Mídia, cotidiano e trabalho na escola: fragilização dos vínculos e infantilização dos profissionais docentes
Palavras-chave:
novas tecnologias, educação, discursoResumo
O presente artigo pretende discutir e analisar discursivamente as discussões acerca do uso de novas tecnologias em sala de aula trazido aos professores por meio de manuais que têm como orientação preparar os profissionais do ensino para atuarem neste contexto cada vez mais urgente no universo de práticas midiáticas interativas na educação. Para analisar o material em questão, em especial o material produzido pela prefeitura do Rio de Janeiro em 2011, “Escola Entre Mídias”, utilizamos referencial teórico inspirado em uma perspectiva discursiva, de base enunciativa, que remonta à discussão proposta por M. Bakhtin (2004) acerca da perspectiva dialógica da linguagem não dissociada do mundo. Maingueneau (2013), Rocha (2011, 2013, 2014). Como procedimento metodológico, iniciamos pela delimitação do gênero do discurso a que pertence o material em análise. Em seguida, realizamos levantamento de marcas que remetem aos planos da semântica global (MAINGUENEAU, 2005), com ênfase em intertextualidade e dêixis temporal e espacial. Os resultados da análise apontam para a produção de imagens discursivas de professor infantilizado.Downloads
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