O Príncipe de Maquiavel como fonte histórica
Palavras-chave:
O Príncipe, Maquiavel, Política, Fonte Histórica, Lugar de Produção
Resumo
O artigo busca discutir o livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, analisando seus potenciais para tratamento historiográfico, Neste sentido, parte-se de um empenho de compreensão do lugar de produção da fonte O Príncipe – discutindo os aspectos sociais, culturais e identitários que envolvem seu autor, as circunstâncias de sua produção, a sociedade e mundo político no interior dos quais surge essa obra de realismo político. A Intertextualidade, considerada fundamental para a compreensão de O Príncipe como fonte histórica, expressa-se na contraposição desta obra ao circuito de textos conhecidos como ‘espelhos de príncipes’. Na metade final do artigo, evocamos diversos problemas historiográficos que podem ser aplicados ao Príncipe para a sua inserção em uma perspectiva de História-Problema.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ANGLO, Sydney. (2005). Machiavelli: the first century: studies in enthusiasm, hostility and irrelevance. Oxford: Oxford University Press.
ASPREY, Robert B. (1986). Frederick the Great: The Magnificent Enigma. New York: History Book Club.
BARON, Hans. (1961). Machiavelli: The Republican Citizen and the Author of 'the Prince'. The English Historical Review, vol. 76, n° 299, p.217-253.
BIGNOTTO, Newton. (1991). Maquiavel Republicano. São Paulo: Loyola.
BLOCH, Marc. (1982). A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70 [original: 1939].
BONAPARTE, Napoleão e MAQUIAVEL, Nicolau. (2000). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte. Curitiba: Hemus [originais das notas de Napoleão: 1796, 1802, 1804 e 1814].
BRUCIOLI, Antonio. (1526). Dialogi de Antonio Brucioli. Veneza: Gregorio di Gregori.
CERTEAU, Michel De. (2011). “A Operação Historiográfica” In A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária. p.45-111 [original: 1974].
COLLARES, M. A. (2010). Visões historiográficas sobre a obra de Tito Lívio. São Paulo: Editora UNESP.
DIDEROT, Denis. (2015). “Maquiavelismo” In: Enciclopédia – ou dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios, vol.4 - Política.Tomo n° 9, São Paulo: Editora UNESP, p.230-232. [original: 1751].
DIDEROT, Denis, (2006). Verbetes Políticos da Enciclopédia. São Paulo: Discurso Editorial / UNESP [originais: 1751-1772].
ELIAS, Norbert. (1990). O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor [original: 1939].
FERNÁNDEZ ALBADALEJO, Pablo. (1984). La transición política y la instauración del absolutismo. Zona Abierta, n° 30, p. 63-75.
FIRPO, Luigi. (1970), Le origini dell’anti-machiavellismo. Il Pensiero Politico, vol.2, n°3, p.337-367.
FREDERIC II. (2012). L'Anti-Machiavel: ou Essai de critique sur le Prince de Machiavel [avec toute les corrections de Voltaire]. Paris: Hachette [original: 1741].
GRAMSCI, Antonio (1988). Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira [original: 1949].
GUICCIARDINI, Francesco. (1983). Opere. Turim: Einaudi [original: 1528].
HESPANHA, António M. (1994). Às vésperas do Leviathan. Instituições e poder político. Portugal, séc. XVII. Coimbra: Almedina [original: 1989].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2007-a). História de Florença. São Paulo: Martins Fontes [original: 1520-1525].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2007-b). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte e Cristina da Suécia. São Paulo: Jardim dos Livros [original: 1513].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2000). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte. Curitiba: Hemus [original: 1513; 1816].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1989). O Príncipe: e dez cartas. Brasília: Editora Universidade de Brasília [original: 1513].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1987). A Arte da Guerra (e outros ensaios). Brasília: Editora UNB [original: 1519-1520].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1982). Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Brasília: Ed. UNB [original: 1513-1521].
MUSSOLINI, Benito. (1934). “Preludio al Maquiavelli” In: Scriti I discorsi di Benito Mussolini. Milano: Ulrico Hoepli [original: 1924].
PROCACCI, Giuliano. (1965). Studi sulla fortuna del Machiavelli. Roma, Istituto Teorico Italiano.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. (1999). Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Nova Cultural [original: 1754].
ROUSSEAU, Jean-Jacques. (1988). O Contrato Social e outros escritos. São Paulo: Cultrix [original: 1762].
SKINNER, Quentin. (1988). Maquiavel. São Paulo: Editora Brasiliense [original: 1981].
STRAYER, Joseph R. (1986). As Origens Medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradiva, s/d [original: 1961].
