Benveniste-Authier: aproximações conceituais e particularidades práticas

Autores

  • Cármen Agustini
  • João de Deus Leite

Palavras-chave:

Enunciação. Dupla heterogeneidade. Estruturação do Eu. Fragmentação do Eu.

Resumo

Neste artigo, ocupamo-nos da tarefa de apresentar, por meio de contraponto teórico-analítico, a especificidade de formalização que o termo enunciação assumiu nas teorizações de Benveniste (1965, 1970) e de Authier-Revuz (1990, 2004). Assim, nosso exercício de leitura tomou por base a seguinte hipótese: a despeito de Authier-Revuz se filiar à perspectiva conceitual de Benveniste, parece ser possível considerar que a sua incursão ali comportaria uma singularidade exatamente pela aplicação que a dupla heterogeneidade ganhou em sua prática teórico-analítica; mais precisamente, porque, em Benveniste, a proposta conceitual tangeu às questões de estruturação do Eu, enquanto, em Authier, referiu-se às questões de fragmentação do Eu. Dessa forma, empreendemos uma análise sumária de um discurso da Presidenta Dilma Rousseff, de modo a articular o ponto de vista benvenistiano ao de Authier-Revuz, jogando com a estruturação do Eu e sua fragmentação.

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Como Citar

Agustini, C., & Leite, J. de D. (2012). Benveniste-Authier: aproximações conceituais e particularidades práticas. Revista Desenredo, 8(1). Recuperado de https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/2648

Edição

Seção

Artigos