A disfunção cognitiva nas doenças neurodegenerativas
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v12i3.6007Resumo
As doenças neurodegenerativas são neuropatias que incluem as doenças de Parkinson (DP), de Alzheimer (DA) e de Hungtington, assim como a esclerose lateral amiotrófica e demências fronto-temporais. Podendo variar na sua patofisiologia, estas doenças estão associadas ao envelhecimento geral da população, e à presença comum de formas proteicas misfolded e agregadas no cérebro dos indivíduos afectados. A relação entre o misfolding de determinadas proteínas e a evolução para uma patologia cerebral não é totalmente compreendida. Em alguns casos, a deposição de agregados proteicos parece perturbar fisicamente o funcionamento de alguns grupos de células específicos e estender-se posteriormente para os respectivos tecidos e orgãos onde estão localizadas. Em outros casos, a ausência de proteína funcional, devido ao seu recrutamento para os agregados acumulados, resulta na falha de processos celulares cruciais. A médio e longo prazo e dependendo da zona cerebral que é primeiramente afectada, défices cognitivos podem evoluir em demência, que pode incluir perdas de memória pontuais ou até perda de identidade. Aqui, revemos os mecanismos celulares que despoletam DP e DA, relacionando os mesmos com estados de disfunção cognitiva típicos que progressivamente podem acompanhar estas doenças do envelhecimento.Downloads
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Publicado
15-08-2016
Como Citar
Gonçalves, S., & Outeiro, T. F. (2016). A disfunção cognitiva nas doenças neurodegenerativas. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 12(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v12i3.6007
Edição
Seção
Artigos Originais
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