SUN TZU. (2012). A Arte da Guerra. São Paulo: Martins Fontes [sec.VI a.C].
TITO LÍVIO. (2008). História de Roma – Desde a fundação da Cidade. Belo Horizonte: Crisálida [original: 27-25 a.C].
ASPREY, Robert B. (1986). Frederick the Great: The Magnificent Enigma. New York: History Book Club.
BARON, Hans. (1961). Machiavelli: The Republican Citizen and the Author of 'the Prince'. The English Historical Review, vol. 76, n° 299, p.217-253.
BIGNOTTO, Newton. (1991). Maquiavel Republicano. São Paulo: Loyola.
BLOCH, Marc. (1982). A Sociedade Feudal. Lisboa: Edições 70 [original: 1939].
BONAPARTE, Napoleão e MAQUIAVEL, Nicolau. (2000). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte. Curitiba: Hemus [originais das notas de Napoleão: 1796, 1802, 1804 e 1814].
BRUCIOLI, Antonio. (1526). Dialogi de Antonio Brucioli. Veneza: Gregorio di Gregori.
CERTEAU, Michel De. (2011). “A Operação Historiográfica” In A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária. p.45-111 [original: 1974].
COLLARES, M. A. (2010). Visões historiográficas sobre a obra de Tito Lívio. São Paulo: Editora UNESP.
DIDEROT, Denis. (2015). “Maquiavelismo” In: Enciclopédia – ou dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios, vol.4 - Política.Tomo n° 9, São Paulo: Editora UNESP, p.230-232. [original: 1751].
DIDEROT, Denis, (2006). Verbetes Políticos da Enciclopédia. São Paulo: Discurso Editorial / UNESP [originais: 1751-1772].
ELIAS, Norbert. (1990). O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor [original: 1939].
FERNÁNDEZ ALBADALEJO, Pablo. (1984). La transición política y la instauración del absolutismo. Zona Abierta, n° 30, p. 63-75.
FIRPO, Luigi. (1970), Le origini dell’anti-machiavellismo. Il Pensiero Politico, vol.2, n°3, p.337-367.
FREDERIC II. (2012). L'Anti-Machiavel: ou Essai de critique sur le Prince de Machiavel [avec toute les corrections de Voltaire]. Paris: Hachette [original: 1741].
GRAMSCI, Antonio (1988). Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira [original: 1949].
GUICCIARDINI, Francesco. (1983). Opere. Turim: Einaudi [original: 1528].
HESPANHA, António M. (1994). Às vésperas do Leviathan. Instituições e poder político. Portugal, séc. XVII. Coimbra: Almedina [original: 1989].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2007-a). História de Florença. São Paulo: Martins Fontes [original: 1520-1525].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2007-b). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte e Cristina da Suécia. São Paulo: Jardim dos Livros [original: 1513].
MAQUIAVEL, Nicolau. (2000). O Príncipe – comentários de Napoleão Bonaparte. Curitiba: Hemus [original: 1513; 1816].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1989). O Príncipe: e dez cartas. Brasília: Editora Universidade de Brasília [original: 1513].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1987). A Arte da Guerra (e outros ensaios). Brasília: Editora UNB [original: 1519-1520].
MAQUIAVEL, Nicolau. (1982). Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Brasília: Ed. UNB [original: 1513-1521].
MUSSOLINI, Benito. (1934). “Preludio al Maquiavelli” In: Scriti I discorsi di Benito Mussolini. Milano: Ulrico Hoepli [original: 1924].
PROCACCI, Giuliano. (1965). Studi sulla fortuna del Machiavelli. Roma, Istituto Teorico Italiano.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. (1999). Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Nova Cultural [original: 1754].
ROUSSEAU, Jean-Jacques. (1988). O Contrato Social e outros escritos. São Paulo: Cultrix [original: 1762].
SKINNER, Quentin. (1988). Maquiavel. São Paulo: Editora Brasiliense [original: 1981].
STRAYER, Joseph R. (1986). As Origens Medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradiva, s/d [original: 1961].
SUN TZU. (2012). A Arte da Guerra. São Paulo: Martins Fontes [sec.VI a.C].
TITO LÍVIO. (2008). História de Roma – Desde a fundação da Cidade. Belo Horizonte: Crisálida [original: 27-25 a.C].
Publicado
2020-09-22
Como Citar
Costa D’Assunção Barros, J. (2020). O Príncipe de Maquiavel como fonte histórica. Revista História: Debates E Tendências, 20(3), 229-261. https://doi.org/10.5335/hdtv.20n.3.11660
Seção
Artigos Livres
Copyright (c) 2020 Revista História: Debates e Tendências

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Todos os artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).