Relação entre o grau de fragilidade de idosas e a realização de exames preventivos
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v11i3.4223Palavras-chave:
Idoso. Fragilidade. Prevenção. Mamografia. Papanicolaou.Resumo
A população idosa é a parcela que mais cresce no Brasil e no mundo, e a prevenção contra os cânceres de mama e de colo do útero em idosas não pode ser desprezada, pois essa é a parcela da população mais vulnerável. Assim, é importante verificar se existe associação entre o grau de fragilidade e a realização de exames preventivos do câncer de colo do útero e da mama em idosas. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada, com idosas de 60 anos ou mais, residentes no município de Cruz Alta. O questionário utilizado continha dados sociodemográficos, detecção precoce e previsibilidade de agravos e a realização de exames preventivos. A análise estatística dos dados foi feita com o auxílio do software IBM SPSS 20. A amostra do presente estudo foi constituída por 343 mulheres, das quais 62,1% apresentaram baixo risco de adoecer, 8,16%, risco médio, 15,74%, risco médio-alto, e 14%, risco alto. Quanto às recomendações, 79,59% receberam orientação sobre a importância da realização dos exames preventivos, embora 28,57% nunca tenham feito o Papanicolau, 37,90% nunca fizeram o autoexame de mamas, 38,19% nunca fizeram o exame clínico das mamas, e 39,07% nunca fizeram mamografia. Não foi encontrada associação significativa entre as variáveis grau de fragilidade e exames preventivos realizados pelas idosas. Todavia, é importante a continuidade e a ampliação das estratégias de educação em saúde sobre a detecção precoce dessas doenças, sobretudo na população idosa, de forma a garantir a adesão dessas mulheres a esse cuidado preventivo.Downloads
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Publicado
27-12-2014
Como Citar
Debona Crespi, T., Hansen, D., Billig Garces, S. B., Böettge Rosa, C., Vieira Brunelli, Ângela, Dall´Agnol Bianchi, P., Ferraz Figueiró, M., & Coser, J. (2014). Relação entre o grau de fragilidade de idosas e a realização de exames preventivos. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 11(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v11i3.4223
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Artigos Originais
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