Leila, de Tino Freitas e Thais Beltrame
abuso sexual na infância e o diálogo com pressupostos teóricos da literatura infantil
Palavras-chave:
Livro ilustrado, Abuso sexual na infância, Literatura infantilResumo
Os temas polêmicos, como o abuso sexual, quando abordados pela literatura infantil, ganham uma dimensão que só a arte pode fomentar junto aos pequenos leitores: permitem-se observar através de uma lupa, de um microscópio e, assim, ganham a visibilidade que merecem (ou necessitam) na sociedade. É o caso da obra Leila, livro ilustrado, com textos de Tino Freitas e ilustrações de Thais Beltrame, que despontou no sistema literário infantil no final do primeiro semestre de 2019. O trabalho apresenta, inicialmente, algumas reflexões sobre a obra em questão, a partir de seu enredo, conjugando o que informa ao leitor as narrativas verbal e visual, e dialogando, quando possível, com alguns pressupostos teóricos sobre o livro ilustrado, a partir do que considera Hunt (2010). Na seção seguinte, são realizadas aproximações entre a obra em análise e alguns pressupostos teóricos da literatura para a infância, momento em que são aproveitados estudos de Aguiar (2001), Bajard (2007), Colomer (2003, 2007), Gregorin Filho (2009), Souza (2014, 2016), Petit (2009), Hunt (2010), Reyes (2010), Zilberman (2003), entre outros. Tais estudos, mesmo não abordando o tema diretamente, deixam a margem necessária para que a literatura pensada para a criança inclua, no bojo de suas discussões, a temática do abuso sexual, à medida que eles depõem a favor da construção de um artefato artístico capaz de levar o leitor ao conhecimento de si mesmo e do Outro.Downloads
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