Authier-Revuz e as figuras do bem dizer

Autores

  • Carlos Magno Viana Fonseca – in memoriam
  • Mônica Magalhães Cavalcante

Resumo

Propomos como objetivo para este estudo analisar as formas de modalização autonímica realizadas por meio do desdobramento metaenunciativo opacificante chamadas por Jaqueline Authier-Revuz (1998) de “figuras do bem dizer”. Essas formas de enunciado são tratadas como parte do fenômeno conhecido por heterogeneidades enunciativas, que tem sido objeto de nossa investigação desde 2006. As heterogeneidades enunciativas são tomadas como expressões de práticas alteritárias típicas dos discursos por meio das quais é possível verificar os tipos de sujeito que se expressam na linguagem e as relações que este sujeito contrai com os vários tipos de “outro” que atravessam constitutivamente o discurso. Em oposição às não coincidências do dizer, as figuras do bem dizer são estruturas que poderiam ser chamadas de “coincidências do dizer”, momentos pontuais na linearidade enunciativa na qual o enunciador expressa a ilusão de controle sobre seu enunciado e, consequentemente, sobre sua enunciação. Palavras-chave: Argumentação. Figuras do bem dizer. Heterogeneidades enunciativas. Metaenunciação.

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Como Citar

Fonseca – in memoriam, C. M. V., & Cavalcante, M. M. (2013). Authier-Revuz e as figuras do bem dizer. Revista Desenredo, 8(2). Recuperado de https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/2916

Edição

Seção

Artigos