A “realidadeficção” nas grafias de Veronica Stigger

Autores

  • Paulo Alberto da Silva Sales Instituto Federal Goiano

DOI:

https://doi.org/10.5335/rdes.v20i2.15664

Palavras-chave:

Inespecificidade; Pós-autonomia; Realidadeficção; Ironia; Veronica Stigger.

Resumo

Partindo da perspectiva teórico-crítica de Josefina Ludmer (2013) sobre a produção de uma “fábrica da realidade” na recente literatura latino-americana – que marca o fim da tradicional leitura literária –, bem como na noção de inespecificidade de Florencia Garramuño (2014), analisa-se “O livro”, texto que faz parte de Sombrio Ermo Turvo (2019), de Veronica Stigger. Nessa “realidadeficção”, notam-se constantes hibridismos de elementos identitários territoriais performatizados na escrita que se realiza, ao mesmo tempo, dentro e fora das fronteiras dos gêneros. Conclui-se que Stigger embaralha em sua escrita inespecífica, ironicamente, os limites entre o agir e o olhar, possibilitando formas de consciência e de intensidade de sentimento no leitor.

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Biografia do Autor

Paulo Alberto da Silva Sales, Instituto Federal Goiano

Docente do Instituto Federal Goiano e do PPG em Língua, Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual de Goiás.

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Publicado

28-06-2024

Como Citar

Sales, P. A. da S. (2024). A “realidadeficção” nas grafias de Veronica Stigger. Revista Desenredo, 20(2). https://doi.org/10.5335/rdes.v20i2.15664