A “realidadeficção” nas grafias de Veronica Stigger
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v20i2.15664Palavras-chave:
Inespecificidade; Pós-autonomia; Realidadeficção; Ironia; Veronica Stigger.Resumo
Partindo da perspectiva teórico-crítica de Josefina Ludmer (2013) sobre a produção de uma “fábrica da realidade” na recente literatura latino-americana – que marca o fim da tradicional leitura literária –, bem como na noção de inespecificidade de Florencia Garramuño (2014), analisa-se “O livro”, texto que faz parte de Sombrio Ermo Turvo (2019), de Veronica Stigger. Nessa “realidadeficção”, notam-se constantes hibridismos de elementos identitários territoriais performatizados na escrita que se realiza, ao mesmo tempo, dentro e fora das fronteiras dos gêneros. Conclui-se que Stigger embaralha em sua escrita inespecífica, ironicamente, os limites entre o agir e o olhar, possibilitando formas de consciência e de intensidade de sentimento no leitor.Downloads
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