MORTE, PERCEPÇÃO DE ENVELHECIMENTO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: A PERCEPÇÃO EM FINITUDE DA VIDA POR PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE SAÚDE - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i2.10188Palavras-chave:
Liga Acadêmica, geriatria, gerontologiaResumo
Introdução. Dados os avanços em relação às propedêuticas e terapêuticas em saúde, umaprática clínica que proporcionasse também avanços e incrementos substanciais em qualidade de vida dos pacientes e tratamento seria condizente. Muitas vezes, impõe-se a pacientes idosos te-rapias que postergam sua existência negligenciando as consequências do viver e efeitos adversos: a vida é priorizada, independendo da qualidade da existência e tal pensamento culminou em umdistanciamento da morte, representada pelo fracasso terapêutico e profissional e afastamento dopaciente e de discussões sobre o processo de finitude da vida. Contudo, os objetivos terapêuticosnem sempre são atingidos e, inevitavelmente, tópicos como morte e sofrimento no envelhecimentonão são devidamente discutidos na formação dos profissionais da saúde. Objetivo. Apresentar osresultados relacionados com a percepção da morte e processo de envelhecimento em profissionais da saúde presentes em evento acerca do tópico em Porto Alegre. Metodologia. Aplicação de ques-tionário objetivo formado com 8 questões a profissionais e acadêmicos da área da saúde em 2018. Resultados. 110 participantes (acadêmicos ou profissionais da área da saúde), sendo 91% do sexo feminino e na faixa etária de 19 a 69 anos. A definição de morte foi a de representação de um pro-cesso natural de envelhecimento para 45%, 23% nunca pensou acerca da própria morte, 44,5% já vivenciou uma experiência citada como traumática no processo de envelhecer ou morrer; somente12,7% acredita que ao longo da formação acadêmica e profissional teve preparo teórico e práticopara o tópico; 91,8% discorda que a morte é um tema a ser evitado; 40% concorda em algum grauque seja fundamental a profissionais da saúde tenham alguma crença espiritual para tratar desituações de morte ou envelhecimento e 79,1% discorda de que o paciente ter conhecimento acercada gravidade de sua doença contribui para a piora do estado. Conclusões. Urge que se discuta sobre morte e envelhecimento no âmbito da formação de profissionais da saúde: 83,7% dos participantesacreditam não possuir o embasamento teórico, prático e psicológico adequado para o manejo detais situações - assim, é necessário maior enfoque no tema na educação em saúde, com o intuito depreparar psicologicamente futuros profissionais ante a terminalidade da vida e envelhecimento, afim de gerar um desempenho profissional e pessoal mais saudável.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
05-11-2019
Como Citar
Ceresa, J. C., Costa, G. S. S., Briczinski, G. B., Lucero, J. P., & Garcia, E. G. (2019). MORTE, PERCEPÇÃO DE ENVELHECIMENTO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: A PERCEPÇÃO EM FINITUDE DA VIDA POR PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE SAÚDE - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 16(2), 39-40. https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i2.10188
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Todos os artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. A Revista é detentora do Copyright.