Como idosos hipertensos e diabéticos que moram sozinhos cuidam desses agravos?

Autores

  • Natália Viega de Souza Schmitz Assistente Social do Serviço Social da Indústria - SESI Gravataí-RS
  • Ananyr Porto Fajardo Grupo Hospitalar Conceição.

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v13i2.5776

Palavras-chave:

Saúde do idoso. Autocuidado. Diabetes mellitus. Hipertensão

Resumo

Atualmente, observa-se, com o aumento da expectativa de vida, um crescimento exponencial da proporção de pessoas idosas. A taxa de fecundidade diminuiu e, com os novos arranjos familiares, o número de idosos que moram sozinhos no Brasil mais do que duplicou entre 1992 e 2012, segundo dados mais recentes. Paralelamente, doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, atingem essa população em grande escala, constituindo fator de risco fundamental para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os idosos requerem proteção e um olhar atento das políticas públicas e dos serviços de saúde, portanto, passa a ser necessário conhecer sua realidade de vida. Esta investigação objetivou conhecer como idosos hipertensos e diabéticos inscritos no Sistema de Acompanhamento e Cadastramento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos do Sistema de Informações do Serviço de Saúde Comunitária, que vivem sozinhos no território adscrito da Unidade de Saúde Vila Floresta/Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, RS, cuidam desses agra¬vos, tendo sido identificados vinte possí¬veis participantes. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, exploratória, cujos dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas com oito indivíduos. Foram constituídas quatro categorias de análise relacionadas ao autocuidado: rede de apoio, principalmente acionando família e alguns serviços na comunidade, atividades da vida diária, desenvolvidas pelos próprios indivíduos e com auxílio de familiares, estilo de vida, destacando-se a dieta e a realização de caminhadas, terapêutica medicamentosa, evidenciando polifarmácia. Em vista dos resultados, considera-se necessário desenvolver novas estratégias políticas e ações educativas para fortalecimento do autocuidado voltado à prevenção e à promoção da saúde, potencializando as habilidades e os desejos dos sujeitos envolvidos.

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Biografia do Autor

Natália Viega de Souza Schmitz, Assistente Social do Serviço Social da Indústria - SESI Gravataí-RS

Especialista em Saúde da Família e Comunidade pela Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição. Bacharel em Serviço Social pela UPF.

Ananyr Porto Fajardo, Grupo Hospitalar Conceição.

Doutora em Educação. Mestre em Odontologia. Odontóloga. Coordenadora adjunta do Mestrado Profissional em Avaliação e Produção de Tecnologias para o SUS (MP ATSUS/GHC), Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde (Escola GHC), Grupo Hospitalar Conceição. Docente da Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (RIS/GHC).

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Publicado

16-12-2016

Como Citar

Schmitz, N. V. de S., & Fajardo, A. P. (2016). Como idosos hipertensos e diabéticos que moram sozinhos cuidam desses agravos?. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 13(2). https://doi.org/10.5335/rbceh.v13i2.5776

Edição

Seção

Artigos Originais