Tecnologias emergentes e o envelhecimento saudável: Infoexclusão 4.0?!...

Resumo

A chegada do 5G e das cada vez mais presentes tecnologias emergentes vêm criar novos contextos que só poderão ser cabalmente acedidos e utilizados pela população infoincluída. Tendo em consideração o facto de a população idosa continuar a ser a faixa etária mais infoexcluída torna-se prioritário e urgente discutir acerca dos novos desafios digitais para que possam usufruir de um envelhecimento mais digno, mais independente e mais autónomo. As tecnologias emergentes vêm requerer um conjunto de competências digitais mais exigentes e mais sólidas porque se encontram associadas a novas variáveis e a novas dimensões digitais e sociológicas e também de natureza económica porque estão associados novos equipamentos e novas tarifas de utilização. Neste sentido, pretende-se discutir, em particular, os desafios e as oportunidades da Internet das Coisas e da Internet dos Sentidos no âmbito da população idosa infoexcluída de forma que lhes seja proporcionado um melhor envelhecimento saudável. E, neste processo deve ser salvaguardada uma inclusão social plena que vem implicar uma mais adequada inclusão digital para que os idosos possam exercer a sua cidadania sem quaisquer tipos de constrangimentos.