Os animais e a construção identitária em Carlos Drummond de Andrade

Autores

  • Suellen Rodrigues Rubira FURG

Palavras-chave:

Poesia brasileira contemporânea; Carlos Drummond de Andrade; Bestiário; Imaginário

Resumo

O presente ensaio aborda a representação animal como construção identitária na narrativa memorialística de Carlos Drummond de Andrade, a saber, a trilogia Boitempo. Composta pelos volumes Boitempo, Menino antigo e Esquecer para lembrar, a autobiografia do poeta acaba por subverter o gênero em questão ao propor uma narrativa em forma de poesia e, ainda, versar sobre uma personagem bastante conhecida, o gauche. Quanto à simbólica animal, é possível pensá-la em termos de bestiário, ou seja, um conjunto de animais que dá ao universo drummondiano uma coerência própria. O estudo dos poemas “Signo”, “Aquele Andrade” e “Cheiro de couro”, de Boitempo I, II e III, respectivamente, sintetiza o percurso de Drummond ao unir as pontas da literatura e da memória e, ainda, pensar o outro que é o animal.

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Publicado

12-02-2020

Como Citar

Rubira, S. R. (2020). Os animais e a construção identitária em Carlos Drummond de Andrade. Revista Desenredo, 16(1). Recuperado de https://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/10378