Voltando para casa

Autores

  • Gisela Cardoso da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.123

Palavras-chave:

Casa. Lugar. Metanóia. Consciência. Individuação.

Resumo

O artigo tem por objetivo proporcionar ao leitor uma idéia da teoria de Carl Gustav Jung sobre o envelhecer humano. O texto contém uma síntese da história “O mágico de Oz”, que é usada como metáfora para o processo de individuação, uma das grandes contribuições que Jung deixou para se compreender a jornada humana. A luta de Dorothy, a heroína da história, para voltar para seu lar permeia todo o texto, e a frase “Não há lugar como nossa casa” é usada como motivo para refletir sobre as idéias de “casa” e “lar” como lugares simbólicos da alma que atingem a maturidade. Dorothy também foi a fonte de inspiração para a metáfora do desenvolvimento da consciência, que, para Jung, é o centro de todo o trabalho humano em torno do Si-mesmo. O texto inicia com a letra da música “Over the rainbow” e aproveita a tradução para lembrar ao leitor desejo, comum a todos nós seres humanos, de encontrarmos um lugar ideal para vivermos. As fotos usadas no artigo são de pessoas citadas no texto e foram tiradas pela autora, e a opinião de cada um sobre o que é envelhecer serve de estímulo para quem estiver passando pelo mesmo processo e para quem ainda vai chegar lá. “Voltando para casa” tenta enfatizar a idéia de que envelhecer é parte da vida e não pode nem deve ser negado, mas, sim, compreendido e valorizado. O texto sugere que o ser humano é uma fonte rica de possibilidades e que cada etapa da vida tem seus prazeres e suas limitações, que podem ser mais bem vividos quanto maior consciência a pessoa tiver de si mesma, independentemente da idade que tiver.

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Publicado

22-10-2007

Como Citar

Silva, G. C. da. (2007). Voltando para casa. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 4(1). https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.123

Edição

Seção

Artigos Originais