http://seer.upf.br/index.php/rhdt/issue/feedRevista História: Debates e Tendências2022-12-01T13:40:27-03:00Prof. Dr. Alessandro Batistellarevistahdt@upf.brOpen Journal SystemsRevista História Debates e Tendênciashttp://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14075Sumário Trilíngue2022-11-30T15:42:17-03:00Sumário Trilínguerevistahdt@upf.br<p>Sumário </p>2022-11-16T14:41:37-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14074Apresentação dos Artigos2022-11-30T15:42:17-03:00Mille Caroline Rodrigues Fernandesmillecaroline@hotmail.comSébastien Lefèvresebastien.lefevre@ugb.edu.sn<p>Apresentação </p>2022-11-16T14:45:09-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/13910O olhar afrocêntrico e emancipador da mulher negra:2022-11-30T15:42:18-03:00Aída Esther Bueno Sarduyabuenosarduy@gmail.com<p>Ao longo dos tempos, e em diferentes lugares, os seres humanos têm tentado explicar a origem do mundo e da vida através de histórias prodigiosas a que chamamos mitos fundadores. Este artigo analisa vários mitos de Yemayá, Oyá-Yansán e Ochún, que foram preservados nas religiões iorubás em Cuba e no Brasil, enfatizando o impacto destas narrativas sagradas na esfera sócio-política e no contexto dos nossos processos de libertação como mulheres negras. Se admitirmos a relevância sociológica e ritual do mito como história fundadora e fonte de legitimação das crenças e práticas colectivas, analisando o que nos dizem os mitos de algumas das divindades mais notáveis do panteão iorubá pode ser útil para teorizar onde, de acordo com as condições actuais, os itinerários que levam à emancipação, autonomia e liberdade das mulheres afro-descendentes nos podem levar.</p>2022-11-16T14:51:52-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14054Conhecimento educacional e conhecimento dos corpos:2022-11-30T15:42:19-03:00Edizon León Castroedzonleon@gmail.com<p>Este artigo busca, em primeira instância, mostrar o político na educação e como dispositivo de poder, onde se implantou a ideologia branco-mestiça. A partir daí, questionar o sistema educacional dos Estados-nação que tem continuidade com suas heranças coloniais e que configuraram a colonialidade do poder, do ser e do saber, e por outro lado, propor algumas propostas históricas de uma outra educação afro-equatoriana, e que ao mesmo tempo se constituem como filosofias e práxis decoloniais, baseadas na memória e na palavra dos idosos, que vêm trabalhando e se instalando no cenário educacional como resposta a uma educação monocultural e hegemônica , que não leva em conta a diversidade e a diferença cultural. Além disso, é feita uma reflexão a partir do corpo racializado no sistema educacional.</p>2022-11-16T14:53:06-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14069Produções de conhecimento oral e afro-atlântico. A decolonialidade do transatlântico afro2022-11-30T15:42:19-03:00Paul Raoul Mvengou Cruzmerinobarcoafrodiasporico@gmail.com<p>Esta contribuição propõe uma reflexão decolonial a partir de produções orais compartilhadas entre sociedades africanas e comunidades afrodescendentes de Abya Yala. É um corpus oral de contos de animais e oralidades rituais que produzem um conjunto de saberes descentralizados que expressam a necessidade de esses grupos simbolizarem e pensarem sua relação como comunidade, sua relação com seu ambiente natural e sobrenatural.</p>2022-11-16T14:54:36-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14070Tal pai, tal filho:2022-12-01T13:27:38-03:00Ernell Villa Aevillaa@uniguajira.edu.coWilmer Villavillaw@hotmail.com<p>Este artigo é resultado de um processo de pesquisa-ação horizontal, que parte da necessidade de significar as vozes dos atores da etnoeducação, que estão imersos em uma experiência fronteiriça que permite posicionar um diálogo entre-pessoas, e que visa mostrar como tem sido o desenvolvimento da etnoeducação afro-colombiana, seus avanços, as contribuições que geraram, os desenvolvimentos da oralidade, do tradicional e do ancestral. Essas narrativas de etnoeducação afro-colombiana entram em diálogo com os pressupostos de sua própria formação e com os saberes subalternizados e invisibilizados. É assim que, a partir da emergência de outras perspectivas, como os novos estudos culturais, a historiografia, a sociolinguística e a interculturalidade, tenta-se lançar um olhar sobre as histórias que têm sido consideradas como subjacentes e produtoras de uma educação contextualizada.