Alguns aspectos da leitura no Brasil: comportamentos antigos, alternativas possíveis
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v17i03.12575Palavras-chave:
Leitura literária, Literatura na escola, Práticas de leituraResumo
O presente trabalho parte de uma análise de alguns dados dos últimos resultados do Programa de Avaliação Internacional dos Alunos (PISA) e do Retratos da Leitura no Brasil (RLB), o primeiro disponibilizado pelo INEP, o segundo pelo Instituto Pró-Livro, na qual se discutem os baixos índices de leitura numa perspectiva que problematiza o perfil do leitor nacional e os equívocos relacionados ao percurso de sua formação quando se procura delineá-lo a partir do espaço escolar, justamente por este espaço se apresentar fragilizado, distante de investimentos de diversas naturezas que, de fato garantam visualizar o perfil do qual tanto se lastima. O intuito não é revelar uma realidade já conhecida para constranger docentes e discentes, mas retomá-la, já que os índices, a nosso ver apontam mais uma vez para ela, e colocá-la em diálogo com os estudos de José Hélder Pinheiro Alves (2013), Antonio Candido (1995), Silvia Castrillón (2011), Graça Paulino e Rildo Cosson (2009), Tzvetan Todorov (2020), Regina Zilberman (2009), entre outros, para sugerir algumas reflexões. No final, apresentamos alternativas possíveis no contexto da educação básica brasileira, como a criação de comunidades interpretativas, aproveitando as orientações de Annie Rouxel (2013), em sintonia com o que propõe Cecilia Bajour (2012) acerca da escuta como prática de leitura, metodologias que, se bem observadas, recuperam aspectos que estão na natureza da recepção do texto literário, o que, por si só, já é uma sugestão.Downloads
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