EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA ERA DA PÓS-VERDADE: A FRAGILIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS BIOLÓGICOS

Antonio Augusto Morais Feitosa; Francisca Valkiria Gomes de Medeiros; Cícero Antonio Maia Cavalcante

doi:10.5335/rbecm.v5i1.11733

Antonio Augusto Morais Feitosa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Jaguaribe https://orcid.org/0000-0002-9471-9221
Francisca Valkiria Gomes de Medeiros Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC-CE) https://orcid.org/0000-0003-0530-2748
Cícero Antonio Maia Cavalcante Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Caucaia http://orcid.org/0000-0003-4621-9094

DOI: https://doi.org/10.5335/rbecm.v5i1.11733

Palavras-chave: Pós-verdade, Anticiência, Ensino de Biologia, Educação Científica

Resumo

O fenômeno da pós-verdade intensificou a tentativa de desqualificação da Ciência como produtora de conhecimento. Apoiados na superficialidade dos argumentos e divulgação de notícias falsas, grupos negacionistas têm disseminado seus conteúdos e colocado em risco a vida das pessoas. Diante disso, este artigo que se caracteriza como uma revisão de literatura do tipo narrativa, tem como objetivo discutir a fragilização dos conhecimentos biológicos no atual contexto de pós-verdade, e como o Letramento Biológico pode colaborar para a superação desses tempos. O trabalho está dividido em duas seções: a primeira analisa o fenômeno da pós-verdade e sua relação com os grupos anticiência, enquanto a segunda discute o conhecimento biológico e o Letramento Científico na era da pós-verdade. Com base nessas reflexões, entendemos que a popularização dos conhecimentos produzidos pela Ciência, bem como a compreensão de sua natureza e métodos, são fundamentais para ajudar a conter o avanço desses movimentos negacionistas.

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Biografia do Autor

Antonio Augusto Morais Feitosa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Jaguaribe

Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas (2017) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - Campus Jaguaribe. Foi bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (2014 - 2017), onde desenvolveu projetos voltados para o aperfeiçoamento do Ensino de Biologia. Atualmente, está inserido como membro do grupo de pesquisa Educação e Saúde na referida instituição. Apresenta experiencia de atuação em ensino, pesquisa e extensão nos seguintes temas: Ensino de Biologia, Pré-ENEM, Educação Inclusiva, Iniciação Científica, Educação e Saúde.

Francisca Valkiria Gomes de Medeiros, Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC-CE)

Mestre em Educação e Ensino pelo Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino – MAIE - pertencente à Universidade Estadual do Ceará – UECE, Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE -, campus Jaguaribe (2016). Professora de Biologia pertencente à Rede de Ensino Médio da Secretaria de Educação do Ceará – SEDUC-CE. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículo do Ensino Médio e Ensino de Biologia.

Cícero Antonio Maia Cavalcante, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Caucaia

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (2000) e Licenciatura em Biologia pela Universidade Estadual do Ceará (2004). Atualmente é professor do Instituto Federal do Ceará - Campus Caucaia, coordenando o curso de especialização no Ensino de Ciências da Natureza. Possui especialização em Saúde Pública (UECE) e no Ensino de Biologia (FFB), Mestrado no Ensino de Ciências e Matemática (UFC) e Doutorado em Biotecnologia (RENORBIO), atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Biologia e Lectinas Vegetais.