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14051Philo-Praxis centrada em Utu:2022-12-01T13:28:49-03:00Cheikh Thiamcthiam@amherst.edu<p> </p> <p>Neste artigo, partimos da premissa de que embora a história do envolvimento pan-africano tenha sido sempre consciente da necessidade de uma postura epistémica baseada na necessidade de se afastar da colonialidade, os estudiosos dos estudos africanos inventaram demasiadas vezes uma ideia de África pensada em termos da sua diferença (ou semelhanças) com a ideia de Europa que, infelizmente, leva a uma concepção do sujeito africano como a versão negra do "eu" sublimado do "homem branco". Com base na tradição descolonial, argumentamos que uma exegese cuidadosa das ontologias, epistemologias e organizações sócio-políticas africanas baseadas em visões de mundo utu-centradas nos oferece a possibilidade de pensar a África e o mundo fora dos limites da dialéctica modernidade/colonialismo. Um tal quadro endógeno e descolonial dá-nos assim a possibilidade de nos envolvermos de forma diferente com a "ideia de África" e permite-nos repensar algumas das questões mais importantes que o nosso mundo enfrenta, nomeadamente, a supremacia branca e a desigualdade ambiental realçada pelo recente clamor na sequência do assassinato de George Floyd e da actual pandemia da COVID 19.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14052Intelectuais afrodiaspóricas e produção de conhecimento na América Latina e Caribe:2022-12-01T13:29:49-03:00Cristian Souza de Salescrissaliessouza@gmail.com<p>Este texto reflete acerca da produção de conhecimento de intelectuais afrodiaspóricas na América Latina e Caribe. Para essa discussão, reúne três vozes contemporâneas: Conceição Evaristo, Mayra Santos-Febres e Yolanda Arroyo Pizarro. Nesse sentido, a par de suas especificidades, o trabalho destaca como essas pensadoras realizam um movimento de resistência/insurgência epistêmica aos modos de pensar/agir instituídos pelos cânones literário e historiográfico. Ao mesmo tempo, ressalta como a criatividade epistemológica de mulheres e escritoras negras brasileiras e porto-riquenhas opera a constituição de novos saberes, motivando outras maneiras de narrar o passado colonial. De tal modo, nessa criação, elas confrontam a colonialidade de poder, do saber e do ser (QUIJANO, 2000; MALDONADO-TORRES, 2016).</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14071Gestão e políticas de ciência:2022-12-01T13:31:07-03:00Helena Cosma da Graça Fonseca Velosohelena.veloso@ucan.edu<p>Existe uma vasta literatura que mostra que o analfabetismo científico aumenta as desigualdades e marginaliza do mercado de trabalho as maiorias que hoje já se encontram excluídas e que a ciência é um factor capaz de contribuir para a melhoria das condições de vida dos indivíduos, porque possibilita a aquisição de conhecimentos, a introjeção de valores, e a busca de soluções para os problemas enfrentados pelas sociedades. Na actualidade, o desenvolvimento científico tornou-se um fator crucial para o bem-estar social a tal ponto que a distinção entre um povo rico e pobre é hoje feita pela capacidade de criar ou não o conhecimento científico. Em grande parte dos países africanos assiste-se a uma inexpressividade no que tange a este importante factor de desenvolvimento que é a ciência, o que significa que encontra-se negligenciada. Neste trabalho sustentaremos, que para a emergência de uma África efectivamente livre, um desenho de Gestão e política para a ciência torna-se um elemento imprescindível na agenda das lutas das nações africanas.