A figura da bruxa sob a perspectiva teórica de René Girard, na poesia de Amanda Lovelace
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v17i3.11214Palavras-chave:
Bruxa, Mitologia, Feminismo, Mito e desejo mimético, Amanda LovelaceResumo
Este artigo aborda a figura da bruxa na literatura e sua presença nos poemas do título A bruxa não vai para a fogueira neste livro, de Amanda Lovelace. Partimos de um breve panorama dos estudos de Joseph Campbell, focando, em seguida, os conceitos de poder como objeto de desejo e a teoria do desejo mimético de René Girard. Apresentamos dados históricos e a origem etimológica do termo bruxa, importantes para a interpretação em foco, no qual o poder desejado é aquele de controle do fogo destruidor, em oposição ao fogo transformador, também presente na base dos mitos das deusas-bruxas. Finalmente, procedemos à análise da temática feminista dos poemas e os parâmetros que nos apontam o bode expiatório, surgido na linha traçada entre a bruxa das fogueiras da Inquisição e o gênero masculino na atualidade, representado metaforicamente nos poemas como “o cara dos fósforos”.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este artigo está licenciado com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.