vida extraliterária.

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Biografia do Autor

Ivoneide Jesus, Mestranda em Estudos Literários pela UFMT

Mestranda em Estudos Literários pela UFMT

Vinícius Pereira, Professor do Departamento de Letras e do Mestrado em Estudos da Linguagem (UFMT)

Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Professor do Departamento de Letras e do Mestrado em Estudos da Linguagem (UFMT).

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Publicado

26-08-2015

Como Citar

Jesus, I., & Pereira, V. (2015). Instância autoral morta-viva em Orgulho e Preconceito e Zumbis. Revista Desenredo, 11(1). Recuperado de https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/5035

Edição

Seção

Artigos