Pabllo é pop, então Pop-se!: diálogos sobre identidades, discurso e performances
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v18i3.13855Palavras-chave:
Identidades de gênero, Binarismo, Contradiscurso, Sujeito-corpo-discurso, Pabllo VittarResumo
De acordo com Hall (2005), a construção das identidades na pós-modernidade é um processo dinâmico e contínuo que seria melhor designado por “identificação”. Para Moita Lopes (2002), as relações de poder influenciam tais processos, estabelecendo os discursos dominantes e as suas dissidências. O Brasil atual tem visto nascer discursos essencialistas e autoritários a respeito das identidades de gênero que provêm frequentemente das esferas mais altas do poder. Em contrapartida, discursos dissidentes se inserem em muitas outras esferas, como a mídia, por exemplo. O objetivo deste artigo é analisar discursivamente a capa da revista POP-SE de outubro de 2019, que traz Pabllo Vittar como modelo, demonstrando como o seu projeto gráfico e concepção se apresentam como um contradiscurso contra o binarismo heteronormativo. Além disso, busca-se explicitar os atravessamentos de discursos que perpassam o corpo/performance de Vittar, tornando-o um sujeito-corpo-discurso, tal como o entende Navarro (2020).Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este artigo está licenciado com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.