Idosos institucionalizados: prevalência de demências, características demográficas, clínicas e motivos da institucionalização
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v11i3.4482Palavras-chave:
Idoso. Instituição de Longa Permanência para Idosos. Demência.Resumo
Com o objetivo de determinar a prevalência de demências entre idosos institucionalizados e investigar os principais motivos alegados para residirem nas instituições, realizou-se um estudo descritivo com 250 idosos institucionalizados no município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, no período entre julho de 2011 e junho de 2012. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com os idosos, com profissionais responsáveis pelas instituições e por análise dos prontuários. Consideraram-se as variáveis demográficas e as relacionadas às condições de saúde. Realizou-se análise descritiva dos dados, utilizando-se medidas de proporção, de tendência central e dispersão. A demência afetava 32,0% dos idosos, sendo a doença de Alzheimer o diagnóstico mais frequente (27,5%). A institucionalização refletiu-se em mais pessoas do sexo feminino, com 63,2%, outros dados foram: não tinham nenhum ano de estudo, 47,2% dos idosos, 43,2% eram solteiros, e a ocupação mais relatada foi do lar (29,2%). Em 49,2% dos idosos institucionalizados, identificaram-se os maiores níveis de dependência (estágios II e III). Os que usavam medicamentos totalizavam 96,4%; os que tinham problemas cardiovasculares, 37,6%, e 74,4% estavam na instituição porque precisavam de cuidados. A alta taxa de prevalência de demências e o grau de dependência dos idosos institucionalizados que exigem cuidados constantes apontam para a necessidade de suporte às famílias que convivem com a demência, ações preventivas que retardam ao máximo a instalação de dependências e instituições de longa permanência estruturadas e com profissionais especializados para acolher esses idosos.Downloads
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Publicado
27-12-2014
Como Citar
Lini, E. V., Doring, M., Machado, V. L. M., & Portella, M. R. (2014). Idosos institucionalizados: prevalência de demências, características demográficas, clínicas e motivos da institucionalização. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 11(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v11i3.4482
Edição
Seção
Artigos Originais
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