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/13601A investigação científica nas instituições do ensino superior em Cabinda:2022-12-01T13:32:12-03:00Joaquim Paka Massangajpakamassanga1@hotmail.comXavier Alfredo da Silva Futixasfuti@yahoo.com.br<p>O presente artigo descreve a relação entre a investigação científica e as instituições de ensino superior do país (Angola), em particular na província de Cabinda. Apresenta reflexões da situação atual nas instituições de ensino superior no concernente a investigação científica e os dilemas da produção, financiamento e divulgação dos resultados das produções cientificas de seus professores e investigadores. Tendo apontado não existirem da parte do Estado políticas devidamente definidas para o apoio a Investigação e a publicação dos resultados, e, como tal, embora exista uma vasta legislação sobre a investigação, denota-se passividade nas políticas públicas do Estado, e, principalmente no quesito infraestruturas que as instituições do ensino superior Cabinda em particular, padecem. Por outro, muitas das produções académicas e investigativas realizadas não são divulgadas por falta de oportunidades e meios para uma ampla divulgação e circulação, por não existirem incentivos (financiamentos) e mecanismos de difusão das investigações. Salienta-se que de forma precária vai se notando esforços individuais de pesquisadores locais que buscam publicar as suas produções para a divulgação.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14072Entre as Antropologias do Brasil e de Angola:2022-12-01T13:35:34-03:00Yérsia Souza de Assisyersiasouza@gmail.com<p>Este texto se concentra em uma parte da minha pesquisa de Doutorado realizada em Angola, na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto. Me atenho as experiências vivenciadas lá, enquanto antropóloga negra brasileira. Muitas foram as questões que emergiram acerca da Antropologia do Brasil que construiu minha formação quando aproximadas a Antropologia produzida em Angola. No jogo relacional entre ser antropóloga brasileira e pesquisar sobre Ciências Sociais em/de Angola, entrelugares foram se apresentando, apontando caminhos e constituindo as contingências da pesquisa. O texto se divide em quatros momentos: saída do Brasil chegada em Angola; em seguida, apresento um pouco do percurso feito na Faculdade de Ciências Sociais e o curso de Antropologia desta Faculdade, e o que isso garantiu, que etnografia foi essa, e como ela se organizou; posteriormente, pontuo como retornei ao Brasil, e finalizo pensando quais possibilidades podem ser pensadas para esse percurso que ainda não findou. Faço uso de material de campo arquivado: rememorações do diário de campo, e algumas descrições sobre os espaços transitados, perguntas lançadas nas interlocuções e na rotina do campo. Nesse itinerário coube pensar as relações entre as projeções educacionais a partir do Brasil em direção à Angola, projeções que conferem ou não pontes de interlocução e diálogos para as Antropologias desses países.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/13911Entrevista con la pensadora, teórica crítica Afrocolombiana Betty Ruth Lozano Lerma2022-12-01T13:40:27-03:00Claudia Mirandamirandaunirio@gmail.com<p>A intelectual-ativista afro-colombiana Betty Ruth Lozano Lerma foi nossa entrevistada no marco de uma virada político-filosófica, no pais de Francia Elena Márquez Mina. Com sua produção acadêmica e uma práxis emancipatória, se converte em uma das feministas negras mais importante, seguindo os passos de Mara Viveros Vigoya. Na Colômbia profunda, onde localizamos problemas tais como a falta de infraestrutura e, o descaso com a população negra, estudos e pesquisas sobre a sociedade que mais apresentou deslocamento interno, de sua população, sobre a resistência de mulheres periféricas, chama nossa atenção. As questões privilegiada na entrevista tem a ver com a Educação Política, com a posição do seu país na Diáspora Africana, as alternativas para a emancipação social dos estratos racializados, com a perspectiva crítica pós-colonial em sua produção e com as agruras da luta antirracista.</p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/14073WALKER, Sheila S. Conhecimento desde dentro: os afro-sul-americanos falam de seus povos e suas histórias / Sheila S. Walker (Org.). Tradução Viviane Conceição Antunes. Rio de Janeiro: Kitabu, 2018.2022-12-01T13:34:42-03:00Viviane Conceição Antunesvivianecantunes.ufrrj@gmail.com<p>Resenha </p>2022-11-16T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##