Níveis de autonomia funcional e equilíbrio em idosos praticantes de treinamento de resistência e de hidroginástica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v19i1.10775

Palavras-chave:

: idoso; autonomia pessoal, envelhecimento

Resumo

O objetivo foi analisar os níveis de autonomia funcional e equilíbrio entre idosos praticantes de musculação e de hidroginástica. A amostra foi composta por 20 idosos, homens e mulheres, divididos em 2 grupos: praticantes de musculação (n=10), e praticantes de hidroginástica (n=10), todos com idade superior a 60 anos de idade. Para a avaliação do nível de autonomia funcional foi utilizado o teste do protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade. Na comparação entre os grupos houve diferença significativa entre os testes de vestir e tirar uma camiseta, teste levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa e o teste de equilíbrio de Berg com nível de significância de p=0,04, 0,000106 e 0,000189, respectivamente. O grupo praticante de musculação obteve melhor resultado na autonomia funcional, com relação à mobilidade, do que o grupo praticante de hidroginástica. A musculação demonstrou ser mais eficaz, em relação ao equilíbrio, assim como na conservação da autonomia funcional, em comparação à hidroginástica nos participantes idosos. Através da prática da musculação, os idosos obtiveram uma melhor estabilidade com relação ao equilíbrio e maior autonomia na realização das suas atividades diárias.

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Biografia do Autor

Amanda Daudt Porto, Universidade Estácio de Sá (Campus Cabo Frio)

Bacharel em Educação Física

Rodrigo Gomes de Souza Vale, Universidade Estácio de Sá (Campus Cabo Frio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCEE/UERJ), Laboratório do Exercício e Esporte (LABES/UERJ), Bolsa de pesquisa Produtividade UNESA.

possui graduação em Educação Física (UFRJ), mestrado em Ciência da Motricidade Humana (UCB/RJ), doutorado em Ciências da Saúde (UFRN) e pós-doutorado em Biociências (UNIRIO). É professor adjunto do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD) e do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É coordenador do Laboratório do Exercício e do Esporte (LABEES-UERJ). É professor titular, coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFIEX) e do curso de Educação Física da Universidade Estácio de Sá (UNESA-Cabo Frio/RJ). Tem experiência na área de Educação Física e Saúde, com ênfase em Condicionamento Físico, Treinamento, Biomecânica e Fisiologia do Exercício, Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. É pesquisador de temas sobre: avaliação, equilíbrio, quedas e postura, eletromiografia, termografia, treinamento de força, aeróbico e flexibilidade, hormônios, qualidade de vida, autonomia e envelhecimento.

Carlos Soares Pernambuco

PROF. EDUCAÇÃO FÍSICA PELA UFRJ- 1987, MESTRE EM CIÊNCIA DA MOTRICIDADE HUMANA PELA UCB-RJ - 2004, DOUTOR EM BIOCIÊNCIAS PELA UNIRIO - 2013. PROF. EFETIVO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARUAMA, PROF EFETIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, PROF DA UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ. ATUA NA ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM ÊNFASE EM ATIVIDADE FÍSICA, EPIDEMIOLIGIA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA E TERAPIAS INTEGRADAS - ACUPUNTURA E SHIATSU. INTERAGIU COM MAIS DE 60 COLABORADORES EM CO-AUTORIAS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS. EM SEU CURRICULO LATTES OS TERMOS MAIS FREQÜENTES DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SÃO, FLEXIBILIDADE, IDOSO, FORÇA, SHIATSUTERAPIA, AUTONOMIA FUNCIONAL, QUALIDADE DE VIDA, FORÇA, ENVELHECIMENTO. COORDENA O PROJETO ACUPUNTURA NO RENDIMENTO ESPORTIVO.

