O Narrador Demoníaco do Romance Os Tambores Silenciosos
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v17i3.12614Palavras-chave:
Estatutos narratológicos, Gênero do Romance, Os tambores silenciososResumo
Este artigo pretende interpretar a obra Os tambores silenciosos, de Josué Guimarães, em relação à construção de sentidos quanto aos estatutos narratológicos e seus constituintes interpretativos. Assim, focalizando o gênero romanesco, associará dois elementos característicos à narrativa, ora na ordem do narrador, ora no campo dos estudos da personagem. Como diegese, a narrativa que foca na trajetória individual do herói, na sua psicologia demoníaca, de acordo com György Lukács. Para tanto, a condição do personagem, dissociado e em busca, é transmigrada para a função de narrar, característica e complexa no que diz respeito ao romance. Ademais, é necessário considerar os modos da compreensão do romance postulados por Jean Pouillon, na obra O tempo no romance, que propõe a distinção formal de duas visões: “por detrás” e “com”, a partir do olhar das irmãs Pilar, que o leitor acompanha na narrativa. Dessa forma, é necessário compreender a voz que narra e busca algo nos voos dessa perspectiva que tenta desvelar a vida e busca alguma reordenação na degradação do mundo, baseando-se em Todorov no que tange às visões de Pouillon, bem como a perspectiva de Gérard Genette complementa o estudo do narrador, tratando da focalização.Downloads
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