Corp/o cartografia em TRANSgressão: correlações performativas entre vivências LGBTQIA+, Teoria Queer e Glitch Art

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rdes.v18i3.13962

Palavras-chave:

Glitch Art, Estética do Erro, Teoria Queer, LGBTQIA, Corpo sem Órgãos

Resumo

Dentre os discursos difundidos socialmente acerca das vivências LGBTQIA+, um dos que circula e que reitera perspectivas preconceituosas que autorizam violências contra esta população, é de que tais vidas são erros, sejam eles genéticos, sociais ou de criação familiar. É com esses questionamentos que trabalho performático TRANSgressão, mote desta escrita, se constrói, questionando e assumindo o erro como potencialidade estética e prática existencial. Este artigo ensaia linguagens ruidosas corporificadas e propõe uma aproximação corp/o cartográfica de uma produção artística e social de um Corpo sem Órgãos (CsO) que traz correlações entre vivencias LGBTQIA+ e a Teoria Queer, analises pós-estruturalistas e a estética do erro, advinda da Glitch Art, vista aqui como ferramenta fomentadora de provocações artísticas que levem à reflexão e transformação social especialmente no que diz respeito a corporeidades dissidentes de gêneros e sexualidades. Palavras-chave: Glitch Art; Estética do erro; Teoria Queer; Lgbtqia+; Corpo sem Órgãos

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Biografia do Autor

Victor Nunes, Universidade Federal do Paraná

Atendendo pelo nome social, Vihen, tem se entendido entre a não binariedade e o gênero fluido. Mestrand em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), vinculad à linha de pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação (LICORES). Licenciad em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Criadore-intérprete, artista do corpo transitando na contemporaneidade no âmbito das visualidades, da dança, teatro e performance. Vinculad ao Grupo de Pesquisa RIZOMA: Laboratório de pesquisa em filosofia da diferença e arte educação. Interesses de pesquisa voltados às investigações artísticas-corporais, principalmente de temáticas político-identitárias que tangem corpos, gêneros, sexualidades, teorias queer, kuir e cuir, e seus processos de desorganização e desestruturação - atualmente no processo de fabricação de um Corpo sem Órgãos -, bem como pelas perspectivas do erro (glich arte) enquanto possibilidade existencial e categoria estética potente para fomentar reflexões em diversas esferas discursivas.

Claudia Madruga Cunha, Universidade Federal do Paraná

Licenciada em Filosofia pela UFPEL(1990), Mestre em Filosofia pela PUCRS (1998); Doutora em Educação pela UFRGS (2006); Pós-Doutora em Educação pela Universidade do Porto UP (2016) . É professora Associada da UFPR, do Departamento de Artes do Setor de Comunicação e Design /SACOD, atua no Curso Bacharelado em Produção Cultural e nos Programas de Pós-Graduação em Educação / PPGE na Linha Licores: Linguagem, corpo e Estética e no Mestrado Profissional em Educação: Teoria e Prática de Ensino / PPGE:MP. Coordena o Grupo Rizoma: Laboratório de Pesquisa em Filosofia da Diferença e arte educação. Faz parte do Grupo Laboratório de estudos em educação Linguagem e teatralidades, Labelit e do Grupo Escrileituras da Diferença em Filosofia-Educação, o DIF, da UFRGS/RS. Na produção de conhecimentos opera com os filósofos da diferença (Deleuze, G; Guattari, F; Foucault, M; Nietszche, F), com as perspectivas pós-estruturalistas produzindo diálogos com outras teorias decolonias, estéticas da diferença em linguagem, corpo e estética; metodologias da pesquisa pós-estruturalistas; cultura e pós-cultura, estudos da diferença e do currículo.

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Publicado

28-12-2022

Como Citar

Nunes, V., & Cunha, C. M. (2022). Corp/o cartografia em TRANSgressão: correlações performativas entre vivências LGBTQIA+, Teoria Queer e Glitch Art. Revista Desenredo, 18(3). https://doi.org/10.5335/rdes.v18i3.13962

Edição

Seção

Dossiê Temático