Subdesenvolvimento e desenvolvimento no contexto da Cepal: o embate entre dependência e interdependência na América Latina
Palavras-chave:
América Latina, Dependência, Subdesenvolvimento
Resumo
O objetivo deste artigo é expor, a partir de uma revisão bibliográfica, o debate econômico sobre as teorias do subdesenvolvimento e da dependência, tendo como referência o pensamento econômico desenvolvido pela Comissão Econômica para a América Latina (Cepal). A partir das concepções da Cepal apresenta as conexões do subdesenvolvimento e da dependência com a formação econômica dos países latino-americanos. Discute o embate envolvendo a dialética da dependência e a interdependência entre os sistemas econômicos. Ratifica a importância da Cepal para o entendimento do processo econômico na América Latina.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
BARBOSA, Wilson do Nascimento. Relembrando a formação da CEPAL. Pesquisa & Debate. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política, [S.l.], v. 15, n. 2(26), out. 2012. ISSN 1806-9029. Disponível em: . Acesso em: 31 jul. 2020.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinquenta anos de pensamento na Cepal – uma resenha. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na Cepal. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 13-68.
CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar,1970.
FRANK, André Gunder. Acumulação dependente e subdesenvolvimento: repensando a teoria da dependência. São Paulo: Brasiliense, 1980.
FRANK, André Gunder. Reflexões sobre a crise econômica mundial. Zahar editores, 1983.
FURTADO, Celso. Entre inconformismo e reformismo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 4, n. 8, p. 166-187, abr. 1990. Disponível em:
. Acesso: 31 jul. 2020.
FURTADO, Celso. Em busca de novo modelo. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GURRIERI, Adolfo. La economia politica de Raúl Prebisch. E/CEPAL/IN. 16. 1981. Disponível em:. Acesso em: 5 jan. 2021.
KANNEBLEY JÚNIOR, Sérgio; GREMAUD, Amaury Patrick; RENNÓ, Ricardo de Almeida. A tendência secular dos termos de troca brasileiros revisitada: 1850 - 2000. In: Anais.. Niterói: ANPEC, 2001.
MACHADO, Luiz Toledo. A teoria da dependência na América Latina. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, n. 35, p. 199-215, abr. 1999. Disponível em:
. Acesso: 31 jul. 2020.
MARÇAL, Emerson Fernandes. Há Realmente uma Tendência a Deterioração dos Termos de Troca? Uma Análise dos Dados Brasileiros. EconomiA, Brasília (DF), v. 7, n. 2, p. 307-329, mai.-ago. 2006.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 3, p. 325-356, dez. 2017.
PREBISCH, Raúl. O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais problemas. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, p. 47-111, 1949.
SERRA, José; CARDOSO, Fernando Henrique. As desventuras da dialética da dependência. Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 23, p. 34-80, 1978.
SUNKEL, Osvaldo; PAZ, Pedro. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Difel, 1976.
VIEIRA, Rosa Maria; CARVALHO, Carlos Eduardo. Dossiê: desenvolvimentismo e pensamento estruturalista. Pesquisa & Debate, São Paulo, v. 15, n. 2(26), p. 5-12, 2004.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinquenta anos de pensamento na Cepal – uma resenha. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (Org.). Cinquenta anos de pensamento na Cepal. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 13-68.
CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar,1970.
FRANK, André Gunder. Acumulação dependente e subdesenvolvimento: repensando a teoria da dependência. São Paulo: Brasiliense, 1980.
FRANK, André Gunder. Reflexões sobre a crise econômica mundial. Zahar editores, 1983.
FURTADO, Celso. Entre inconformismo e reformismo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 4, n. 8, p. 166-187, abr. 1990. Disponível em:
FURTADO, Celso. Em busca de novo modelo. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GURRIERI, Adolfo. La economia politica de Raúl Prebisch. E/CEPAL/IN. 16. 1981. Disponível em:
KANNEBLEY JÚNIOR, Sérgio; GREMAUD, Amaury Patrick; RENNÓ, Ricardo de Almeida. A tendência secular dos termos de troca brasileiros revisitada: 1850 - 2000. In: Anais.. Niterói: ANPEC, 2001.
MACHADO, Luiz Toledo. A teoria da dependência na América Latina. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, n. 35, p. 199-215, abr. 1999. Disponível em:
MARÇAL, Emerson Fernandes. Há Realmente uma Tendência a Deterioração dos Termos de Troca? Uma Análise dos Dados Brasileiros. EconomiA, Brasília (DF), v. 7, n. 2, p. 307-329, mai.-ago. 2006.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 3, p. 325-356, dez. 2017.
PREBISCH, Raúl. O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais problemas. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, p. 47-111, 1949.
SERRA, José; CARDOSO, Fernando Henrique. As desventuras da dialética da dependência. Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 23, p. 34-80, 1978.
SUNKEL, Osvaldo; PAZ, Pedro. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Difel, 1976.
VIEIRA, Rosa Maria; CARVALHO, Carlos Eduardo. Dossiê: desenvolvimentismo e pensamento estruturalista. Pesquisa & Debate, São Paulo, v. 15, n. 2(26), p. 5-12, 2004.
Publicado
2021-08-24
Como Citar
Rostoldo, J. (2021). Subdesenvolvimento e desenvolvimento no contexto da Cepal: o embate entre dependência e interdependência na América Latina. Revista História: Debates E Tendências, 21(3), 280 - 297. https://doi.org/10.5335/hdtv.21n.3.12204
Seção
Artigos Livres
Copyright (c) 2021 Revista História: Debates e Tendências

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Todos os artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).