Machine learning para predição de declínio cognitivo subjetivo entre pessoas idosas

Autores

  • Tiago Nascimento Ordonez
  • Gabriela dos Santos
  • Ana Paula Bagli Moreira
  • Laydiane Alves Costa
  • Luiz Carlos de Moraes
  • Patrícia Prata Lessa
  • Sonia Maria Dozzi Brucki
  • Thais Bento Lima da Silva
  • Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v19iSupl.2.14133

Palavras-chave:

Machine Learning, Declínio Cognitivo Subjetivo, Idosos, Envelhecimento, Predição

Resumo

O declínio cognitivo subjetivo (DCS) pode ser definido como a autopercepção do comprometimento cognitivo progressivo não detectado por meio de testes neuropsicológicos. O objetivo deste estudo foi comparar a performance de algoritmos de inteligência artificial (machine learning) para a predição de DCS (target), utilizando apenas poucas variáveis como preditoras. Utilizou-se dados sociodemográfico, o Questionário de Declínio Cognitivo Subjetivo (QDCS) e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15). A amostra de 226 participantes foi dividida em duas subamostras, 92 indivíduos sem declínio cognitivo subjetivo (QDCS≤02) e 134 participantes com indicação de declínio cognitivo subjetivo (QDCS>02). Nas inferências estatísticas entre os dois grupos não foram encontradas diferenças significativas para o sexo, idade, escolaridade e estado civil. Para a confecção dos algoritmos, os preditores numéricos foram normalizados (com o uso do escore z) e os dados divididos em treino (70%) e teste (30%). Para a avaliação da performance foram consideradas as áreas abaixo da curva ROC (AUCROC). Logo, nesse cenário, os algoritmos com melhor performance foram o Boosting Classification (AUCROC=0,81) e o Random Forest Classification (AUCROC=0,76), sendo as variáveis preditoras mais importantes a idade e o escore total da GDS-15. Conclui-se que os modelos preditivos para o DCS em pessoas idosas apresentaram resultados promissores com relação à sua habilidade de classificação e pode ser uma ferramenta para rastreamento de grupos de risco para CCL ou demências, auxiliando profissionais de saúde em estratégias preventivas, visando-se retardar a presença de declínio cognitivo.

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Publicado

24-11-2022

Como Citar

Ordonez, T. N., dos Santos, G., Moreira, A. P. B., Costa, L. A., de Moraes, L. C., Lessa, P. P., Brucki, S. M. D., da Silva, T. B. L., & Gutierrez, B. A. O. (2022). Machine learning para predição de declínio cognitivo subjetivo entre pessoas idosas. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 19(Supl.2). https://doi.org/10.5335/rbceh.v19iSupl.2.14133

Edição

Seção

Anais de Eventos