Jurandir Baptista da Silva

Doutorando em Ciências do Exercício e do Esporte - UERJ; Mestre em Ciências do Exercício e do Esporte - UERJ; Especialista em Biomecânica - UFRJ; Especialista em Educação Física Escolar - UCAM; Licenciatura Plena em Educação Física - FAMATH (2007). Professor universitário. Professor do curso de Pós Graduação Lato Sensu em Musculação e Treinamento de Força da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na disciplina: Biomecânica. Professor do Curso de Pós-Graduação Lacto Sensu em Anatomia Humana e Biomecânica da Universidade Castelo Branco nas disciplinas: Cinemática, Cinesiologia, Locomoção e Prática Laboratorial. Professor do Curso de Pós-Graduação Lacto Sensu em Reabilitação Musculoesquelética e Funcional da Universidade Estácio de Sá nas disciplinas: Biomecânica e Bases neurofisiológicas, Princípios e Variáveis do Treinamento de Força. Pesquisador do Laboratório de Biodinâmica do Desempenho, Exercício e Saúde (BIODESA) da Universidade Castelo Branco. Tem experiência na área de Educação Física e pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: Biomecânica, Cinesiologia, Eletromiografia, Cinemática, Cinemetria, Treinamento de Força, Tempo sob Tensão muscular, Performance e Qualidade de vida.

Rodolfo Alkmim Moreira Nunes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCEE/UERJ), Laboratório do Exercício e Esporte (LABES/UERJ)

Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mestre pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ). Especializado em Medicina do Esporte e Metodologia Científica em Laboratório de Pesquisa pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Medicina pela Universidade Gama Filho (UGF) e em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). Professor Associado do Instituto de Educação Física e Desportos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências do Exercício e do Esporte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCEE-UERJ). Coordenador do Laboratório do Exercício e do Esporte (LABEES-UERJ). Bolsista do Laboratório Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Oficial de Controle de Dopagem da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e Membro da Comissão Nacional de Controle de Dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 1989. Professor Pesquisador da UTAD/Portugal orientando teses de Mestrado e Doutorado. Tem experiência na área de Educação Física e Medicina Desportiva, com ênfase em Fisiologia Humana, Fisiologia do Exercício e Desporto, Avaliação da Performance Humana, Socorros e Urgências (APH). Atuando principalmente nos seguintes temas: prevenção de lesões e melhoria do rendimento atlético, detecção de talentos no esporte, futebol, doping, promoção de saúde, exercício supervisionado para grupos especiais, reabilitação cardiopulmonar e metabólica, cineantropometria e morte súbita.

Ignácio Antônio Seixas-da-Silva, Universidade Estácio de Sá (Campus Cabo Frio), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCEE/UERJ), Laboratório do Exercício e Esporte (LABES/UERJ)

O Professor Ignácio A. Seixas da Silva atualmente cursa o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Possui mestrado em Ciências, na área de Endocrinologia, pela Faculdade de Medicina da UFRJ (2017), especializações em Treinamento Desportivo pela Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ (2007) e em Informação Científica e Tecnológica em Saúde pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da FIOCRUZ (2007) e licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá (2006). Hodiernamente é Professor Auxiliar I e Coordenador do Curso de Educação Física na Universidade Estácio de Sá - Campus Teresópolis. Possui experiência na área de Educação Física atuando principalmente nos seguintes temas: treinamento de alto rendimento, futebol, avaliação do desempenho humano, parâmetros bioquímicos, envelhecimento e qualidade de vida.

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Publicado

01-01-2022

Como Citar

Lima e Silva, L., Porto, A. D., Vale, R. G. de S., Pernambuco, C. S., da Silva, J. B., Moreira Nunes, R. A., & Seixas-da-Silva, I. A. (2022). Níveis de autonomia funcional e equilíbrio em idosos praticantes de treinamento de resistência e de hidroginástica. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 19(1), 44-50. https://doi.org/10.5335/rbceh.v19i1.10775

Edição

v. 19 n. 1 (2022): RBCEH

Seção

Artigos Originais

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